Projeto VIVA +

sexta-feira, 27 de setembro de 2019

ALCOOLISMO PODE SER TRATADO !


MAS CENSURA DE FAMILIARES É UM RETROCESSO.




Infelizmente a compulsão alcoólica é algo ainda não compreendido (não apenas por familiares) mas, por toda sociedade, em qualquer parte do mundo e, ainda sim, na ânsia de querer “ajudar”, usa de censuras para repreender o alcoólico, achando que está contribuindo e que, com essa medida extremista, irá fazer com que a pessoa pare instantaneamente de beber, como num passe de mágica.  

Às vezes é preciso que familiares e pessoas próximas, também façam terapia (ou até antes do alcoólico), para que saibam efetivamente, como ajudar.  Pelo menos tomar conhecimento de coisas que não podem ser ditas, pois que, em alguns casos, palavras erradas ou ditas de maneira errada, pode levar até mesmo, um alcoólico ao suicídio.

A compulsão alcoólica é involuntária, uma forma de conter uma dor emocional que carrega consigo desde a infância e que, chega uma hora que não dá mais pra segurar (NINGUÉM ESCOLHE SER ALCOÓLICO OU DEPENDENTE QUÍMICO).   Quando o corpo chega nesse ponto, o inconsciente vê-se na obrigação de promover o equilíbrio psíquico da mente, escolhendo entre diversos fatores, aquele que melhor atende, ainda que de forma paliativa  (e repetitiva, diga-se de passagem).  Pelo certo, nossa formação familiar e cultural, deveria ser suficiente, para conter e administrar este impasse psicológico mas, não é o que acontece.  Por consequência, a carência de tal formação, tem nos causado diversos momentos de instabilidade emocional e, para os quais, usamos de diversos recursos, entre eles o álcool, as drogas, a agressão e até morte (de si próprio e de outrem).

Sempre que nos deparamos com algo que não sabemos lidar e, dependendo do que seja, da sua dimensão e dos danos que esteja causando, nos deixa ainda mais perplexo e nos obriga à fazer algo à respeito.  A primeira coisa à ser feita, é oferecer apoio, para que que o alcoólico não se sinta sozinho em seu calvário.  Embora possa demonstrar um aparente estado de conformismo, ao lidar com sua compulsão, saibam que existe por trás, um estado de dor e sofrimento, por não saber e não ter condições, de enfrentar sozinho, o desafio de parar de beber.  Sempre que entra em estado de abstinência, vem junto a consciência do quão fundo está, em um poço que não pediu para entrar.  

Para os que se acham “imunes” à adquirir a mesma compulsão, saibam que o mesmo impulso é dado à pessoas que tem outras compulsões, como julgar, ofender, machucar, ferir, agredir, suicidar-se ou tirar a vida de outrem.  Ou seja, como ninguém “manda no coração”, o inconsciente reina sozinho e sem interferência nossa, sempre que a nossa capacidade de resolver um conflito psicoemocional ou estar sob forte pressão emocional, simplesmente some.

Outra forma de ajudar um alcoólico é convencê-lo à ir ao Alcoólicos Anônimos, oferecer apoio para acompanhá-lo nas reuniões (ao menos nas primeiras seções).  Mas é bom que seja uma pessoa que lhe seja mais próxima que a ligação parental ou o título de amigo (pois nessas horas se ouve até o canto dos grilos).  Não creio que será preciso acompanhá-lo(a) em todas as seções (12 passos).  Creio que nas primeiras reuniões, o alcoólico já deva sentir-se “acompanhado”, por outras pessoas, as quais já passaram pelo mesmo início.  Estas reuniões permite ao alcoólico, sua desintoxicação, entendimento e enfrentamento do problema porém, há uma coisa que considero necessária, no que concerne à resolução definitiva do alcoolismo, no que diz respeito à longa abstinência. 

Entendam que, um fator psicoemocional foi responsável por levá-lo(a) à compulsão alcoólica. Um sentimento forte de frustração, ainda na primeira infância, gerada com alguém (ou por causa deste), que lhe faltou quando mais precisava, fosse por falecimento ou omitindo-se à prestar assistência psico-afetiva (não sabendo o quão representava de alicerce para a criança).  Pois bem, o que precisa ser feito, tão logo se complete os 12 passos dos A.A. é que, o ex-alcoólico submeta-se à terapia, à fim de extinguir definitivamente a causa psicológica.  

É sabido que, em pessoas que conseguiram abster-se do consumo alcoólico, após tratamento e, mesmo tendo passado anos de abstinência, ao tomar um único gole de álcool, voltou-se à compulsão novamente.  Isto porque a causa de fato, que gerou a compulsão, não havia ainda, sido extinta de fato.

O tratamento da compulsão alcoólica (e até mesmo da dependência química), segue o mesmo passo, isto é, primeiramente a desintoxicação de um ou de ambos e, necessariamente após, o tratamento psicológico da causa que gerou o problema.  Não esquecendo que, aos familiares e amigos, comprometidos na assistência, que participem de ambos os processos, para estar verdadeiramente “junto”, pois que somente assim, os resultados sejam contínuos, progressivos e conclusivos e definitivamente extinto, da mente e da vida de quem passou por tal pesadê-lo.


Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.
               
               

segunda-feira, 23 de setembro de 2019

SEU CÉREBRO É FELIZ ?



  BUSQUE ALEGRIA DE VIVER (porque a dor já sabemos onde está).



Pessoal, o mais importante de tudo, é manter o cérebro feliz e contente. Enquanto estiver assim, todo o resto entrará em equilíbrio. Não precisamos pensar na tristeza ou na dor, porque sabemos onde está. Pensemos em encontrar a harmonia, buscando e mantendo a presença de Deus em nossas vidas, 25 horas do dia e por dia. Peça à Ele que faça as malas e prepare uma acomodação no coração, porque ele não irá embora tão cedo.

Busque essa harmonia, que tudo entrará em equilíbrio. Pense que tudo existe por uma razão, que nos leva à crescer. Saber aceitar pra poder entender, para aliviar estresse, dor e até sofrimento e deixar o cérebro risonho, como esse aí que mora na minha cachola. Não perde o humor, nem quando é aberto e operado, pra tirar um tumor, que entrou feito penetra na festa. rsr

Torço para que o cérebro de vocês seja tão criativo e alegre como este.

Deus Abençoe à todos.

Professor Amadeu Epifânio – Psicanalista Auto-didata.
(Dono de um cérebro tão doido quanto eu !!!)  rsr.

quarta-feira, 18 de setembro de 2019

DE VOLTA AOS TRILHOS !!!


ACORDANDO PRA VIDA !


Temos vivido momentos difíceis nestes últimos anos e, à medida que aumenta nossas dificuldades, dores e adversidades, lamentavelmente diminui muito, nossa relação para com Deus e tudo que acreditamos por religiosidade, não importando a crença.  Sejamos francos:  Não temos trabalhado muito, nossa ligação com Deus, que dirá nossa fé.  Muitos acreditam que religião, Fé e Deus, são como “souvernir”, os quais devem ser procurados apenas, em momentos específicos e, independentemente do resultado que obtenha (positivo ou não), o colocamos de volta na “prateleira”, até a próxima utilização.  Perdoe-me o aparente excesso de realismo.  É que existem situações que não se deve ficar passando a mão sobre a cabeça, como se tivéssemos premiando as pessoas por suas precipitadas concepções religiosas, as quais, além não surtirem efeito prático, ainda os leva à descrença religiosa e principalmente com Deus.

Nos momentos atuais, o mundo tem propagado de maneira exacerbada, a banalização da vida e do discernimento, apelando para o imediatismo prático, indiferente, agressivo, quando não violento.  Tem manifestado reações de ódio e vingança, em diversas situações, como nos feminicídios, confrontos entre a força policial e bandidos, quando não são os civis à pagarem a conta da violência gratuita entre aqueles, que resvala em balas perdidas, em todas as direções.  A corrupção presente em membros das coorporações policiais, acabam por promover e contribuir para o aumento (não só da violência em si), mas no impulso psicológico que todo ser humano tem, de causar dolo à outrem, em razão dos seus traumas sofridos quando criança.  Nossas instituições são “freios motivacionais, psicológicos e morais”, os quais deveriam fazer com que, pensássemos antes de agir.  Mas ao invés disso, a humanidade vai na regra do: “Porque ele fez, também posso fazer”.

A educação infantil também tropeça em princípios e alicerces básicos.  Quando o certo deveria ser a formação moral, ética e familiar, que contribui para uma estabilidade psicoemocional (à qual deveria capacitar crianças, jovens e adolescentes, à lidarem com suas frustrações e adversidades), a simples falta resulta em sentimentos de revolta e frustração consigo mesmo, sentindo-se incapazes de enfrentar os próprios desafios, impossibilitando-os de criarem perspectivas profissionais futuras de sucesso ou, ao menos financeiramente estável.  Não dá mais pra ficarmos parados diante da vida, enquanto as oportunidades passam por nossa janela, como uma brisa num calor escaldante (tal como está a vida hoje), com centenas de milhares de pessoas inseguras, seguindo qualquer corredeira, que os leve em qualquer direção, apenas para não se sentirem sós (mesmo que a corredeira os afaste dos sonhos, que um dia desejou alcançar).
Tudo isso limita nossa criatividade na solução de problemas, tendendo resolver para o que for mais prático e imediatista, para resolver o problema hoje e, deixar para depois, o que empurramos pra frente.  Eu já havia dito em outros artigos que, vivemos sob diversas formas de estímulos, que nos faz acreditar que vivemos integralmente, no controle da nossa vontade.  Não percebemos o quão escravos ficamos de uma rotina estressante (até de prazeres), para compensar e atenuar as pressões diárias, geradas à partir das dificuldades que temos, de controlar compromissos, deveres e obrigações, como filhos, trabalho, relatórios, clientes que não sabem esperar e chefes que não cansam de cobrar resultados. Definir prioridades e respectivo tempo para cada um, é uma forma de se reorganizar e ter de volta a velha sensação (prazerosa) de estar novamente, no controle.

Crianças, jovens e adolescentes, se esmeram mais no que veem, do que ouvem, de forma que, de nada adianta querer ensinar (ainda que o certo) no grito, porque eles verão que a atitude anula o ensinamento e a oportunidade de aprender aquela certa lição, terá passado em branco e desperdiçado.  O termômetro que nos mostra se, estamos fazendo do jeito certo, é vê-los praticando o que ensinamos.  Isso nos mostra que estamos retomando o controle da situação (em vez dela sobre nós).  

Ninguém disse que seria fácil, mas que não precisa ser impossível.  Ficará mais fácil quando estabelecermos um propósito, isto é, que tudo que fazemos deve haver uma razão específica, para sabermos se estamos conseguindo cumprir o “cronograma”.  Vai parecer meio paranóico no começo, mas depois pegamos o jeito e o hábito e (melhor), transferimos esse hábito para os nossos filhos, diminuindo consideravelmente, a “carga” de ensiná-los, deixando que aprendam sozinhos, à lidarem com seus desafios e valorizar mais, as suas conquistas.

A vida difícil não é para nos irritar, ela é difícil para provocar-nos à nos adaptar.  Ela é como o chefe que grita para nos cobrar, nos fazer acordar, porque o tempo urge e não espera e as providências e decisões não podem esperar.  Apenas quando retomarmos o controle (de novo) da situação, é que poderemos escolher quais problemas resolver e quais poderão esperar e como serão resolvidos.  A melhor forma de não nos sentirmos sós e ociosos, é treinar o controle sobre a nossa vida, perguntar-nos porque estamos passando por tal problema e porque...e porque...e porque, até desfragmentar o problema e resolvê-lo por partes, em vez de um “todo” enorme e difícil.  Se não fizermos por vontade própria, a vida virá como um tsunami e nos arrastará, dificultando cada vez mais, de assumirmos o controle. 

Está com você agora !  Mas se ficar difícil, lembre-se que Deus não é souvernir de prateleira e, mais do que wi-fi de celular, Ele está sempre conectado mas, para que possamos entrar nessa frequência com Deus, precisamos ficar “debaixo da área de cobertura” e por 24 horas.  Isso não é Ele que exige, é uma condição mínima que precisamos estar, para merecermos tal ajuda. 

Tenha por si, estabelecer um telefone vermelho com Deus (e mantenha).  Isso nos obrigará à aceitar os problemas e até a dor, como condição intrínseca, para o nosso amadurecimento espiritual (ou religioso, se preferir).  Com este canal aberto, as coisas ficarão menos difíceis. Nossas preocupações serão compartilhadas e a compreensão, mais aguçada.  Só pra lembrar, não sofremos por ter os problemas, mas por não entendê-los.

“Não estamos sós” (nunca estivemos), mas precisamos fazer a nossa parte, para merecer essa a atenção de Deus.

Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.






domingo, 8 de setembro de 2019

EXCELENTE NOTÍCIA !!!


Prezados amigos leitores,

A cirurgia foi um sucesso, todo tumor foi retirado, já tive alta e estou em casa dando continuidade à recuperação.  Na foto abaixo, a seta indica o curativo por onde se chegou até o tumor.  Ainda deverei ficar ausente, pelo menos até a retirada dos pontos, que deve ocorrer até o final deste mês.  

Quero agradecer à todos pelo apoio e compreensão em esperar meu retorno.  Já estou pensando no próximo artigo que deverei postar no começo de Outubro. Peço um pouco mais de paciência.   Continuamos juntos !!!

Meus sinceros agradecimentos.

Abraço carinhoso.

Professor Amadeu Epifânio - Psicanalista