A forma de vermos é que faz toda diferença.
(Prezados, mudei o título para elevar à atratividade ao texto - que não sofreu alterações). A proposta se mantém. Obrigado.
(Prezados, mudei o título para elevar à atratividade ao texto - que não sofreu alterações). A proposta se mantém. Obrigado.
Durante 20 longos anos de pesquisas sobre processo de tomada de
decisão do ser humano, levando em conta influências pregressas de diversos
fatores, entre eles os traumas (em seus graus mais variados - que não são
poucos), pude observar a diversidade de reações, de mais de uma pessoa, sobre
um mesmo tipo de problema, dor ou sofrimento.
Quando criei o blog “DEONDEPAREI”, não se destinou apenas à
exibir artigos mas, divulgar o que minhas pesquisas me mostravam, cuja qual me
valiam de referência, para fundamentilzar resultados futuros. A proposta
deste trabalho, que chamei de Projeto
VIVA+ (no sentido ambíguo da palavra), se projetou em: “Explorar o processo de tomada de decisão
do ser humano, diante das situações mais complexas em que é submetido, em toda
faixa etária (e gênero), sob condição psicológica normal, ou não”.
Parece uma proposta audaciosa, contudo, ela se assemelha ao fato
de não termos condições, por exemplo, de observar (por dentro), uma mansão,
olhando apenas pelo buraco da fechadura.
É necessário que observemos por todas as frestas existentes, para que
possamos ter a noção mais aproximada possível, de todo seu “interior”. Esta
mansão, é a nossa mente.
Pois bem, diante disso, me foi permitido conhecer a mente, sob
diversos pontos de vistas, em suas
idades, sexo, desejos, impulsos, reações diversas, etc. Foi observado também que, todos nós vivemos
para alimentar e proteger nossos medos. Por muitas vezes não conhecer sua
origem, preferimos proteger, ao enfrentá-lo.
Da mesma forma, acontece com eventos que nos traumatizaram ou nos
machucaram emocionalmente, isto é, que também não o conhecemos, porque não
lembramos, porque éramos apenas, uma criança de até 3 (três) anos de idade ou
(daí pra menos), como um feto de 5 (cinco) meses, já totalmente formado.
Isto, por si só, já dificulta entender o que temos e passamos (de
maneira insistente), nos causando medo e apreensão, por não conhecer (até a
leitura desse texto), sua procedência.
Em razão disso, buscamos desesperadamente uma explicação ou, concluímos
o que seja mais conveniente, para o nosso entendimento.
Estamos conhecendo a dinâmica da mecânica do raciocínio da mente,
em torno dos nossos “mistérios” (do passado), que nos assombra e nos obriga à
autodefesa porém, de forma defensiva, reativa, dificultando avançar em nossos sonhos
e projetos.
Com relação às comorbidades (que acreditamos existir), elas
ocorrem em razão de nossa autodefesa (mecanismo de defesa), que nos impede “supostamente”
de sofrer, muito embora algumas vezes, o tiro parece sair pela culatra (não por
ser algo impossível de lidar), mas por considerarmos difícil de enfrentar, por
ser algo, para nós, de natureza (aparentemente) invisível.
Vou citar um exemplo exemplo do que seria comorbidade, que
preferimos utilizar as denominações de, sintomas decorrentes e consequente, de
uma mesmo transtorno. Se não vejamos:
Síndrome de Pânico:
Sintomas decorrentes:
Medos generalizados, pressentimentos, reações
clínicas
decorrentes
(como arritmias cardíacas, sudoreses, etc.)
Sintomas Consequentes
Específicos:
Entrar em elevador ou com várias pessoas.
Ir à festas, também com muitas pessoas, etc.
Os sintomas decorrentes influenciam em nossos hábitos diários.
Já os consequentes afetam a personalidade, enraizando certos hábitos, sendo
mais difícil enfrentá-los. No caso
acima, poderíamos usar como comorbidade, a ansiedade e depressão. Vejam, ansiedade seria não saber quando viria
uma próxima crise, causando os efeitos clínicos decorrentes.
Síndrome
de Pânico mesmo, não avisa,
porque o evento que o gerou, provavelmente ocorreu de forma súbita, como um
susto por exemplo. Podemos evitá-lo,
primeiro, entendendo que sintomas existem, para nos fazer lembrar o que houve,
para que possam ser extintos. Segundo:
Pode tentar levar a vida, tentando desprezar ou ignorar os sintomas, buscando
auxílio (se necessário) em terapia cognitiva comportamental. Terceiro, buscando compreender os sintomas,
analisando tudo que está acontecendo à volta ou presente, quando ele surje.
Desta forma poderemos prever seu surgimento, dependendo onde estivermos ou o
que estamos fazendo.
A idéia não é esconder-se dos sintomas, mas acabar com esse
pique esconde, mostrando que já não se importa com sua presença. O mesmo princípio de sintomas decorrentes e consequentes se aplica à todos os transtornos (sem excessão). Para tanto, faz-se necessário anotar sua
rotina por 30 à 60 dias ou, conforme a frequência das crises. Sintomas e crises não são duas coisas, ou
ocorre 1(um) sintoma ou ocorre uma crise de sintomas conjuntos, na regra que já
citamos.
Diante do que for apurado e relatado (também escrito), pode-se
descobrir o que são os sintomas decorrentes e consequentes, para que possamos
tratar (e viver) apenas do sintoma (e não suas variantes), reduzindo a
quantidade de remédios ou dosagens fortes, em razão dos mesmos. A depressão, por comorbidade, não chega à
ser, de fato, uma depressão (apesar de sua intensidade). Ela é, na verdade, uma sensação forte de impotência,
diante do que não conhece e por isso, não pode controlar ou lutar contra ele.
A Depressão, como transtorno ímpar (único), tem sua procedência,
ou na fase infantil ou, mesmo adulta porém, nesta, necessita de uma carência
mínima, entre 3 a 5 anos (à partir do momento gerador), para se caracterizar
como depressão patológica. É bom evitar
ao máximo, “comprar” a idéia de se ter depressão, porque o tratamento correspondente
tem medicações fortes que (por não ter de fato o problema), sofrerá com os
fortes efeitos colaterais, que o levará à achar que de fato o tem. É natural que buscamos explicações, sobre que
estamos sentindo. Mais natural ainda (e
perigoso), é buscar nomeá-los com problemas ainda piores, sob uma aparente
ideia de sensação de conforto.
A carência que citei acima, dá-se em razão das oscilações que
vivenciamos no dia a dia, com sentimentos altos e baixos, até que 1(um) se
predomine, evidenciando o problema ou seu completo desaparecimento (condição
que devemos, de fato, torcer).
Uma outra forma de lidar com transtorno é saber, que, em razão
disso, estamos sujeitos aos sintomas, de forma que não devemos criar
expectativas de quando virá e sim, recepcioná-lo, esperá-lo, nomeá-lo com o
nome de alguém chato (que conhecemos) ou personalidades, artistas, enfim, para
começar à menosprezá-lo, fazendo com que perca progressivamente, sua intensidade
e também frequência, até que se extingue por completo. O que também é possível.
Como vêem, existem mais opções de vivermos em função de
transtorno, do que razões para fugir dele.
Nada na terra é mais importante que sua vida. Nada no universo, o(a)
venera mais do que Deus. Portanto, não estamos sós, em nosso pequeno universo
rsr. Creiam nisso.
Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.
(como Freud, quando começou)
Contatos|: https://www.facebook.com/Prof.EpifanioAmadeu