Projeto VIVA +

domingo, 28 de fevereiro de 2016

NO QUE VOCÊ ACREDITA ?


CUIDADO !!!



Vivemos uma realidade virtual,
diferente da que fomos predestinados.
Fazemos o que acreditamos ser o certo,
embora o certo de cada um...
o leve para caminhos opostos entre si,
Poucas vezes para o certo,
diversas vezes para o erro,
e muitas vezes para a dor,
Tanto de si quanto de outrem.

À que ponto chegamos ?
Provocamos nossos limites,
ultrapassando todos eles,
em nome do que hoje só restou nomes e teoria,
quando nem mesmo estas se sustentam.
Moral, justiça, política, educação, família, etc.

Tudo porque acreditamos em valores virtuais,
aqueles que cresceram mais por maioria,
do que por um alicerce construído.
Nos deixamos levar pela correnteza
do (IPC) imediatismo prático conveniente,
que vai contra ao fluxo dos que levaria à todos
à uma vida de paz e de harmonia,
deixando um caminho + seguro para
aqueles que vem depois de nós,
cujo discernimento ainda é um bebê,
explorando passos, machucando os pés.

Cada dia mais, nos suprimos cada vez menos,
das respostas que nos manteriam vivos e seguros,
perante um mundo que nos testa à todo instante,
à descobrir se o que aprendemos é suficiente
para nos manter num caminho incorruptível,
sem as verdades demagógicas,
(hipocritamente usadas para ensinar os outros,
mas sem consistência para se manter).

Somos nós, seres à deriva, sem referências à seguir ?
Para que lado é o farol ? Quem segura a lanterna da moral ?
Podemos confiar nos que nos pedem credibilidade ?

Se o que nos restou para seguir está numa realidade virtual,
(sendo virtual aquilo que acreditamos mesmo sem ver)
Deus é o caminho mais certo e correto para seguirmos,
com sabedoria tátil para qualquer cabeça virtual.
O homem precisa voltar à suas raízes,
para saber distinguir o que é certo, do imaginário.
O que é próspero, do que não leva à lugar algum.
O que é real... do que te faz virtual.


ProfAmadeu Epifânio



Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.


quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

ALCOOLISMO II


MAIS EM HOMENS OU MULHERES ?



Não existe sexo para estatística de alcoólicos, o que determina é o grau de problema que tenha tido quando criança, com um dos pais. É isso que irá determinar o grau de dependência (se bem que não varia muito) e até, se irá ou não desenvolver dependência, caso venha a beber (socialmente) com certa freqüência. 

O álcool em quantidade além do habitual (para uma só noite), transfere o comando do  consciente para o nosso inconsciente. Com isso acontecem duas coisas, sem termos a menor noção. Primeiro, o inconsciente fará recordar "pendências emocionais" que ficaram presas, à espera de uma oportunidade para ressurgir. Essas lembranças irão ressurgir juntamente com a carga de emoção (sentimento) vivido à época em que ela se deram, o que (por causa do álcool), a pessoa perde também (além da razão), seu limite de tolerância para suportar essas lembranças.

À partir deste ponto, é como se libertássemos o gênio da lâmpada, que começará (involuntariamente e inconscientemente) à bater na porta do consciente, tentando fazer esta pessoa lembrar seu passado, para que tome ciência, entenda, resolva e ponha um fim. Porém, como se trata de um cara "invisível" tentando fazer isso, evidente que o máximo que ele sentirá é uma angústia estranha, contínua, do nada, que apareceu de repente, que não vai embora.

Isso acabará minando sua tolerância, ao ponto de precisar de algo para conter. No momento que ele não consegue mais suportar, quem se encarrega de indicar o "remédio" é seu próprio inconsciente (que feito um gênio, saiu da garrafa, trazendo junto a lembrança).

Como o consumo de álcool já era (socialmente) uma freqüência antes, Ôpa ! É justamente o que será usado para conter essa angústia.  Conclusão, tem-se início o processo do ciclo da dependência alcoólica.  O risco de se beber demais está no fato de desenterrar coisas que jurávamos não existir (até onde achamos que sabemos).

Tem pessoas que bebe feito um barril e não desenvolve dependência, porquê ? Porque não há eventos bloqueados, para serem resolvidos (ou não tão grandes ou expressivos). Ainda sim, pode causar perda de reflexo na direção e ficar dependente à uma cadeira de rodas pro resto da vida.

Essa mesma teoria aplica-se à origens de transtornos diversos, como ansiedade, pânico, bipolaridade e outros. Nosso inconsciente, ao oposto do que possa parecer, não é nosso algoz nem carrasco. Ele apenas quer nos ajudar, tentando nos fazer recordar do evento que está causando o transtorno ou alcoolismo ou anorexia, bulimia, etc.  


Basta ter em mente que, o que está passando não é coisa do outro mundo, é uma memória tentando se descobrir para dar fim ao que está passando e quanto mais puder se ajudar, mais rápido termina.  TCC pra começar ajuda, dizer pra si mesmo, que o que ficou pendente com papai ou mamãe está agora cobrando definição, mas que seja lá o que tenha havido, só aconteceu porque não tive discernimento para compreender, em razão da minha tenra idade (não importa se bebê ou primeiros anos).

"Se o que for que tenha ocorrido, passou, não há lamentação nem mágoa, apenas mais um momento entre tantos que vivi, que foram bons (ou maravilhosos) e que não carece me penitenciar (da forma que for) por causa disso".  Momentos são experiências, que nos ensinam à viver, que valem mais do que lembranças tristes, que não merecem ficar travando nossa vida.   Bola pra frente.

Lembre-se, alcoolismo não tem como colocar outra pessoa pra dirigir por nós, na volta.  Quem volta dirigindo é seu inconsciente e... melhor não confiar.

ProfAmadeu Epifânio


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sábado, 20 de fevereiro de 2016

ALCOOLISMO !!!


PROBLEMA NÃO ESTÁ NO ÁLCOOL.




O problema maior dessa dependência, nem chega à ser o álcool, mas os fatores que fazem a pessoa, ou melhor, seu inconsciente, à fazer a escolha do álcool, ao invés de outros recursos menos nocivos. O que prevalece nessa escolha é o imediatismo da resposta que é dada pelo inconsciente ao consciente, em virtude de uma dor que é resultante de um conflito de relações familiares (paternal ou maternal) durante a infância. 

Essa dor ficou bloqueada e gravada no inconsciente, à espera da criança crescer, para então ser lembrada e compreender o que se passou. O problema é que essa lembrança é também inconsciente e vem carregada com tudo que aquela sentiu quando viveu o momento (para ela -criança - traumático). Como é difícil entender para suportar a dor, seu inconsciente busca algo para que essa dor seja contida. Nosso inconsciente tem um discernimento de uma criança, que como tal não mede conseqüência, não pressente perigo e age sem controle, valendo-se de qualquer coisa que possa "estender a mão", para ser utilizado para este fim.

O álcool (antes do vício) já devia ser programa entre amigos, porém, como esta pessoa já carregava consigo um fardo difícil de entender e menos ainda, de suportar, o álcool é o que está no topo das opções e é oferecido como único remédio para conter tamanho desconforto emocional.  Isso só acontece porque as pessoas não costumam ter tolerância para aprender suportar o que não entende.

Enquanto sob controle da razão, nossa mente (uma parte diferente do inconsciente), procura em nosso acervo (tudo que assimilamos desde nossa gestação até hoje), uma resposta positiva e saudável para ajudarmos à lidar com a dor e o sofrimento. No momento que não conseguimos suportar (nem esperar que a mente ache uma resposta), ela então delega essa tarefa ao inconsciente, que irá valer-se do que estiver à mão, para satisfazer o mesmo propósito.

A pessoa então entra num ciclo vicioso, isto é, a lembrança da infância vem com tudo à cabeça, ele não consegue suportar, o inconsciente vai e oferece o álcool. Ele sente-se bem, vem o período de abstinência, o efeito do álcool passa, a lembrança volta e começa tudo de novo. Não se trata da pré-disposição genética pra desenvolver dependência alcoólica. O problema não está no álcool, está no inconsciente. Não existe a escolha entre álcool e aspirina (por exemplo), porque quem escolhe aspirina é o consciente e quem escolhe o álcool é inconsciente.

Para tratar o dependente alcoólico, deve ser de dentro pra fora e não o inverso. Por isso os casos de reincidência contínua, porque onde era pra resolver o problema, não resolveu e o "vulcão" continua ativo.   Abordagens direta não resolve, nem o alcoólico sabe porque é alcoólico, vai ter que fazer terapia. Mas se explorar um pouco da vida dele, logo se chegará à causa. Eu diria que mais que 90% dos casos de alcoolismo está relacionado com conflitos com um dos pais, numa fase muito infantil.  Praticamente os primeiros 5 anos de idade, porque é preciso considerar a relação Paixão-Decepção da criança, em razão do comportamento abrupto (às vezes grosseiro), que a dependência causa.

Em meu blog eu postei esta semana, um artigo chamado "Os Dons da Evangelização", sendo eles, Humildade, Acolhimento e Transformação. Precisamos aqui (na dependência alcoólica) ter as mesmas características,, ou seja, humildade pra saber ouvir (porque o alcoólico sofre e muito, por não conseguir controlar-se). Depois vem o acolhimento, isto é, o desejo verdadeiro de ajudar um semelhante e não tratá-lo apenas como mais 1 alcoólatra.  Transformação é a resultante da combinação entre os dois primeiros. 

Muitos até conseguem diminuir a compulsividade, porque estes estão tentando reescrever sua vida, passar por cima do que viveram um dia, para ter uma vida normal.  Também é possível, mas é muito caminho árduo e prolongado, sujeito à recaídas, porque se vive no limite entre a razão e o inconsciente "machucado", ou seja, está se tentando tapar o sol, mas com uma peneira muito fina.

Amor filial, paternal e maternal é uma ligação muito forte e, ao mesmo tempo, negligenciada, de forma que quando se põe à prova ou se rompe, as conseqüências são praticamente inevitáveis, salvo raríssimas exceções.  


                                                          ProfAmadeu Epifânio




segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

sábado, 6 de fevereiro de 2016

OS DONS DA EVANGELIZAÇÃO


Humildade / Acolhimento / Transformação


Tenho visto e acompanhado o trabalho de Evangelização daqueles se propõe à divulgar a palavra de Deus, como discípulos de Cristo.  No entanto, tenho percebido, nestas mesmas pessoas, a ausência de características essenciais que, sem as mesmas, a "palavra" não alcança seu objetivo maior, que é o da percepção, entendimento e, por fim, a prática.   Que adianta acolhermos a palavra de Deus se não à convertemos em ações, primeiramente em  nós mesmos e depois, para com nossos irmãos e semelhantes.  É preciso que a palavra se manifeste antes, em nós mesmos, para que possamos valer-nos dos Dons (acima) para evangelizá-la.

Primeiramente, não podemos dar conselhos à uma pessoa que nos pede ajuda, sem antes sabermos a razão do seu pedido, sendo, portanto, necessário antes, a explanação dos respectivos fatos.  No entanto, apenas tomar ciência dos fatos ainda não será suficiente para ajudá-la, se não manifestarmos em nós o desejo de ajudá-la, do contrário correremos o risco de dar conselhos "vazios" e sem nenhuma consistência solidária.  Em terceiro lugar, ouvir e desejar ajudar não será o bastante se, não soubermos aplicar, transformar a palavra para o entendimento específico do problema, pelo qual passa aquela pessoa.

Vemos aí a colocação dos Dons (não para uma boa evangelização mas...), para uma evangelização eficaz, isto é, ouvindo, acolhendo e transformando a palavra, eternizando-a em aplicabilidade constante, para atender demandas, como emocionais, educacionais, psicológicas, conflitantes, dolorosas e sofredoras e, em diversas faixa etárias.

O Dom da Humildade é essencial, porque ele nos permite não pôr a carroça na frente dos bois, querendo dar conselhos antes mesmo de ouvir.  Ele também deveria nos ajudar a colocar as palavras certas, mesmo quando não nos sentimos capazes de ajudar.  A maioria das pessoas, nestes casos, apelam para o famoso "panos quentes", que além de não ajudar muito, podem acabar "queimando" ainda mais.   Melhor então que se diga para uma pessoa necessitada de ajuda ou conselhos:             

 "-Olha, lamento pelo o que está passando,  gostaria muito de poder lhe ajudar, mas não sei como (ou não tenho como)". 

Acolhimento é aceitação.  Primeiramente de Deus, porque estaremos nos propondo à divulgar a palavra, sendo imperativo  que Deus esteja presente e mais do que isso, que se estabeleça a ligação espiritual para com Ele, porque quando estivermos usando o dom da transformação, necessitaremos da inteligência da Deus para converter a lição da palavra em aprendizado para quem às ouve, percebendo cada um, à sua necessidade e entendimento.   Para que isso seja possível, é primordial o uso da nossa experiência de vida, sendo ela a responsável direta por ouvir e perceber, todas as nossas deficiências, provenientes de um mundo conturbado, desafiador, consumista, de poucas referências, adúltero, competitivo, desleal, etc.
Todos temos nossas fraquezas, motivadas por um emocional carente e solitário, tendendo à preenchê-lo das formas mais estranhas, vis, promíscuas, perigosas, gananciosas, agressivas (quando não violenta), roubando bens, vidas,  sonhos, etc.
Portanto, não são poucos os fatos à serem trabalhados pelos os que se propõem à evangelizar.  Cada pessoa que se aproxima de nós ou comparece à uma missa, à um culto, palestra ou grupo de oração, de alguma forma é vítima desse mundo conturbado e está buscando uma forma conviver sem se perder ou está buscando resposta para algum ente ou amigo que já se perdeu.
Ouça, acolha, transforme.  É provável que haja resistência em se querer ouvir a palavra de Deus (de tanto tempo distante) e portanto, ainda descrente.  
Nesses casos, é preciso antes fazermos o papel de João Batista, ou seja, preparar o caminho dos que se encontram na escuridão, para depois oferecer a "luz" da palavra.  Mesmo desta forma, estaremos ouvindo (percebendo a necessidade), acolhendo sua demanda e transformando sua angústia em perspectiva.  Solução é conseqüência.  Lembre-se que o trabalho de evangelização é como levarmos um copo d'água à boca dos que "tem sede" (como diz o Padre Jonas, da Canção Nova), lembrando que não podemos beber por eles.
Os Dons da Evangelização não se aplicam somente ao próximo, mas também à nós mesmos.   Ouvir-nos, conhecer-nos melhor, entender nossas mudanças, saber nossas limitações, para descobrir o que nos impede de avançar.   Acolher à Deus em sua plenitude, espírito e sabedoria. Apresentar-se, conversar, dividir, compartilhar, reconhecer nossa impotência e fragilidade diante da dor e do sofrimento.  Pedir à Deus o dom da sabedoria para entender o momento e tirar dele a lição para entendê-lo, pois nada nos acontece que não seja uma forma de nos passar uma lição, para adquirir sabedoria.  Eis o dom da nossa transformação.  Só precisamos parar para entender, aceitar e usufruir dos resultados.   Mesmo o metal mais duro se curva ao calor excessivo.  Portanto, fraqueza não é vergonha.  
Somos tanto, beneficiários como promotores da Palavra, estamos sempre de ambos os lados, disponíveis à passar, receber e usar os Dons para evangelizar, tanto à outrem quanto à nós.  O primeiro passo já foi dado, tomar ciência e, fazer uso, irá depender dos dons... do livre arbítrio.
Que a Benção e Sabedoria de Deus seja a Luz necessária para essa nova jornada.   

                                              ProfAmadeu Epifânio