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quarta-feira, 25 de julho de 2012

Quais as prováveis causas da dependência alcoólica ?

                        A causa pode ser psicológica e involuntária. Em meu artigo (em meu blog), chamado "Psicoemocional - Nossa batalha interior", retrata bem essa questão. O ser humano não nasceu pra viver sozinho; o ser humano é um ser social, precisa estar com outras pessoas. Ele é também um ser carente (característica essa colocada em, nós por Deus, para nos manter próximo dÊle, mas a idéia não vingou, porque o ser humano pensa que pode ser socialmente independente. 
 Pois bem, a carência existe e precisa ser compensada, sendo que esta compensação está proporcionalmente ligada à forma de vida de cada pessoa, seu temperamento, comportamento, relacionamentos, locais e pessoas que freqüenta e convive, respectivamente. Todas essas informações estão contidas na mente e sendo constantemente processadas e o resultado dessa média aritmética é devolvido à consciência sempre em momentos em que decisões são tomadas, das mais simples às mais complexas.
A freqüência com que o álcool fará parte do universo desta pessoa, como ingrediente "cativo" em tudo que a mente processa e, somado à outras características que são peculiares de cada pessoa, este hábito de beber poderá ser involuntariamente constante, ao mesmo tempo que a pessoa venha a considerar como sendo hábito normal de final de semana.
Sem perceber, a freqüência do hábito vai se estreitando em vezes por semana, até tornar-se diário, que é quando se desencadeia a dependência.  Atitudes repetitivas tendem a ser padrão de comportamento no senso de recompensa, formado pela média aritmética do comportamento habitual, ou seja, no começo, foi com a turma, depois, com poucos amigos, depois finalmente...sozinho e todo dia.
A manifestação neurológica, de fato, não tenho conhecimento, porém, acredito que em decorrência da constância de certos hábitos, algo com certeza irá propiciar ou concorrer para o desenvolvimento da doença, isto é, da dependência.  Da mesma forma que hábitos que não se constituem em rotina, o risco de incorrer numa dependência é praticamente zero, com exceção apenas da cocaína e do crack, onde uma pequena porção ou pedra causa dependência imediata.
Esse argumento, relativo ao alcoolismo, não é válido para dependentes de drogas em geral, visto que, para tornar-se dependente químico, não é necessário haver constância de hábitos de consumo, onde uma pequena experimentação já pode levá-lo à desenvolver dependência, dependendo, além da droga, do aspecto psicoemocional de cada usuário.

Baixa auto-estima, insegurança ou instabilidade emocional (casual ou prolongada), podem levar uma pessoa a desenvolver hábitos contínuos com tabagismo e/ou com o álcool, podendo finalmente levá-lo à dependência, se o hábito não cessar.

                                                                                   Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !
Somos...pelo o que somos.

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