Projeto VIVA +

terça-feira, 29 de dezembro de 2015

sábado, 12 de dezembro de 2015

PIRÂMIDE DE MASLOW !


ESTAMOS PERSEGUINDO SONHOS OU PESADÊLOS ?


Olá, vi no facebook uma apresentação sobre esta pirâmide e vi nela uma oportunidade de expôr umas reflexões, sobre qual valor e grau atribuímos à cada uma dessas cinco fases, cuja qual poderemos comprometer as demais.

Na base desta pirâmide temos nossas necessidades básicas, praticamente diárias (como comer, vestir-se, dormir, fazer sexo, etc) e sobre as quais desprendemos demasiado interesse em sua busca e consumo.  Também na base desta pirâmide estão nossas concepções à cerca do valor que atribuímos à essa busca.  Conseguir o pão de cada dia já deixou de ser obrigação para uns, prazer para outros e obsessão para muitos (ou para a grande maioria).  

No segundo estágio estão nossas necessidades de segurança, para darmos seqüência em nossa busca por nossas necessidades básicas.  Mas de que segurança estamos falando ? Esta pirâmide tem aplicabilidade individual (não coletiva), o que me leva à pensar no significado de segurança que eu preciso.  O que realmente preciso proteger pra sentir-me seguro ? (...)

No terceiro estágio, nossa necessidade de pertencimento à um grupo.  O Ser humano é um ser orgulhoso pra admitir que é carente. Orgulho que não se aplica aos filhos.  Que não se aplica às crianças que vivem nas ruas.  Que não se aplicam aos nossos jovens, fechados em grupos que escolhem para partilhar sua vida e seus problemas e consolarem entre si, ao se verem dispersos do grupo que deveriam estar (não apenas partilhando), mas compartilhando, que é da sua família.  Estamos dando aos filhos (não um direito) mas um caminho alternativo e perigoso pra eles, ao invés de primarmos para sermos a primeira escolha, o melhor grupo que eles podem ter.

No quarto estágio está a necessidade de auto estima, um estágio perigoso, se considerarmos o nível de satisfação (ou insatisfação) dos jovens, pra não falar desinteresse, pra não dizer desmotivados, sem perspectivas de futuro ou de expectativas do amanhã.  Do que será composto a auto estima desses jovens ? Com base em que eles estruturarão e decidirão suas vidas ? Por que uma vês constituído, muito difícil será mudar esse "paradigma", depois que assumirem a concepção solitária de quase abandono, por causa do prazer ou da obsessão dos pais, na busca pelo "pão de cada dia".

O último estágio, no topo da pirâmide, é a consolidação da auto estima, a conquista (Com orgulho ou arrependimento ? Alegria ou Remorso ?), resposta que irá depender dos pensamentos gerados no percurso de todo esse trajeto, da base ao topo da pirâmide.  Já disse em alguns artigos meus, que somos o resultado aritmético que mais predominou na nossa vida durante certo tempo, como experiências, sensações, frustrações, sucessos e fracassos.

Em cada estágio dessa pirâmide desenvolvemos conceitos, julgamentos, concepções e atitudes (preventivas, ofensivas ou invasivas), para obter o que tanto desejamos ou precisamos, variando entre as pessoas apenas a forma de como obtemos, tendo como pano de fundo a educação que (mau ou bem) recebemos e se, esta mesma educação condiz e se adapta com a realidade atual, porque do contrário, pioramos o que já está ruim, criando uma série de vácuo na cabeça dos jovens e adolescentes, os quais serão preenchidos sabe-se lá por quem e de que forma.

Nos orgulhamos da educação que recebemos no passado (achando que os filhos tem obrigação de copiar) porque na nossa época (à 20 ou 30 anos atrás), educar era mais fácil, porque não havia tanta concorrência com nossa educação que recebíamos, como perda da referência de nossas instituições, política, judiciária, religiosa e até familiar; proliferação de equipamentos eletrônicos que encantam pais e filhos, redes sociais, internet, liberdade não vigiada, pais patrocinando caprichos dos filhos, esqueci de alguma coisa ?

  Hoje os filhos escondem tudo dos pais, porque os pais não conseguem passar confiança nem segurança, apenas se orgulham de pagar tudo e dar tudo que pode, cada vez mais empurrando o "barco" deles para mais longe e eles se deixando levar pelas correntezas, cuja algumas já sabemos onde vai dar. 

Reveja esta pirâmide e veja onde está errando (ou errou).

Sempre há tempo para se consertar as coisas, dependendo apenas de
EMPENHO e MOTIVAÇÃO.
   
Advinha à quem compete uma coisa e outra !


  ProfAmadeu Epifânio - Pesquisador-Idealizador                                  

domingo, 6 de dezembro de 2015

DEPRESSÃO DIAGNOSTICADA


Constituição, Curso e Proposta Terapeutica.



A depressão (não sendo comorbidade) tem cunho psicológico e, ao contrário da maioria dos demais transtornos, a razão de origem da depressão não é infantil.  Existe um caminho à ser trilhado até que se chega à depressão, no âmbito patológico, não sendo, portanto, criada da noite pro dia (independentemente das circunstância, natureza ou razão aparente).   De um evento ocorrido (traumático, acidental ou de natureza prolongada), existe um período, um processo de etapas que vai de uma simples tristeza ou chateação, até a depressão propriamente dita (à que requer tratamento psiquiátrico).  Esse período tem uma carência que vai de 5 a 7 anos, para se consolidar a depressão. 

Durante esse período a pessoa passa por inúmeras experiências, relacionados ao seu ambiente, de terceiros, de pessoas próximas (amigos, colegas de trabalho e parentes que não moram junto, fora os próprios familiares). Devemos lembrar que existe ainda o paradigma do tabu, de que depressão, para muitos, ainda é um caso de frescura, merecendo toda sorte de julgamentos e de preconceitos, advindos de em expert em depressão (como os existe milhões de técnicos de futebol).

Outro fator não relevado por muitos, são os de natureza inconsciente, cuja influência é determinante no processo de baixa auto estima, por não conseguir suportar o que não consegue entender, por ter sua influência "invisível" (fato que leva muitos familiares à suspeitar que seu ente esteja "variando".

Infelizmente são mais os fatores que corroboram para o quadro depressivo, do que momentos que evitaria tal destino. O tempo que eu atribuí (de 5 a 7 anos), dá-se em razão de que um paciente precisa adquirir hábitos negativos (conceitos e concepções negativas), para que sua constância se converta num hábito compulsivo e destrutivo à si próprio, cujos pensamentos de natureza retrógrado, acabe finalmente levando-o ao quadro depressivo.

Para que esses pensamentos adquiram uma constância, também não há de ser tão repentino, pois como afirmei, é preciso que os fatores ambientais se estabilizam, não havendo mais nenhuma forma de provocação, tanto ambiental quanto familiar, para que o paciente comece a estruturar em si a idéia negativa de irreversibilidade do conceito criado (e não aceito).

Depois que o paciente entra neste estágio, muito difícil revertê-lo, até porque foram os próprios familiares os propulsores que o levaram ao quadro. Vale lembrar que pessoas patológicamente depressivas, tornam-se demasiadamente criteriosas (quando não repulsivas) no que desejam ouvir, não importa de quem seja (já sabendo que o mais virão serão críticas e conselhos vagos). Isso se dá em razão do paciente estar quase que 100% sob influência do seu emocional inconsciente, se portando involuntariamente como uma criança pequena.

A melhor terapia para o depressivo (diagnosticado) como tal, é a abordagem feita de dentro pra fora, intervindo diretamente sobre o inconsciente, sem fazer nenhum tipo de cobrança de reação ou de resposta. A motivação deve resgatar, no paciente depressivo, valores, habilidades, sonhos, projetos, desejos, conquistas, relações positivas e intensas, viagens, enfim.

Fazer relembrar apenas uma coisa de cada vês e não esperar resposta. Deixar a informação e retirar-se com respeito e carinho.

Frases do tipo: "Fulano, ano passado você organizou aquele evento como ninguém. Ninguém mais sabe dar o capricho que só você dá. Está todo mundo esperando que nos ajude de novo".

Da mesma forma, outras tentativas podem ser feitas, utilizando outras motivações, como já citadas. É preciso que a mente, o inconsciente, tenha tempo hábil para processar essa informação, resgatar este tal evento dos seus registros e trazê-lo à lembrança, para "lubrificar o ego".  Outra preocupação importante: Essas abordagens, jamais devem ser feitas por pessoas que por ventura o depressivo já não gostasse, pois que a demagogia é algo que dói em qualquer um.   É preciso que seja alguém que ele (ou ela) goste e/ou confie ou mesmo (em última hipótese) um estranho, mas que saiba proceder a abordagem da forma correta, atribuindo-lhe o devido valor.

Enquanto isso não ocorre, NADA DE JULGAMENTOS OU DE CONSELHOS FÚTEIS E APENAS PRESENÇA DE PESSOAS (NÃO MUITAS AO MESMO TEMPO) QUERIDAS, COMO NETOS, AFILHADOS, ETC.

Depressão é coisa séria (tanto quanto ideação suicida) e deve ser tratado com seriedade e respeito. A própria mente do depressivo quer ajudar o próprio corpo, mas precisa de subsídios válidos.



                                 ProfAmadeu Epifânio
                             Idealizador - Pesquisador 

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

UMA ATITUDE ESQUECIDA !!!

PENSAR ?









Eis um gesto que o ser humano já não exercita.
O ser humano já não escolhe. Age.
O ser humano já não pensa.  Decide.
Já não foca mais no futuro.  Simplesmente deseja.
Quase já não pede gentilmente. Ordena, manda.
Esta ação, de pensar, tornou-se histórica, um passado.
A ausência de uma atitude tão simples e singela,
tem levado o ser humano à fazer guerras de toda sorte,
por razões cada vês mais fúteis.
Por não pensar, acaba sendo estúpido, consigo mesmo
e com as pessoas que também ama,
Como filhos, marido, esposa, namorados e amigos.
Por deixar de pensar, deixou de ser solidário e solícito.
Pensar, sustenta a razão no pilar dos justos.
No momento que deixamos de pensar,
Tudo desmorona e a reconstrução é lenta,
porque é difícil reconstruir o que a estupidez fez cair.
Penso, logo existo, profetizava René Descartes,
Porque o dia que deixarmos de vez, de pensar,
(Antes de qualquer decisão)
Nem mesmo a história nos preservará.
Porque ela só guarda relíquias.


              ProfAmadeu Epifânio

            Idealizador - Pesquisador