Projeto VIVA +

domingo, 17 de abril de 2022

ANSIEDADE OU COMOÇÃO, COLETIVA?

 QUAL A DIFERENÇA ?


Ansiedade coletiva pode nos dar o alerta que precisamos, para um problema até então "invisível".

Volta e meia nos deparamos com situações que nos causa grande perplexidade, seguido de estado de tensão (quando não uma sensação de aparente ansiedade), gerada pela expectativa de demoradas notícias a respeito de um evento específico.. Pode tratar-se de algum tipo de acidente trágico, tumultos, confusões ou esperar por alguém num aeroporto, que não via à muito tempo.

Eventos que geram demasiada sensação de tensão, por si só é o bastante para se criar um cenário de crise de ansiedade, seguido de arritmias e mal estar, cujo quadro pode estender-se simultaneamente, entre várias pessoas (contagiando-as). Mas é possível haver crises coletivas de ansiedade ? Sim. Não tão comum, mas é possível, até porque (embora as sensações sejam individuais), uma euforia coletiva, causada por um certo evento, pode influenciar a sensação entre outras pessoas, de baixa tolerância emotiva. Além de ansiedade, euforia pública pode levar também à histerias, agressões e pânico.

Muitos ainda não percebem, mas podem estar carregando consigo (mesmo sendo leve), um transtorno de ansiedade, o qual só se manifestará, conforme o tipo e grau de intensidade do gatilho psicológico. É possível que nesses casos, o quadro se confunda num cenário de comoção social, em que possa haver, em algumas pessoas, deficiência de hormônio antiestresse (cortisol), responsável por promover a estabilidade psicoemocional do nosso corpo, sempre que houver um pico de estresse. Diante deste cenário, ambas as condições podem se fundir num mesmo tipo de evento específico.  Comoção pode estar:

Em esperas “intermináveis” em Aeroportos;

Sepultamentos resultantes de tragédias (como Petrópolis);

Participações (de jovens) em shows artísticos lotados;

Notícias inesperadas envolvendo mudanças súbita de planos.

Ameaças apocalípticas (bomba nuclear, asteroides, etc.)

Por isso sempre aconselho que conheça o transtorno que tem, para que, em momentos como estes, em que há forte estimulação de comoção coletiva, que possa se auto avaliar, se o que está sentindo é proveniente do que já tem ou se está sendo provocado por fatores externos visíveis. Quando várias pessoas vivenciam uma mesma experiência, suas reações podem influenciar outras pessoas e levar à comoção social, que leva à ansiedade coletiva, causada por insuficiência de hormônio do estresse (cortisol).

Gatilhos psicológicos são “invisíveis” à percepção, isto é, não sabemos de onde vem e o quê está provocando a ansiedade. Já um evento de comoção coletiva é mais fácil saber, porque ficamos excessivamente ansiosos, por razões “táteis”. Saber, nos faz sofrer menos.. Assim como a primeira reação (numa fase de luto) é a negação, ela é também responsável por disparar nosso descontrole emocional..

Até que possamos “aceitar” para entender o que foi presenciado ou o que se esteja sentido, é bom fazer um autoquestionamento da situação, com o objetivo de reduzir o nível de estresse e ajudar o corpo à se restabelecer emocionalmente. A comoção pode ser coletiva, mas pode levar situações de mau estar, à pessoas de baixa tolerância emotiva.

Não podemos viver para sofrer a vida toda, isso acaba nos consumindo e nos fazendo adoecer com o tempo. Não viva para descobrir seus limites. Ajude seu corpo à lidar com as emoções, especialmente às inesperadas.


Vivemos pela percepção da vida que levamos 

e da expectativa de vida que temos.”

                                                            (Professor Amadeu Epifânio - Psicanalista Cognitivo)

PROJETO VIVA+

quarta-feira, 13 de abril de 2022

PORQUE OS FILHOS NÃO SE INTERESSAM PELOS ESTUDOS ?

 


Porque não são motivados para isso. Crianças vivem recebendo brinquedos, celular e vontades, o que às deixa saciadas em tempo recorde e por isso vivem sempre pedindo mais coisas. Já os jovens não tem expectativa de futuro, de um amanhã. Não sabem porque nem para quê estudam, não sabem se os pais irão estar juntos ainda amanhã (de tanto que brigam); Não sabem o que representa para os pais, que papel desenvolve dentro da família. 

Por essas razões não se motivam à estudar ou querer desenvolver habilidades ou (quem sabe), escolher uma carreira. Estão na idade de esperar pra ver se a postura dos pais irá mudar ou serão doravante, do mesmo jeito, isto é, indiferente à vida dos filhos. Juventude é a fase mais vulnerável dos jovens, pois é nessa fase que se entra para as drogas (à depender ainda de outros fatores (que nem assim minimiza os riscos, mas são relevantes), como idade, maturidade, ambiente, convivência, momento psicoemocional, perspectiva de ver o problema resolvido ou de que seus pais irão (ou não) perceber que precisa de ajuda. 

Como vê, é uma fase em que se cai numa "teia". Se a aranha vier ou não, é outra história.



Professor Amadeu Epifânio - Psicanalista Cognitivo - PROJETO VIVA+





segunda-feira, 11 de abril de 2022

Porque somos rudes com as pessoas, sem necessidade?

NÃO É O QUE SE DIZ QUE MACHUCA, MAS QUEM E DE QUE FORMA É DITO !


Sempre carregamos marcas e traumas conosco, do mais leve ao mais intenso. Nem sempre o que fazemos está ligado diretamente a outra pessoa, mas algo relacionado, como o que diz, a forma que diz, etc. 

Isso às vezes faz reascender velhas feridas infantis, as quais ficam reprimidas à espera de serem manifestadas, quando provocadas por algum tipo de gatilho psicológico. É claro que a figura da pessoa também pode influenciar, se caso ela tenha lhe feito algo quando criança. 

Não é o que a pessoa diz que "machuca", mas quem e de que forma foi dito. Se está sendo rude com mais frequência do que gostaria, então precisa procurar ajuda terapêutica (talvez uma terapia cognitiva). Outro recurso é estabelecer para si um propósito, de sempre procurar compreender a vida, tal como ela aparece. Isso irá enriquecer o inconsciente à ter sempre as respostas mais apropriadas e sem tons de ironia ou ofensa. 

A vida não é perfeita, ninguém é 100%. Tenha isso sempre em mente.


Professor Amadeu Epifânio - Psicanalista Cognitivo.


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sábado, 2 de abril de 2022

É POSSÍVEL EVITAR O QUE NÃO SE CONSEGUE LIDAR !

 

https://www.facebook.com/Prof.EpifanioAmadeu/videos/2705749222903174

Professor Amadeu Epifânio - Psicanalista Cognitivo - PROJETO VIVA+