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sexta-feira, 30 de agosto de 2013

ENTENDENDO O USUÁRIO DE DROGAS. (2ª Parte)

ONDE TUDO COMEÇA E TAMBÉM SE PREVINE.


                      A questão da dependência química, principalmente na cabeça dos jovens, ainda é um grande desafio, dado ao fato que em cada jovem portador deste mal químico, as reações, apesar de visivelmente iguais, são diferentes na realidade de cada um, uma vês que cada jovem tem uma realidade diferente, uma história diferente, nem sempre compatível com a realidade que eles idealizaram para si, um dia.

                Esta realidade eles não criaram do nada, de repente e sim, resultado aritmético de alguns fatores que mormente são desprezados ou negligenciados pelos pais.   Quais sejam:  em primeiro lugar o fato (já exaustivamente mencionado aqui no blog em artigos anteriores) dos filhos compararem (involuntariamente) seus padrões de vida e familiar com outros colegas, já desde a infância, quando ainda nos primeiros anos, de forma automática.

                         É nesta convivência que os padrões de vida de todas aquelas crianças vão dando à se revelar entre eles, já se dando conta de coisas que acontecem ou deixam de acontecer, cada um em sua casa com sua família.  Não podemos pedir aos filhos que não falem nem divulguem na escola o que acontece em casa, pois seria utópico demais e causaria ainda mais curiosidade e estranheza por parte deles.  Resta então monitorar de perto, através do tão discutido e mencionado diálogo, pois é através desta ferramenta que descobrimos coisas interessantes acontecendo na vida dos nossos filhos.  Talvez nem tudo, mas imagine então não conversar para ver o que descobrimos, ou seja, naaaada.

                   O que muitos pais não percebem é que o que acontece dentro de um universo escolar ou na rua, quando os filhos brincam, que as informações absorvidas estarão sufocando ou confirmando concepções adquiridas já desde a fase gestacional ou nos primeiros anos de vida, por ocasião de fatos que de alguma forma geraram as primeiras impressões em relação aos pais ou à um deles especificamente, como sendo um adulto bom ou mau.  É nesta fase também, que costumam surgir os casos de abusos, cuja as cenas e as sensações serão levadas para o resto da vida deles.  Comportamento atípicos, no lugar de broncas ou castigos, devem ser questionados aos filhos (sem repreendas) ou solicitar ajuda psicológica profissional.

                     Quando estas impressões prematuras são infelizmente confirmadas, através de comportamento ou temperamentos arredios dos pais ou de um deles, é natural que apareça nos filhos, comportamentos de defesa, como hiperatividade, agressividade ou isolamento (este sempre esperando passar a fase agressiva dos pais, mostrando-se inseguras, o que também poderá levá-los à um quadro de defesa ainda mais grave, como agressividade, por sinal, mais difícil de tratar, pois trata-se de um quadro mais avançado, onde a criança já está sem esperanças de ver as coisas melhorarem em casa.  Forte candidata às drogas no futuro.

Muitos jovens hoje, perdidos nas drogas, começaram sua vulnerabilidade muito antes e não de forma repentina, como muitos acreditam, que basta ficar chateado para saírem procurando drogas.  Isso é uma falsa verdade, pois que a procura é involuntária, numa luta da  mente deles em buscar formas prazer para conter o desconforto dos jovens, uma vês que jovens procuram entretenimentos, mais para saciar uma carência ou auto afirmação, do que como algo prazeroso de contínuo, como praticar um esporte por exemplo.  A droga acaba sendo a melhor escolha da mente, para conter o momento difícil do jovem e principalmente, na intensidade que estão sentindo.  Intensidade (de dor ou sofrimento) é o grande responsável por fazer a mente escolher a droga, como única e melhor alternativa para o problema, que por sua vês, pode ser o grande trunfo para a sua prevenção, se trabalhado a tolerância.

                      Jovens precisam fazer atividades prazerosas e saudáveis (de preferência).  Devem encarar os estudos, não como algo chato de fazer e sim como uma etapa importante para chegar à universidade e desenvolver uma boa profissão.  E o mais importante de tudo, que é com a ajuda dos pais e até de Deus, trabalhar para elevar o grau de TOLERÂNCIA dos filhos, ou seja, torná-los mais resilientes diante das adversidades mais comuns, como sentimentos de perdas (de relacionamentos, bens materiais ou de pessoas próximas que faleceram).

                              Converse sempre, mantenha um canal aberto e franco ou seja mais amigo do que de pai ou mãe; trabalhe sempre com a verdade;  seja quase sempre um técnico, à pedir à eles às vezes um tempo técnico para instruções curtas e objetivas, para você ficar mais tranquilo e eles, mais seguros onde estiverem e faça o mesmo por telefone ou mensagem de celular, mas cuidado para não “sufocar” com excessos de recados, pois podem parar de ler as mensagens.

                              Cuidar de filhos é como construir uma embarcação complexa, onde esquecer um detalhe, pode comprometer o equilíbrio quando estiverem em “mar aberto”.   Aguardem a terceira parte deste tema e lembre-se:

“Uma tripulação unida é a certeza de uma viajem segura”.

                                                                   Amadeu Epifânio

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domingo, 25 de agosto de 2013

Entendendo o usuário de Drogas.

OS OS PARADOXOS DOS DEPENDENTES QUÍMICOS.

Eles vivem num quarto escuro e fechado
e dizem estar abertos para o mundo.

Fala que ninguém os deixa viver em paz,
contudo, vivem cheios de agressividade.

Eles querem toda liberdade do mundo,
porém, vivem com medo de serem presos.

Eles dizem que precisam de uma chance,
mas jogam fora todas que aparece.

Caminham a passos largos para a morte
e dizem que isso é vida.

(por Co-dependente Química)


Todo esse paradoxo (entre outros) são impulsos do nosso emocional inconsciente.  Na verdade, todos nós aspiramos as mesmas coisas, embora não percebemos.  Os paradoxos entre querer uma coisa e viver uma realidade oposta está na falta de um outro personagem dentro de nós, que administra tudo isso e cuja a droga esteja dificultando e muito, sua influência positiva sobre os impulsos.

Uma pessoa, enquanto usuário de drogas, vive o tempo todo, em função dos seus impulsos interiores, tal como uma criança que se justifica "das artes" que faz (consumo).  Quando tratado, essa influência se reduz, mas não tudo de uma vês, pois quando ele consumia, a droga lhe dava prazer e este prazer está em seu senso de recompensa, que é alimentando automaticamente pela droga.   

Enquanto estiver sendo tratado, surge um paradigma muito doloroso para o dependente: o prazer forte que ele sentia ao consumir (apesar de nocivo) não estará sendo substituído por alguma outra forma de prazer e sim, apenas sendo eliminado... e aos poucos (o que lhe será ainda mais doloroso).

Para minimizar esta dor e o tratamento corresponder melhor, é preciso trocar o prazer que as drogas ofereciam, por outras atividades que envolva prazer ou satisfação.  Será como uma sugestão feita à mente e que esta poderá aceitar (por ser menos nocivo) deixando gradativamente de lado, as lembranças do prazer oferecido pelas drogas.

Nossa mente tem, como propósito, promover o nosso equilíbrio psíquico e o nosso bem estar, dentro da nossa realidade de vida.  Por exemplo, para um ladrão, estar bem, significa realizar um assalto e não ser pego pela polícia.   Para um comedor compulsivo é o ato de comer muito e para o anorexo, é livrar-se do que comeu.  Até que uma nova sugestão seja feita à mente e que venha à ser aceita, os hábitos (nocivos) continuarão e com o mesmo prazer.

Agora, se um dependente apenas vive sua recuperação, sem desenvolver nenhuma atividade que envolva prazer ou contentamento, o tratamento será muito longo, lento e penoso, porque a mente o irá tentando e lembrando o corpo do quanto ele sentia prazer com a droga.  Por isso muitas vezes a reincidência, porque a pressão é grande.   Não basta apenas parar de consumir;  deixar de pensar nelas é que é difícil, porque infelizmente, é inconsciente, mas que faz uma enorme influência na vida do ex-dependente.

Nunca diga para o dependente: “ – VÁ SE TRATAR !!”.  Isso é o mesmo que empurrá-lo para as drogas.  Relembre fatos que foram marcantes na vida dele e diga para ele da seguinte forma: “Filho(a), se quiser ter tudo isso de volta outra vês, você sabe o que tem que fazer”.  Desta forma, quem escuta é o seu filho e não o usuário dentro dele.  Falando desta forma, o que resta à ele(a) de consciência, ele à usará para pedir ajuda, porque está vendo (e talvez sentindo) um lugar seguro para se apoiar.
O grande segredo para ajudar um dependente é saber chegar junto e dizer as coisas do jeito certo, com as palavras certas, sem provocá-lo; conversando de forma normal, tranquila, pois qualquer forma intempestiva pode fazer tudo à perder e cada novo “portal” de oportunidade, pode levar semanas ou meses, considerando que o estado dele estará provavelmente muito pior. 

Respire fundo primeiro, converse com Deus, peça à Êle para acalmar seu filho, para que possa ouvir suas palavras e pouco à pouco vá sentindo segurança necessária.  Realmente não é fácil, mas para Deus na é impossível.  Acredite e boa sorte.  
Se precisar, pode contatar-me, pelo facebook ou através do e-mail: epifaniodg@hotmail.com    Tão logo seja possível retornarei, se a internet deixar. rsr

Que Deus abençoe, proteja, conforte e ampare à todos.

                                                     Amadeu Epifânio



quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Nova Droga

KROKODIL – A DROGA QUE PROMETE “ARREBENTAR”.


Eu estava resistivo em postar alguma foto relacionada com esta nova droga, porque são realmente de grande impacto mas, falarmos apenas dos efeitos, sem que tenhamos uma real noção do que estamos tentando dizer, causaria em vocês, leitores, uma  impressão não muito clara.  Basta imaginar uma pessoa andando pela rua, já em um estado avançado de decomposição, com ossos e músculos desta pessoa perfeitamente visíveis.

Também conhecida com a droga do apocalipse, pode-se dizer que ela é o último estágio da dependência, já que ela prevê um tempo de vida de quase 3 anos, ou menos.

 (Tirado do site da Wikipédia) Krokodil é uma droga Russa fabricada a partir da desomorfina. O nome vem de uma das consequências mais comuns ao uso, uma vez que a pele da pessoa passa a ter um tom esverdeado e cheia de escamas, como a de um crocodilo.
Krokodil é um substituto para uma droga de alto valor, a heroína. O princípio ativo do Krokodil, é a “desomorphine” que é vendida como substituto da morfina e é conhecida pela farmacologia desde 1932.    A desomorphine é 8 a 10 vezes mais potente do que a morfina. Trata-se de um opiáceo sintético que possui estrutura quase idêntica à da heroína.
Seus efeitos colaterais são bizarros. Ela causa necrose no local onde é aplicada, expondo ossos e músculos. Casos de viciados precisando de amputação ou da limpeza de grandes áreas apodrecidas em seus corpos são cada vez mais comuns.  (até aqui).



Depois que a primeira experiência acontece, se inicia um processo retrógrado, que é difícil, muito difícil parar, porque a cortina da inconsciência (aquela pela qual, salvo nessas horas ou quando cometemos atos insanos ou inexplicáveis), que jamais conheceremos, se abre, deixando vazar tudo que estava até então escondido e obscuro.  É como se fosse uma ressaca contínua e ininterrupta, se desenrolando durante toda nossa vida.

O que nossos filhos aparenta é uma coisa porém, uma batalha contínua está se travando em seu interior sem que ele saiba, assim como também em nós, todos nós.  Uma batalha entre os dois lados de nós mesmos.  De um lado a luta de nossos impulsos infantis em querer manifestar-se o tempo todo, enquanto que, ao mesmo tempo uma outra parte de nós, se desdobra para atender esses impulsos porém, fazendo uso do que estiver ao seu alcance para que, num primeiro momento (como um propósito) os impulsos possam sim, serem contidos e, na falta de “recursos” para conter, não restará outra coisa à fazer, se não satisfazer nossos impulsos, no tamanho e intensidade desejados.

Nosso lado interior, nosso emocional, não passa de um criança com idade muito próxima com a de uma criança de 3 anos apenas.  Isso mesmo e por essa razão, quando quer, não pensa se pode, se é possível ou se vai machucar alguém, física ou verbalmente.  Nós temos alguém dentro de nós que trabalha como administrador das nossas emoções, cuja função é promover sempre o nosso bem estar porém, dentro da realidade que convivemos.  Ele não cria sozinho, soluções milagrosas, apenas se vale da formação que já adquirimos ao longo da nossa vida.  Se quando útil e saudável, ótimo;  se não, cuidado e cautela.

Por isso a necessidade sempre, de ter diálogo com nossos filhos, porque através do diálogo, podemos descobrir que algo não esteja bem com eles e que estejam tentando esconder, seja por vergonha, seja por ser algo grave ou porque não tenha abertura para conversar sobre coisas que ele acha (ou acredita) que você jamais conversaria.

Não importa o tipo de droga, a tendência (enquanto não tem ajuda) é buscar drogas cada vês mais fortes para conter os efeitos da abstinência provisória, entre um consumo e outro.  Primeiro se tenta consumir quantidades maiores porém, quando até mesmo a droga não é suficiente, aí ele começa a procurar outras mais fortes ou mesmo faz misturas bizarras, para tentar alcançar o efeito desejado.
E pensar que tudo não possa ser resultado estúpido de um mal entendido, que não houve tempo de ser esclarecido.  Cabeça fraca ?  de forma nenhuma, resultado aritmético da vida dele até o momento da droga, isto é, o que mais tenha predominado na mistura de tudo que faz parte da vida dele e, quanto menos presença, maior o vazio que será preenchido de forma mais nociva, com palavras que ele ou ela mais deseja do que gostaria de ouvir.

Não é só essa droga que chega para “arrebentar” com nossos filhos e sim, tudo que a nossa mente possa fazer uso, em substituição às coisas normais e automáticas, como palavras e afetos, que eles deveriam ouvir e sentir, não fosse tudo que interfere nas relações familiares que, silenciosas como um câncer, quando os sintomas se manifestam, pai e mãe já estão se separando, enquanto os filhos desorientados, buscam em tudo, algo que os possa “confortar” do caos que se instalou.

Cuidado quando tudo ficar de repente, mais fácil ou simples demais, de fazer ou dizer, sinal de que está nos faltando melhores subsídios para a nossa mente utilizar em pró daqueles que tanto afetivamente, são dependentes de nós e que bastará apenas algo ser dito de forma diferente, grosseira ou estúpida, para estragar tudo e, resgatar confiança, é algo muito, muito difícil e que irá requerer realmente, um esforço sobrenatural.

Somos (e os deixamos) pelo o que somos.  Está com você agora.

                                                   Amadeu Epifânio

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quinta-feira, 15 de agosto de 2013

ESTUDAR SÓ PRA PASSAR É COMPROMETER A PROFISSÃO.



Já não é de hoje a preocupação e o desespero de muitos adolescentes, em querer tirar uma boa nota na prova da faculdade e sentir-se ainda com o dever cumprido por ter almejado a meta ou, o pior dos guerreiros por não ter conseguido passar.   Não passar, numa primeira tentativa, não significa o pior e sim, que lhe foi dado uma nova oportunidade.

Estudar, só para passar numa disciplina pode comprometer seriamente a forma de raciocínio profissional, como insegurança na hora de tomar decisões, defender uma causa ou fazer cálculos imprecisos.  Cada disciplina de uma determinada faculdade, é uma peça de um quebra-cabeça, cujo qual vamos montando aos poucos, no decorrer do curso, podendo, ao final, não estar ainda completa.

Mais do que um quebra-cabeça, um curso universitário não se resume apenas em adquirir conhecimentos específicos de um determinado curso.  Ao fazer um curso em uma universidade, o que se adquiri é uma forma de raciocínio específico, onde tudo que aprendemos, estará disponível em nossa mente e à nossa disposição, sempre que se fizer necessário, em cada nova decisão.

Para que o novo raciocínio seja completo e perfeito, é imperativo que todas as disciplinas tenham sido bem aprendidas, pois que, inconscientemente, irão fazer parte da tomada de decisão, podendo ser decisivo no momento de conclusão de um trabalho, tanto para o êxito, quanto para o fracasso, como em um diagnóstico errado e impreciso, que irá comprometer o êxito de uma cirurgia ou em um cálculo estrutural de uma obra, podendo compreender toda sua estrutura.

Quem busca e seleciona os “ingredientes” que irão compor a decisão que precisa tomar (em tudo na vida), não é você e sim a sua mente e inconscientemente e, portanto, é imperativo que tudo já esteja, presente, disponível e com qualidade, para uso futuro e oportuno.  Cada nova ação que exercemos, é sempre um resultado aritmético de tudo que já adquirimos no decorrer da nossa vida, entre informações, temperamento e comportamento.

Nossa vida não é uma questão de sorte, pois sorte somos nós que fazemos, ao adquirir para nós, sempre, conhecimentos precisos, saudáveis, úteis, valorosos, determinantes para a nossa tomada de decisão, para que os resultados sejam proporcionais à qualidade de vida e profissional que almejamos ter.  

               Lembre-se que a família como um todo, sempre deve fazer parte desta mistura, pois que nada adiantará ser profissionalmente bem sucedido(a), se a família estiver sempre em segundo plano e você sempre ausente na vida dela.

O mundo precisa não só de bons profissionais, mas principalmente de seres humanos, que entende a necessidade do seu semelhante, como se fosse para si mesmo.

Somos... pelo o que somos.

                                                                            Amadeu Epifânio


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sábado, 10 de agosto de 2013

AOS PAIS DO MUNDO TODO.


"Pai, 

Neste dia tão importante,
Faça um pacto com os filhos,
de dizer sempre a verdade,
não importa a gravidade.

Ajude-os a elevar a tolerância,
pra evitar cair ou levantar-se mais rápido.

Neste dia e todos os dias,
Seja o Pai.
Seja Mais.
Seja o Mínimo,
que eles esperam de você.

FELIZ DIA DOS PAIS ! ! ! 

Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar

Viver bem é Possível !

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

TODOS SOMOS POTENCIALMENTE CAPAZES...DE MATAR OU SALVAR.


         Esta semana estamos sendo bombardeados (pelo menos aqui no Brazil) por uma série de especulações e conjeturas sobre o caso de um menino de 13 anos, ter matado toda sua família, num bairro da zona norte em São Paulo.  Para todos que assistem perplexos este episódio, fica a gloriosa pergunta:  Pode uma criança de 13 anos cometer tal atrocidade ?

Eu respondo: SIM, pode.   Tanto uma criança quanto um idoso ou uma pessoa qualquer, que tenha idade e capacidade suficiente (principalmente física), de segurar uma arma na mão e dar alguns disparos contra qualquer pessoa, parente próximo ou não.  E digo mais, enquanto a manifestação da vontade não estiver concluída ou consumada, leve o tempo que levar, ele vai manter o que foi planejado, até o último minuto.

Isso acontece com qualquer pessoa aqui do Brazil ou da China, Europa, Ásia ou em qualquer lugar do mundo, ou seja, é inerente ao ser humano.   O que diferencia a forma com que se mata ou se ajuda alguém, está na constituição do seu cérebro e em tudo que já foi absorvido pela pessoa, desde a sua vida intrauterina, ainda no ventre da mãe, pois que o feto ainda sente lá dentro da barriga da mãe, um ambiente que pode ser estável ou instável e isso ficar guardado na mente da criança, à espera, de quando nascer, de que tudo que sentiu lá dentro, vá, depois, ser sustentado ou não pela convivência com os pais.

Se não sustentado a concepção negativa de insegurança e medo, significa que os pais estão sendo amorosos, afetivos e cuidados para com a criança e isso pode, até certo ponto, “sufocar” aquela percepção, substituindo-a por um ambiente saudável, harmonioso e principalmente, estável e seguro.  Contudo, é possível esta criança desenvolver, mais tarde alguns traços diferente de personalidade (nada grave), em razão das memórias adquiridas quando ainda feto e que deve ser, o quanto antes, tratado por um psicanalista.  Os bons tratos para com a criança, muito ajudam no sentido de se não agravar ainda mais o quadro.

Agora, quando uma concepção negativa é lamentavelmente sustentada pelos pais (ainda que inconscientemente), aí os riscos aumentam consideravelmente, não somente para uma mudança de personalidade mas também de ambiente, ao crescer.  Porque ?  Por melhor que sejamos como pais, nossa forma de educar estará sempre sendo comparado com os pais dos outros colegas e isso também é involuntário, ou seja, não é um desejo deles em ficar comparando isso à todo momento.  Mas assim mesmo acontece e muito.

Se, após esta comparação, houver disparidade nos padrões e dependendo do modo de convivência familiar, ou seja, se os pais são do tipo que dão abertura para se falar sobre qualquer coisa, os efeitos negativos desta comparação podem ser amenizados, até totalmente e os filhos terem uma vida absolutamente normal.  Do contrário, começará haver uma regressão no comportamento do filho, buscando na rua, alguém que lhe dê o que não teve em casa, ou seja, atenção e diálogo (pelo menos).

Esta peregrinação do filho, em busca de uma “melhor forma de vida”, foi decidido pela mente dele, involuntariamente e ele, em seu estado consciente, obedece ao comando, satisfazendo um cenário criando externamente e incorporado ao “liquidificador” dele. (lembram ?).  Ao processar tudo, prevaleceu o que foi mais determinante, isto é, uma instabilidade de convivência familiar.  À partir de agora, o céu é o limite, porque a mente trabalhará mais com subsídios externos à ele, pois que nada nele existe (de instrução ou educação ou afeto ou religião), para contornar sua concepção negativa.

Tal concepção negativa o deixa vulnerável emocionalmente, satisfazendo-se mais em querer ouvir o que quer do que o que precisa ouvir, seja de quem for.  Reconquistar a confiança diante de um quadro como este, é muito difícil, mas não impossível.

Não deixe este tipo de cenário tomar conta da sua família.  Não tenha apenas filho, cuide, instrua, converse sempre, dê afeto, carinho, amor, formação e educação.  Isso irá comprometê-los, como pais, para o resto da vida de vocês, e deles.  Tenha a postura deles como um termômetro, para saber se estão errando ou acertando.  Ame-os, ou serão adotados pelas ruas, pelas drogas e os traficantes.   É ISSO QUE VOCÊS QUEREM ?
 
Amadeu Epifânio

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domingo, 4 de agosto de 2013

Em Tempo.

Prezados Leitores,

                        Fiquem tranquilos, não houve nenhuma insinuação ou acusação formal ou informal de plágio por parte de quem quer que seja ou de qualquer obra que seja. O texto sobre Referência Bibliográfica, tem apenas o propósito de elucidar sobre a fundamentação de todo conhecimento utilizado em TODOS os artigos postados neste Blog.  

                        Tanto o Blog quanto o Projeto Conscientizar terão sua continuidade e todos continuarão a valer-se de seu valoroso conteúdo, de fundamento exclusivo e responsável, desde a sua fundação, desde o seu primeiro artigo no primeiro Blog (com meu nome), assim como também neste segundo.

                         Peço desculpas se os assustei, mas fiquem tranquilos, porque nada de errado há, que venha a comprometer o conteúdo deste extraordinário trabalho ou a imagem do autor que hora vos escreve.

                         Um grande abraço e que Deus abençoe à todos.

                          Respeitosamente,


                          Amadeu Epifânio


                          Projeto Conscientizar

                          Viver bem é Possível ! (e sempre será)

                          Contatos:  celular:  55-21-6742-0694 (claro)

                                           E-mails:  epifaniodg@hotmail.com
                                                         vivamelhor307@gmail.com
                        

                       

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


Prezados Leitores do Blog do Projeto Conscientizar, de cujo autor, hora vos escreve.  Reconheço vossa preocupação, em desejar ver, sempre ao final de cada artigo postado, a expressão supra “Referências Bibliográficas”, o que venho agora até vós justificar ausência da referida expressão.

Sei que pode vos parecer estranho, mas cada artigo, cada tema escolhido, de forma alguma foi copiado ou plagiado de algum site e sim, extraído apenas a ideia do tema que será dissertado por mim, objetivando dar literatura responsável e diferenciada, de autoria especificamente minha, com o propósito de conciliar, patologia e convivência, para minimizar ao máximo os danos decorrentes de doenças, tanto psicológicas (drogas, bulimia, anorexia, entre outros) quanto psiquiátricas (transtornos bipolares, depressão, ideação suicida, etc).

Quanto à fundamentação do conteúdo em cada artigo postado, certifico que em cada um deles é dado atenção especial e diferenciada, preocupando-me em como cada leitor receberá cada palavra mencionada em cada artigo postado.   Me valho de minha própria experiência de vida e do orgulho de ter passado (e sobrevivido) por muitas das experiências, semelhante às vividas por tantas pessoas, as quais esmerei por mencioná-las em cada artigo.

Em outras, afirmo que muito perto cheguei também, de viver experiências das quais não me orgulharia de contar aqui, mas que Deus em sua sabedoria e misericórdia poupou-me, para que eu pudesse passar aos leitores mais jovens, as formas de como nos aproximamos “inocentemente” das armadilhas das drogas; de como nos tornamos fracos diante da força da dependência alcoólica e de tanto outros males “juvenis e adolescentes”, cujo os quais tanto nos orgulhamos, também inocentemente, de estarmos no controle.

Vivi muitas e tristes experiências, cuja as quais não desejaria ver em qualquer pessoa, ainda que se tornasse para mim, o mais cruel dos algozes, pois em muitos casos, o perdão ainda continua sendo um grande remédio e uma excelente terapia, para minimizar nossos sofrimentos, principalmente por causa de terceiros.

Consegui, por causa das experiências adquiridas ao longo dos meus quase 55 anos de existência, me colocar mentalmente na condição de pessoas que sofrem de tantos males e, colocando tudo em meu “liquidificador”, pude receber como resposta e resultado de meu lado inconsciente, a oportunidade de poder compartilhar minhas vitórias, resultados de muitas lutas, muitas delas sofridas, enquanto outras, muito dolorosas, que até hoje me questiono como estou de pé, no que Deus logo me lembra, que somente por causa dÊle, isso tem sido possível, pois de que outra forma poderia mostrar à tantas pessoas, como lutar e sobreviver em cada armadilha que a vida nos prega ?

Em todos meus artigos, faço valer a profecia que eu mesmo estabeleci, isto é, que Viver bem é Possível, mesmo diante de desafios tão difíceis e dolorosos, pois que em todos, somos forjados no calor das dificuldades, para estarmos sempre preparados para os desafios que não cessam de surgir, tanto para nós, para os que amamos e principalmente, para os que nem conhecemos, mas que não deixam de ser semelhantes nossos.

O fato de não fazer citações de obras, não significa dizer que os desprezo, muito pelo contrário, são autores cuja as obras os tornam ícones, também em compartilhar seus conhecimentos e a sabedoria que Deus concedeu à eles.  Minha condição financeira, por mais que desejasse, não me permite adquirir estas obras, que por sua importância e relevância, hão de ter seu devido e elevado valor.

Valho-me, enquanto isso, do meu precioso acervo (do qual não abro mão) e, com ele, a presença sempre constante de Deus em tudo que faço e escrevo.

O Projeto Conscientizar está sempre aberto à críticas, sugestões e doações de qualquer natureza, para mantê-lo sempre vivo e presente em todos os países, além do nosso querido Brasil (tão desprezado por nossos governantes e políticos), onde este trabalho já tenha sido acolhido.  Foram, até agora, quase 20 países, onde este trabalho passou e onde ele foi recebido e gostaria, com a ajuda de todos, que este projeto expandisse ainda mais.

Conto com a compreensão e apoio de todos em continuar divulgando este valoroso trabalho.  Que Deus Nosso Senhor, ampare, acolha e proteja à todos os leitores e que este trabalho possa levar um pouco de paz ou de esperança, quanto à ver suas dores e calvário terminados.

Abraço à todos.

Respeitosamente,

Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !

Somos pelo o que somos.


Conta para doação: Banco Itaú – Agência 7455 – Conta: 12.500-0 

 Teresópolis - RJ




IDEAÇÃO SUICIDA.

É POSSÍVEL TENTAR EVITAR.


Ideação suicida é uma coisa emblemática;  Evento de natureza decorrente ou consequente, de fatores psicológicos, psiquiátricos ou patológicos (quando mais avançado).  De natureza sempre involuntária, faz parecer que todos que cometem suicídio, o fazem por livre vontade e por uma infinidade de razões. Leigos sempre julgam como sendo de motivação banal e por fraqueza de caráter.   Creio que estejam todos errados.

Ideação suicida não é patológico e sim resposta construída à partir de fatores psicológicos graves ou de quadros depressivos, quando não controlados por uso de medicação específica, para se evitar fatores que venham a desencadear a ideação suicida, que por sua vês, autônoma, mas presente nos casos onde o próprio corpo encontra-se em condição suspensiva (temporária ou precária) de buscar seu próprio alimento (ou recebê-lo) ou quando fatores o(a) fazem perder o prazer (e o interesse) pela vida, comprometendo sua condição de autossubsistência  (propósito maior de nossa existência terrena).

Quando se fala em ideação suicida, estamos falando de um corpo obedecendo ordens da mente, cuja ação é involuntária.   (Apenas) teoricamente, a decisão de suicídio tem caráter unilateral e inconsciente, restando ao corpo (estado consciente) apenas obedecer.  Mas não é o que sempre acontece.  Em razão de algumas atitudes, muitas vezes, de resistência à esta ordem e por iniciativa própria, o corpo fica ainda na dependência de que “alguém”, de alguma forma, o faça desistir de consumar.  O grande problema é quando ele(a) se encontra sozinho(a) e sem ninguém por perto.  Triste desfecho.

Existem suicidas que anunciam que vão se matar, sinal de que é o corpo, em seu estado consciente, que está resistindo a ordem recebida de atentar contra a própria vida.  A forma com que cada pessoa faz uso, para consumar o suicídio não é aleatória e sim também, parte da mesma decisão vindo da mente, ou seja: “faça e desta forma”.   Lembram-se do artigo (aqui mesmo no blog) que fala que a nossa mente é como um liquidificador.  Pois é, o suicídio é resultado de tudo que foi processado na mente, por média aritmética, prevalecendo o que foi mais determinante na vida da pessoa, por certo período de tempo.

Os de natureza psiquiátrica ocorrem da mesma forma, com exceção de que o remédio bloqueia de alguma forma, os fatores que desencadeia a ideação.  Como o próprio nome diz, é uma ideia de suicídio, significa que mesmo que ocorra subitamente, ela já foi sendo construída ao longo de determinado período de tempo, ficando apenas na condição de se ter ou não alguém próximo, que lhe diga as “palavras mágicas” para impedir o ato.
 
Ideação suicida (quando não de natureza psiquiátrica), ainda que involuntário, é resultado de baixa tolerância, falta de discernimento, de uma Fé não trabalhada; do sentimento de solidão (ainda que não esteja só), etc. Desespero também é fator resultante. A falta de todos estes atributos não dá alternativas para a mente utilizar oportunamente à nosso favor, como ferramentas de solução para os nossos problemas e sofrimentos, ainda que seja para ganharmos tempo, para conseguir ajuda, de Deus, Jesus ou de terceiros.

Qualquer um de nós pode ser um candidato em potencial para desenvolver ideação suicida.  A diferença pode estar na forma de vida de cada um, nos valores que cada um preserva (filhos, união, harmonia conjugal, familiar, etc.), presença de Deus em sua vida; ambição moderada; atos solidários; atividades saudáveis que envolva prazer;  Enfim, ponha tudo isso no teu “liquidificador” e terás afastado de vês, a sombra da ideação suicida.


Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.  









Somos pelo o que somos.