Projeto VIVA +

segunda-feira, 28 de abril de 2014

PSICOPATAS


Prezados Leitores, a psicopatia é também um transtorno de personalidade, suscetível à qualquer pessoa, porque ainda que ganhe traços genéticos, com certeza, constitui seu gene na fase adulta, porque ninguém nasce para ser psicopata, uma vês que é a própria sociedade, com todos os seus valores distorcidos, que causa consequentemente, nas pessoas, a cultura de um imediatismo prático, egoísta, nocivo e culturalmente retrógrado, levando-as à quadros de patologia orgânicos, psicológicos, psiquiátrico e psicopatas.

Uma Semente que pode germinar dentro de nós.

                             

Há, hoje, na sociedade, o prematuro senso comum, de chamar qualquer pessoa que mata, de psicopata, levando em conta apenas a forma fria e calculista de ter cometido um crime.  Psicopatas são cautelosos, observam bem a sua vítima, antes de atacar.  Difícil saber quem são, pois agem como pessoas absolutamente normais, quando não estão em “ação”.  Da mesma forma que um mesmo tipo de transtorno mexe de forma diferente entre duas pessoas, também com psicopatas não é diferente, haja vista, cada psicopata tem formas e razões distintas, para atacar uma pessoa e matar.

Cada psicopata tem o seu histórico de vida, sua história de vida e suas frustrações, que na vida inteira não conseguiu entender e muito menos aceitar.  Quando cresce, seu desejo não são mais, desejos de um adulto e sim, desejos de uma criança machucada emocionalmente por uma grande decepção.

Como pessoas comuns se tornam Psicopatas ? 

A psicopatia é construída no indivíduo no decorrer da sua vida, como um mecanismo de defesa, que o protege contra "personagens" de determinada(s) pessoa(s), que um dia lhe fez ou fizeram grande mal.  Este mal ficou e está inserido em seu emocional inconsciente, com alto e perigoso grau de influência sobre o seu estado consciente, usando o pouco de razão que lhe resta para ter uma vida tão normal quanto os outros (como disfarce externo da sua psicopatia), enquanto circunstâncias específicas não escolha sua próxima vítima. Por isso a grande dificuldade em se identificar um psicopata. 

Por quais circunstâncias uma vítima é escolhida ?

É pelo processo de método associativo que uma vítima é escolhida, estando a mesma relacionada de alguma forma com o passado do psicopata, o que nos leva a dificuldade de se estabelecer vínculos aparente entre suas vítimas, pois que seu "modus operandi" ocorre dentro de si e não por razões externas.  Este método associativo o coloca diante de uma pessoa ou situação, semelhante à vivida tempos atrás (muito atrás), em que ele foi submetido à uma condição de medo, pavor ou humilhação.  Se para uma criança, pouco pode significar muito, imagine sendo algo realmente sério ou grave.  Descobrir esse elo de ligação presente x passado, é como tentar achar uma agulha num palheiro.

Porque o psicopata mata ? 

Porque quem toma a decisão é o emocional infantil do psicopata.   O desejo (como de qualquer um de nós, quando criança e ferido) é o de machucar também os que nos machucaram (ou lhe deram aquela palmada no bumbum).  O problema é que essa criança do emocional apenas quer machucar, mas esquece quem a força de um adulto que o carrega.  A falta de remorso em cada vítima é porque a criança pensa que só machucou (não matou) o que não vem lhe causar remorso (por algo que não fez).

Psicopatas tem consciência do que fazem ?

Por isso segue sua vida tranquila após cada assassinato, porque teoricamente ele nem sabe o que fez enquanto esteve “ausente”.  O Psicopata pode ou não, lembra-se do que fez depois de cada morte; primeiro porque quem matou foi seu emocional inconsciente e depois, por não se descobrir quem matou, para que ele viesse à se lembrar ou demonstrar algum remorso. Por isso ninguém acha um psicopata, ele está escondido dentro de uma pessoa normal. Não podemos confundir e chamar de psicopata qualquer maluco que mata por aí e é pego pela polícia, pois o verdadeiro psicopata é muito difícil achar, que dirá, prender.

Precisam ter passado por abusos na infância, pra se tornar psicopata ?

Psicopatas não precisam, necessariamente, ter sofrido algum tipo de abuso.  Pense como criança, não como adulto. Para uma criança, não precisa muito pra ela se frustrar severamente contra alguém, por causa de alguma coisa. Depois, durante a vida dela, o seu ambiente de convivência (seja ou não com os pais) vão acabar confirmando que as "pessoas são más" ou corrigindo o conceito, através do carinho e afago dos pais (ou cuidadores).  Se a convivência é negativa, ela cria esse conceito dentro de si e depois se transforma em cultura, ou seja, num conceito negativo irreversível.  Neste estágio já devemos estar falando de um jovem adolescente e que já começa à enxergar diferente certas pessoas, como bem parecidas com aquelas que um dia o machucaram.

Como é feita a abordagem com a vítima ?

O que promove a aproximação de um psicopata com sua vítima é uma coisa chamada "OPORTUNIDADE", isto é, tudo tem que está propício para se consumar o ato criminoso.  Muito provável que se uma possível vítima mudar seu trajeto habitual e, dependendo das circunstâncias, nosso amigo pode até vir à desistir de matar naquele dia, mas só vai ter adiado sua "vingança" para um novo dia em uma nova oportunidade. Tudo para não ser descoberto (como uma criança que se esconde de uma arte).

Por quais motivações um Psicopata mata ?

Como foi dito acima, o “modus operand” de um psicopata não se acha fácil, somente através das características externas dos corpos encontrados, de suas vítimas, não são suficientes para oferecer indícios de motivação para tais crimes.  A melhor forma de se traçar o perfil de um psicopata, seria fazer o levantamento da personalidade e o temperamento que suas vítimas exibiam, porque são estas as características que mais chamam a atenção do psicopata e o leva ao passado, por ter a vítima alguma semelhança (método associativo). Personalidade e temperamento estão relacionados ao emocional (tendão de Aquiles do psicopata).

Psicopata é culpado ou inocente ?

Assim como pode acontecer conosco, também o psicopata é vitima de si mesmo, do seu emocional interior e inconsciente, só que carregado de raiva e cuja a qual irá descarregar, sempre que algo vier à lembrá-lo de suas feridas, amargas e dolorosas.  Enquanto nada ou ninguém (ainda que por anos) não venha à ativar ou provocar o seu passado, ele continuará à levar uma normal como qualquer pessoa normal, exceto pelo fato de ser uma “bomba relógio”, prestes à explodir à qualquer momento, na primeira oportunidade.

Somente a Psicanálise pode curar, o quanto antes, uma pessoa, de vir à enquadrar-se no perfil psicopata, porque depois, já poderá ser tarde demais, para identificá-lo.  Psicopata, ao contrário do que muitos pensam, não é um assassino frio e calculista, mas sim, vítima do seu passado sombrio, cujo emocional interior não descansará de sua vingança, enquanto não for contido e tratado.

“Ninguém faz nada se não em razão de algo que o motive.”  


PROJETO CONSCIENTIZAR – VIVER BEM É POSSÍVEL !

Corrigindo Passos para um Caminho mais seguro.

Amadeu Epifânio - Idealizador



domingo, 13 de abril de 2014

FASE GESTACIONAL E BEBÊ


Cuidados não relevados.



Esta é a fase mais frágil de um ser humano e que muitas vezes pode  determinar personalidades e temperamentos, considerados estranhos à normalidade natural de uma criança, de um jovem ou de um adolescente.  São muitas as variáveis em que transtornos podem mudar o destino de uma pessoa, ainda já nesta fase;  razões que vão desde herança genética até abusos cometidos e passados despercebidos, excetos pela mente da criança, que bloqueia esta experiência, pra que ela possa se desenvolver bem.

Como já mencionado antes, em outros artigos aqui deste blog, as primeiras experiências absorvidas e sentidas por um feto ou bebê, não são nomeadas, não recebem nenhuma denominação e ficam em stand-by, suspensos, à espera de atingirem idade e entendimento suficiente para dar uma definição ou solução.  O grande problema é que, enquanto não se resolve, essa experiência fica armazenada num emocional não consciente, que cobrará insistentemente uma solução, causando em nós uma ansiedade e angústia, cuja qual nem desconfiamos sua procedência.  

Em razão disso, vários são os tipos de transtorno que podem se desencadear, não somente em razão de abuso, mas por qualquer ocorrência que tenha causado certa instabilidade, gerando medo ou insegurança no feto que, dependendo do tipo de fato ocorrido, para um feto, nem precisa ser muita coisa, dada sua enorme fragilidade e ausência ainda de discernimento.  

Transtornos de origem genética passam também por este mesmo processo, isto é, da falta de denominação de estranha sensação ou de uma possível limitação que podem estar sentindo gerando desde ansiedade até irritabilidade.  Tudo isso pra cabeça de um feto ou bebê, repito, nem precisa ser muita coisa.

Sempre recomendável, também por pediatras, que o desenvolvimento da gestação seja sempre o mais harmonioso possível, sem episódios de susto ou discussão, que podem deixar o feto apreensivo, por não saber o que acontece do lado de fora da barriga.  Mesmo que este tipo ocorrência seja, às vezes, inevitável acontecer, o que se sugere é que, ao acalmar-se do susto ou do calor de uma briga, que a mãe se recolha à um aposento da casa, acomode-se confortavelmente e comece acariciar a barriga, ao mesmo tempo que conversa com o bebê lá dentro, com o intuito de também acalmá-lo do susto recebido.   

Depois de nascidos, também, já que não podemos subestimá-los, achando que  eles possam não estar ouvindo gritos de discussões.  Não só podem estar ouvindo como sentindo o “clima” pesado ao redor, sendo o choro uma das manifestações de insegurança.  Se muitas vezes ficamos abalados emocionalmente, depois de uma discussão, que dirá o bebê, não é verdade ?  Com certeza essa atitude há de promover no feto, enorme tranquilidade, não sendo, portanto, necessário ficar aguardando denominação do fato ocorrido, apenas (e nem precisa de nome, apenas sentir) o carinhoso afago da mamãe.

 Atitudes como essas podem evitar que a criança possa à vir a ter algum tipo de transtorno (salvo os casos genéticos).  Há situações que a mente transforma um trauma em forma alternativa de vivência e que tenha prazer, para preservar o corpo que o abriga, principalmente durante a fase de bebê e infantil, vindo a “estourar” na fase jovem ou adolescente (como anorexia, bulimia, entre outros) quando a mente sugere que o corpo já tenha condições de entender e resolver.  Mas como já foi dito, esse tipo de experiência fica guardado no emocional inconsciente.  Psicanalistas podem ajudar a anular essa experiência, eliminando sua influência sobre o estado consciente.

Nós, adultos, não perdemos a mania de continuarmos pensando como adultos, negligenciando proporcionalmente, uma possível dor que uma criança possa estar sentindo, seja orgânico ou emocional e seja como for, conversar é sempre a melhor alternativa, em vês de palmadas (quando suprimimos as chances de trocarmos experiências, adquirindo mais conhecimento, tão necessário ao nosso intelecto).

Crianças, bebês, não vem com manual de instruções;  contudo, a melhor forma de os conhecermos bem e sabermos como lidar com eles e nas situações mais inusitadas ou complexas (como em transtornos) é saber ouvi-los, tanto as palavras quanto o coração e relevar isso no diálogo e na vida deles, pois assim, estaremos lhe ensinando que o respeito pode ser o melhor remédio, principalmente nas dores do “coração” e para a vida toda.

Viver bem é possível, só precisamos por esta ideia na cabeça... e nos gestos.


                                                   Amadeu Epifânio


Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !

Corrigindo Passos para um Caminho mais Seguro.


terça-feira, 1 de abril de 2014

TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR

O que provoca as crises ?


A Bipolaridade é um exemplo típico da dupla personalidade existente na guerra psicológica pela liderança do controle, entre o estado consciente e o emocional inconsciente. Uma batalha existente em todo ser humano e em toda sua faixa etária, desde feto até a velhice. Em condições normais (sem transtorno), diríamos que muitas vezes, essa batalha chega à estar equilibrada, favorecendo à pessoa, poder ter uma convivência social satisfatória (eu diria) com alguns percalços.

Já com pessoas que carregam consigo o transtorno bipolar, essa batalha chega à ser um pouco desleal, porque o emocional (interior inconsciente) age muitas vezes sozinho e por tempo suficiente para fazer alguns "estragos", tanto sociais quanto familiar. Enquanto em crise, o emocional age sozinho, atropelando o estado consciente, não tendo este o menor controle e muito menos a menor noção do estrago que faz seu emocional (que não é pouco, sabemos).

Ao término da ação do emocional, cai o pano da inconsciência, voltando o portador à ter consciência do estrago causado, sem muito poder fazer, senão lamentar e arrepender-se severamente, chegando a ter quadros depressivos, quando não, mais grave (suicídio), diante da sensação de impotência, frente ao problema.

O transtorno afetivo bipolar é a explosão, em intervalos não programados, de carga emocional acumulada, se não por motivos externos e provocados, também pela revolta de nada poder fazer à respeito. Existe tratamento específico e adequado que pode garantir uma convivência satisfatória (se não, agradável). 

Contudo, como cada pessoa tem história de vida diferente uma das outras e que, portanto, dificulta ter um padrão de comportamento que agilize os efeitos progressivos e imediatos do tratamento, seu médico necessita e muito, da máxima cooperação do paciente, quanto à prestar toda e qualquer informação à respeito do medicamento, do que tange aos efeitos causados, como: tempo de ação, efeitos colaterais, duração, término do efeito, enfim, tudo é essencial para se chegar ao equilíbrio perfeito, podendo enfim, contemplar uma vida saudável e normal.

O que pode desencadear as crises são fatores inconscientes e involuntários, provocados por uma coisa chamada “método associativo”, que faz nos transportar ao passado, sempre que a mente se depara com um fato específico presente, semelhante ao fato ocorrido lá atrás (quando bebê ou criança), que por não ter discernimento para entender, ficou gravado e guardado à espera de crescer para entender e resolver.  

Como é de caráter inconsciente, o emocional (da mesma forma) cobra essa “pendência”, sem que tenhamos conhecimento, causando no portador deste transtorno, irritabilidade e angústia, por não saber sua procedência e descontar em todo mundo seus efeitos.

Tente prestar atenção, quando e se ocorrer as crises (supondo estar se medicando), se consegue perceber algum fato que lhe cause desconforto, irritação, ansiedade ou angústia e se esses fatores são constantes ou variáveis. Peça ajuda aos familiares para ajudar a tentar identificar, mas sem sangria desatada, apenas uma tentativa de se levantar prováveis causas.  
Acima de tudo, mantenha a medicação da forma indicada pelo médico e preste atenção aos efeitos, antes, durante e quando termina (se termina antes de tomar o próximo) e os sintomas que ele provoca, se de tranquilidade ou não e informe ao médico, para acertar o quanto antes a medida certa.  É possível ter uma vida normal, mas você precisa ajudar, ok ?

Não desista, insista em querer viver bem, porque é possível.  
Que Deus o(a) abençoe e ajude.


                                                     Amadeu Epifânio

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