Projeto VIVA +

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

BAGUNÇA E REBELDIA !

MENOS CASTIGOS E MAIS ESTRATÉGIA.

         (mudança da fonte, sem alterações no texto)


Se tem uma coisa que atrapalha qualquer educação, é a falta de observação à dois detalhes fundamentais, presentes em qualquer parte do mundo, que são:  DIFERENÇA ENTRE GERAÇÕES E ENTRE PADRÕES FAMILIARES.   Essas duas características, juntas ou separadas, pode causar um verdadeiro motim entre crianças e educadores.  No que me refiro aos padrões familiares, está incluso o ambiente em que vivem, a condição social e a convivência à que estão sujeitos (onde muitas vezes indefere do padrão).

Mas vamos por parte.  Primeiramente, vamos analisar a questão das gerações entre pais e filhos.  É notório uma coisa tão simples, passar despercebido por pais e educadores.  Ou seja, a diferença entre as idades denunciam épocas diferentes, em que cada um veio ao mundo, isto é, realidades diferentes.  É óbvio que a realidade presente fica muito mais hostil à cada ano que passa, dada à falta da presença de uma segurança pública limpa, não corrompida e que não tira proveito da farda (e do ofício) para rixas pessoais contra alvos e algozes que tiraram a vida de colegas de farda ou parentes.  Idem para o outro lado.

Diante de uma realidade tão diferente, de quando nós e nossos pais nasceram, criar e educar os filhos neste ambiente, passa à necessitar de uma estratégia, mais até do que uma simples conversa, do tipo “toma cuidado, não volta tarde”.  Não é difícil imaginar o quanto a sociedade mudou seus hábitos e percepções, diante deste ambiente inseguro.  A estratégia à que me referi consiste numa referência mais visual do que por palavras, isto é, o que somos, como agimos nessa vida, é que pode fazer a diferença para eles, entre tentar manter sua integridade, tanto física quanto emocional ou, não se atentar para tais cuidados e deixar-se levar por pessoas e colegas que pregam pensamentos opostos e perigosos.

A forma com que fomos criados, o ambiente, austeridade (ou passividade), é que determinará e norteará o caminho dos nossos filhos, seja dentro ou fora de casa, dentro ou fora da escola, porque enquanto criança, somos a única fonte confiável que eles tem, antes que suas crenças comecem à se misturar com a de dezenas de outras fontes, no ambiente escolar.  Nem certo nem errado, mas uma diferença que por si só, já é diferente para causar um motim, se pais e professores não tiverem jogo de cintura pra lidar.  Professores tem um verdadeiro universo de culturas distintas em seu ambiente de trabalho (sala de aula) e lidar com todos, de forma simultânea, exige outros tipos de estratégia, uma vez que, afrontá-los é sempre a pior das decisões e que traz menos (ou nenhum) resultado prático.

Já trabalhei como inspetor de alunos de ensino fundamental II e Médio e acredite, demorei para traçar a melhor estratégia.  Mas aos poucos fui ganhando a confiança deles, mais a turma do ensino médio do que o fundamental, embora aqui, tive vitórias relevantes. Não foram poucas as provas subtraídas por estarem colando, porque estavam mal acostumados.  Então me veio à mente que, o tipo de “paizão” que eles estavam precisando, não era o que permitia colar e sim, o que tinha firmeza em não permitir que o fizessem.

Já com os alunos do fundamental II, a estratégia adotada foi um pouco diferente. Neste grupo a bagunça e a conversa entre eles era inevitável. Então eu tirava a prova por 15 minutos, dizendo aos donos da mesma que, com menos tempo para fazer a prova, a atenção se volte mais para ela e não para os colegas.  A estratégia deu certo e completavam a prova. A grande questão da educação é fazer com que os próprios filhos (ou alunos) decidam sobre o que é melhor para eles, em vez de ouvir os tradicionais sermões que eles odeiam.  Como fazemos isso ?  Virando o jogo, colocando-os na “cena do crime”, fazendo-os imaginar se o mesmo fato ocorresse com eles (estejam ou não brigando entre irmãos ou colegas).

Com o pessoal do ensino médio, dizia-lhes que não me orgulhava de tirar provas, mas que o fazia para treiná-los à perder o hábito de colar, para que não fossem humilhados e envergonhados, ao serem expulsos de concursos públicos, AOB, etc, por fazerem o mesmo. Haja o que houver, tente inverter a situação, de forma não austera, que os faça entender a situação.  Não tome partido de um dos filhos, quando estiverem brigando, isso só faz elevar o ciúme ou inveja de um pelo outro.  Faça-os se entenderem sozinhos, por conta deles, para obter as vontades, tanto na hora quanto mais tarde.  Trabalhe com barganha, para que possam entender o valor da conquista.  Lembre-se que qualquer manifestação de rebeldia é involuntária, um recado inconsciente que estão tentando passar e que portanto, não carece de arbitrariedade para contê-los, mas de uma boa conversa e estratégia.

Ninguém os ensina à prática de Bulliyng, mas se o fazem, é por razões extremas, depois de esgotados todos os recursos para chamar a atenção dos pais. Também é involuntário e inconsciente, acredite.  O que fazem contra uma criança ou jovem que não sabe se defender, na verdade é contra os pais que queriam fazer, pelo excesso arbitrário.  Eles buscam alguém que os defenda e que os ame (mas não só de palavra), mas principalmente com mais atitudes, menos bronca e castigos.  Então, não é difícil quando se sabe o que fazer.

Não falte, para que seus filhos não percebam que você não faz falta.

Professor Amadeu Epifânio – Psicanalista

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sexta-feira, 20 de novembro de 2020

APRENDA À SALVAR UMA VIDA !

Ouça o vídeo, siga as dicas e salve uma vida.


https://www.facebook.com/Prof.EpifanioAmadeu/videos/2429708563991916


Professor Amadeu Epifânio - Psicanalista/Pesquisador.









quinta-feira, 5 de novembro de 2020

JÁ ESTABELECEU SEU AZIMUTE ?

 Determinar seu azimute é saber para onde quer ir.  Não importa o quanto a vida oscile ao seu redor, sabendo o quer, tudo concorrerá para acontecer.

https://www.facebook.com/Prof.EpifanioAmadeu/videos/2417724695190303


Professor Amadeu Epifânio - Pesquisador/Psicanalista.