ALUNOS
DESINTERESSADOS – Porque acontece ?
Já não é de hoje a luta de professores
(quando não da direção da escola) para manter o interesse dos alunos nas
aulas. O pior é que são em maioria,
tornando o desafio ainda mais difícil, com o agravante de não ter, sempre, a
colaboração dos pais.
O que fazer então para tentar ensinar
quem não está interessado em aprender ?
Estamos falando de jovens (crianças
adultas), com idade entre 12 à 16/17 anos.
Uma fase crítica em que as escolas pouco podem fazer, à não ser
intervir, solicitando aos pais que conversem com os filhos e restabeleça com
eles o grau de confiança mútua, uma vês que, se os filhos estão com
dificuldades na escola e nos estudos (salvo problemas que demandam a
necessidade de acompanhamento médico ou psicológico), via de regra é por alguma
forma de instabilidade emocional no lar, que gera insegurança, suficiente para distraí-los
de um foco com igual relevância, como é o caso da escola e os estudos.
É preciso que tenham gosto ou prazer de
ir à escola, o que, do contrário, já serviria de termômetro para os pais saber
que algo está errado com os filhos. Muitas
são as variáveis, de causas que podem estar dentro ou fora de casa, como os
casos provenientes de bullying, rejeição, discriminação ou preconceito por
parte dos demais colegas.
Harmonia familiar, que gera prazer de
estar com os pais, é um ótimo remédio para manter vivo a motivação de estudar,
pois se está feliz é porque tudo está à contendo. O contrário é que é perigoso, pois eles podem
tanto perder o estímulo de estudar como também a confiança nos pais e, ganhar de novo a confiança dos filhos é uma tarefa
árdua, de muita persistência e determinação.
Quando existe um grupo em sala de aula,
em plena conversa, geralmente é sempre um que conduz e os outros vão
atrás. É aconselhável manter este grupo
disperso, reconhecer o “líder” e chamá-lo para uma conversa (e não para um
sermão) e identificar as causas do desinteresse dele pela aula. O professor (ou professora) deve estar preparado
para ouvir (se for o caso) que a sua aula é “chata” e só depois questionar o
porque.
“Ninguém
faz nada se não em razão de algo que o motive”. Desinteresse de aluno não é gratuito. Só investigando os motivos se chega à causa
e, quando necessário, chama-se os pais para alertá-los de um quadro ainda pior
(como o risco do acesso às drogas, prática de bullying, entre outros). Há ainda os casos de brigas corporais e
rivalidades entre alunos (mecanismos de defesa que já descamba para instinto
de sobrevivência), o que os deixa ainda mais sensíveis e agressivos, pois
já perderam a perspectiva de verem suas vidas melhorar, então... estudar pra
quê ? Não conseguem ver nos estudos a
melhor alternativa para melhorarem de vida.
Alguém precisa lembrá-los, redirecioná-los e trazê-los de volta.
Na teoria do liquidificador, esses
alunos não têm muito para acrescentar e tornar o sabor da sua vida menos amarga. Vale, nessas horas, um profissional terapeuta
dentro dessas escolas, intermediando conflitos e despertando neles, novos
focos, interesses e perspectivas (já que neles os valores familiares se
encontram praticamente falidos). Pode
não ser tarefa fácil, mas se nunca começar, é um problema que só terá início,
sem nenhuma chance de se ter um fim.
Tudo que eles (e os jovens em geral)
querem, é serem ouvidos e valorizados, a hora que alguém se predispuser à
fazê-lo, já se terá dado um grande passo para a solução.
Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar – Somos pelo o que
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