Projeto VIVA +

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

  Prezados Leitores,


                            O Projeto VIVA+, através do seu Blog, deseja à todos um Feliz Natal e um começo de Ano repleto de realizações, reflexões e de reconciliações.

                            Que Deus Abençoe, ilumine e proteja à todos.


                            

                            Respeitosamente,



                                        Amadeu Epifânio

                                              


                           Corrigindo Passos para um Caminho Seguro.



                        

domingo, 22 de dezembro de 2013

ENTENDENDO O USUÁRIO DE DROGAS VII

JOVENS  X  DROGAS: BATALHAS PERDIDAS POR W.O.

 Nós ouvimos em comunicações esportivas, que quando um time perde sem mesmo competir, é dada a vitória (por W.O), automaticamente ao time adversário.   Chega à ser vergonhoso dar a vitória à outros, de forma tão gratuita.

Com relação às drogas não é diferente, as famílias, os pais, têm cedido de graça seus filhos às drogas, sem mesmo brigar por eles, prepará-los para esse enfrentamento, contra um adversário difícil, que briga e mina a resistência do seu adversário, à começar por dentro, pelo seu emocional interior, enfraquecido principalmente pela dor da ausência de quem deveria estar preenchendo de amor e presença, até transbordar, não dando assim a menor chance de invasão de drogas ou de outros males.

Pelas últimas estatísticas (que tive conhecimento à alguns anos atrás) havia em todo mundo, mais de 200.000.000 de usuários de drogas.  Vocês viram certo, são duzentos milhões de usuários de drogas.  É bem possível que este número tenha crescido e de forma astronômica ainda, porque os pais continuam negligentes em pastorear seus filhos, de forma que eles se sintam seguros, sentindo a presença dos pais dentro de si em tempo integral e não apenas de forma casual, quando têm a sorte de cruzar com eles dentro de casa.

Graças à negligência dos pais e de seus familiares, as drogas continuam sendo vendidas sem muito esforço e seus traficantes “empresários” agradecem esse mercado bastante promissor, tanto que estão sempre produzindo novas versões em escalas cada vês mais destrutivas do que viciantes, porque infelizmente, o que não falta e em larga escala, são clientes, cada vês mais novos, tanto em números quanto em idade.    

Não aceito a idéia que os filhos devam “pagar” pelos erros dos pais e ainda por cima de forma tão dolorosa, enquanto os pais, com tanta soberba e arrogância, dão uma de salvador da pátria, jogando na cara dos filhos, tudo que fazem por ele (de forma tardia, diga-se de passagem) com internações e tratamento (quando isso é possível), achando que estão imunes à responsabilidade do estrago que fizeram contra os próprios filhos.

“Ninguém faz nada, se não em razão de algo que o motive.”   Para que a mente de um jovem faça, inconscientemente, a opção pelas drogas, é para aplacar uma dor muito forte, porque para a mente (de todos nós), as drogas estão classificadas como remédio TARJA-PRETA para dores e angústias de graus elevados, entre eles, desprezos, negligência, falta de amor e presença materna e paterna.

Somente uma determinação muito forte do jovem ou adolescente, por um propósito significativo, pessoal ou profissional, é que aumentará e muito as chances de mantê-lo afastado da ameaça das drogas.  Chance, porque quem decide escolher é a mente e não o estado consciente.  Ter atividades e hábitos saudáveis que envolva prazer, alegria, contentamento, relaxamento, também muito ajuda, pois a mente fará uso de tudo isso para nos oferecer, sempre que estivermos emocionalmente debilitados, de uma simples tristeza à um sentimento forte de angústia, raiva, decepção ou frustração, ou pior.

Os governos de todo mundo deveriam adotar metas de redução gradual de usuários de drogas, através de programas e campanhas de prevenção, incluindo assistência psicológica em escolas da rede pública e particular, presença de conselheiros tutelares, para acionarem os pais e familiares, sempre que necessário, como nos casos de Bullying escolar.  Formas de punição para pais e familiares negligentes, omissos e permissivos com a forma errada de postura dos filhos.
   
Enquanto nada disso for feito, os traficantes continuarão à agradecer a gentileza de cedermos nossos filhos como clientes e propagandistas de seus produtos, com assídua determinação, se necessário, até à morte.  NADA INCOMODA ATÉ QUE NOS INCOMODA.  Eu só espero que tudo isso incomode logo os pais, para que possamos finalmente, incomodar os traficantes.

A pior arma contra os traficantes, não é a repressão policial, por mais austera que seja.  A pior arma para os traficantes será o dia que a droga não mais será necessária, para nossa mente conter nossas angústias.  

 Podíamos lançar este dia 22 de Dezembro, como o dia mundial Da Consciência Saudável”, onde pelo menos, neste dia, termos o propósito de nos nutrir culturalmente, com programas e atividades culturais que envolva:

a)     Leitura;
b)    Música;
c)     Reconciliações;
d)    Recreação familiar;
e)     Pôr a conversa em dia (entre pais e estes com os filhos);
f)      Recomeço de novas relações entre cônjuges  e com os filhos;
g)    Reencontros entre pais e filhos que se encontram distantes;
h)    Gincanas familiares;
i)       Almoço (tranquilo e prazeroso) em família;

Em suma, uma véspera natalina, reservada exclusivamente à família.  Atividades que visam fortalecer os laços familiares, tão indispensável à mente como forte e crucial substituto às drogas, álcool e outros males.  A tão verdadeira prevenção, que todos nós desejamos, deve vir de dentro para fora, uma vez que o nosso grande algóz, muitas vezes chega à ser a parte dentro de nós, que não conhecemos, mas que pode nos levar tanto ao erro quanto à ruína, quando carente do seu principal alimento:  Amor.   

Para não perdermos essa batalha por W.O, não é preciso milhões de dólares em programas demagógicos e políticos de prevenção (só pra dizer que está se fazendo algo).  É preciso apenas amor, atenção, afeto e de presença familiar, paterna e materna.  Isso não custa nada.  Ou custa ?

                                                                     Amadeu Epifânio


PROJETO VIVA+
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Esse Projeto só existe graças à você, leitor e, 

para que ele cresça ainda mais, eu preciso  da 

sua ajuda, divulgando-o para lugares cada

vês mais distante.  já estamos em 15 países,

me ajude à levá-lo inda mais longe, ok ?

Todos que precisam deste trabalho...

                         Agradecem.




quinta-feira, 12 de dezembro de 2013


A VÓZ QUE NÃO OUVIMOS, SÓ GRITA QUANDO NOS CALAMOS.


Essa é a expressão que resume o que realmente acontece, quando somos acometidos por nossas adversidades, traumas e conflitos, todos de natureza diversa e graus de intensidade bastante variados, mas peculiar à cada ser humano.  Na verdade, está acontecendo à todo momento, sempre que somos pegos de surpresa, causando num primeiro momento o silêncio, decorrente do impacto súbito causado, em cada tipo de ocorrência.

Esta troca de “voz” (do consciente para a inconsciente), se dá em diversas situações do nosso cotidiano, como alterações de comportamento juvenil e adolescente, experiência com drogas, alcoolismo, anorexia, bulimia, transtorno bipolar, entre muitos outros. Quando ocorre, pode representar grande risco, porque na voz que vem de dentro, não temos como prever as consequências.  Sua influência (enquanto presente), pode ser meteórica ou prolongada, vai depender de fatores como o nível de controle emocional e do quanto existe de ressentimentos acumulados (conscientes e involuntários).

É uma válvula de escape com ares de ressaca, isto é, tudo que se faz ou se diz, (enquanto sob influência da voz do nosso emocional), só se saberá quando ela se der por satisfeito e expurgar o que estava acumulado ou incomodando, interiormente.  Esse expurgo se dá num momento de crise de quem tem transtorno bipolar, pode influenciar na descarga de raiva, dos que praticam Bullying, em manifestações violentas de revolta e das torcidas organizadas, que neste caso especifico, quem normalmente está no controle é o emocional, quando o corpo (em seu estado consciente), só obedece.

Em situações como Anorexia, existe uma inconformidade com o corpo e com o que seria, para o(a) jovem, a idéia (destorcida) do corpo perfeito.  A voz que vem de dentro, alimenta essa ideia destorcida e concorre para a satisfação desta vontade, até que se dê por satisfeito, que é ver o próprio corpo, num peso muito abaixo do que seria o seu ideal.

A cura (ou reversão) do quadro anoréxico, deve se dar de dentro para fora, pois quem predomina nessa hora é o seu emocional interior e é este quem precisa, num primeiro momento, ser convencido de que está se prejudicando.  Nestes tipos de distúrbios de comportamento, a voz interior é quem está no comando e não o jovem (ou a jovem) em seu estado consciente. 

Se conscientemente nos calamos é porque geralmente, nossas expectativas de solução do problema à curto prazo se encontram meio que escassas e quando isso acontece, o interior “dá uma forcinha”, ou ajudando no que desejamos (conscientemente) ou, quando nos encontramos meio que perdidos, o interior é quem resolve o que e como  fazer.  É o que acontece nos casos de ideação suicida, quando o “impacto” do problema que o atingiu é grande e que deixa a pessoa desnorteada.  Não é de imediato a decisão de “autodestruição” mas, quando decidido, é quase irreversível, determinando inclusive a forma e consumar.

Nossa mente lida com formas de prazer para conter desconfortos emocionais, mas só fará isso se já termos assimilados opções suficientes e para diversos graus de dor e de aborrecimentos, desde os mais leves aos mais críticos, para que desta forma, a mente não venha fazer uso de alternativas nocivas para resolver o problema.

Saiba viver e conviver, que sozinho as coisas se arranjam, se resolvem e sem a “gritaria” e interferência de “quem” não precisa intervir à todo instante. rsr  Somos pelo o que somos.  

Reitero o convite para sugestões de temas que gostariam que fosse abordados. A sugestão pode ser feita através do E-mail: epifaniodg@hotmail.com ou pelo facebook.  Além de sugestões, meu Projeto está precisando de ajuda.  Meu Notebook está com muitos problemas, podendo perde-lo à qualquer momento, dificultando e muito a manutenção do seu trabalho e publicação de artigos.  Quem puder ajudar, pode contatar-me pelo e-mail ou pelo telefone celular: 55-21-6742-0694 (Rio de Janeiro-Teresópolis).

Que Deus abençoe à todos.


                                         Amadeu Epifânio


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sábado, 7 de dezembro de 2013

NOSSA MENTE REAGE À ESTÍMULOS QUE ELA MESMA PRODUZ

COMO ?



Desde que nascemos (ou ainda como feto), começamos à absorver uma série de informações, experiências e sensações variadas que, por não estar ainda, em nós, catalogada e nomeada, imediatamente absorvemos.  À medida que o tempo passa e crescemos, novas experiências são absorvidas e, quando semelhantes às que já vivemos, passam então à receber uma denominação, mas apenas o episódio em si e não sua graduação, de alegria, dor ou sofrimento, pois estes, serão “classificados”, à medida que forem surgindo.

Nomear nossas experiências (ainda que um ato inconsciente) nos ajuda à viver melhor, pois passamos a entender melhor tudo que se passa conosco.  Sem percebermos, assimilamos diariamente, centenas de informações, através dos nossos sentidos de percepção (tato, olfato, paladar, visão e audição) e estas informações compõe o que conhecemos por banco de dados, que serão oportunamente utilizados pela mente, como respostas, soluções, alternativas, para problemas que nos leva desde pequenas à grandes emoções.

Quando nos irritamos ou temos um ataque de fúria, por exemplo, é porque algo que absorvemos repentinamente, não estava ainda catalogado em nosso banco de dados, como algo que pudesse ser de pronto interpretado e, por não conseguirmos compreender tal evento, (chegado de forma repentina), nosso corpo reage de forma intempestiva, quando cobrado (pelas circunstâncias) à ter de resolver o conflito ou evento, de forma súbita.  É este tipo de cobrança súbita, que pode levar um jovem ao desespero, às drogas e até ao suicídio.

A emoção contida em cada tipo de manifestação é uma resultante consequente, utilizada pela mente como uma ferramenta, tanto para absorvermos melhor o que vemos nos outros, quanto para manifestarmos mais claramente o que sentimos.  O conteúdo do nosso banco de dados compõe as escolhas que a nossa mente adota como mecanismos de defesa, para nos ajudar, sempre dentro do nosso modo de vida. Para um ladrão, ajuda-lo é ele fazer um assalto, sem ser pego pela polícia. Para quem pratica Bullying, é ajuda-lo na seleção de sua provável vítima.

Mas afinal, onde entra a nossa vontade consciente nisso tudo ?  Somos apenas marionetes de nós mesmos ?  Claro que não.  Também temos a oportunidade de fazer nossas escolhas;  escolhas que poderão ser determinantes, tanto na manutenção quanto mudança da nossa forma de vida, sendo ela correta ou lamentavelmente, errada.  Uma coisa curiosa que precisa ser relevado, estas escolhas à que me refiro, são de caráter mais indireto que direto.  Como assim ?  Já mencionei em vários outros artigos, que quase sempre somos influenciados pelo nosso emocional, interior e infantil (de aproximadamente 3 anos de idade).

Muitas vezes estamos prestes à fazer algo que sabemos que é errado, mas que estranhamente somos forçados à fazer, executar ou dizer algo que irá machucar e quase sempre acabamos por consumar o feito.  O pior é que passamos aquele dia ou aquela semana, nos perguntando como fomos capazes de fazer ou dizer tal coisa.   Não é assim ?

Quando digo que temos escolha, é escolher não ceder aos impulsos que nos leva ao erro, perjúrio, delito, agressão física ou verbal.  Se pudermos nos controlar, estaremos promovendo à nós mesmos, uma melhor qualidade de vida, porque escolher não ferir (da forma que for), trás benefícios à você mesmo(a) nas três esferas, ou seja, no físico, emocional e espiritual e é este equilíbrio, sobre estas três bases, que nos torna pessoas mais felizes, contentes e também realizadas.

Quase sempre pensamos somente no lado físico, muito pouco no emocional e menos ainda no espiritual.  No lado espiritual, pense como o inquilino de um imóvel (seu corpo) que cujo qual (como na realidade), precisa fazer por preservá-lo, até o último dia de locação; do contrário, não poderá realizar tudo que deseja.  Preservando, você garante vida, segurança e estabilidade emocional e ainda assegura a mesma segurança para os que vivem com você.  No lado religioso (em qualquer religião), lembra que a cruxificação de Cristo serve para nos mostrar que o verdadeiro amor... envolve sacrifícios.  Às vezes, dolorosos.

Faça suas escolhas e... viva melhor.  Somos pelo o que somos.


Amadeu Epifânio


PROJETO CONSCIENTIZAR – VIVER BEM É POSSÍVEL !

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segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

INFRAÇÕES DELITUOSAS JUVENIS E ADOLESCENTES

Quando o emocional interior fala mais alto.


Cenas como essas, em qualquer lugar do mundo, sempre geram especulações de toda espécie, dirigidas aos jovens e também aos pais, como responsáveis diretos pelos desvios de conduta dos filhos.  Em geral são criticas duras, isentas de qualquer critério de julgamento, no que concerne à causas e motivos, que levam os jovens à pratica de delitos.

Não é da noite pro dia que ocorre um desvio de conduta.  “Ninguém faz nada se não em razão de algo que o motive”.  Juntando essas duas frases, podemos concluir que o problema de conduta já vem de algum tempo e o que é pior, sendo alimentado durante todo esse período, por pessoas, eventos e circunstâncias em caráter constante ou periódico.

Abaixo uma sequência lógica dos fatos, até a pratica de delitos.

a)   Instabilidade ou fragilidade emocional, diante de um conflito;

b)   Falta de um diálogo mais profundo em família (apenas o básico);

c)    Referências institucionais fragilizados 
     (Justiça, Família, Igreja ou Religião)

d)   Pressão vinda de modelos e comportamentos negativos;

e)  Negligência dos pais, para perceber mudança 
       de temperamento / comportamento do filho;

f)     Ausência de perspectiva do filho, quanto à ver solução ao seu conflito;

g)   Prejuízo de conceito moral na escolha de amizades;

h)   Desistência na espera de atenção paterna e/ou materna;

i)     Adoção de novo padrão (negativo) por conveniência;

j)     Prática de pequenos furtos com sucesso;

 k)       Sensação de não ter mais volta, por parte do jovem;

  l)      Prática dos primeiros delitos com sucesso (e prazer);

m)     Passa à praticar mais por impulso que pela própria vontade;

 n)       Perde o medo da justiça, mesmo quando preso.

Quando o jovem ou adolescente chega à este estágio, nada ainda está perdido pois, com certo tempo preso, seu emocional (responsável por suas “aventuras”), poder-se-á dá-se por satisfeito e deixar cair o pano da consciência e se der conta de tudo que fez com demonstração de remorso.  Se o jovem (ou a jovem) ainda não demonstrar remorso, sinal que a influência do seu estado inconsciente ainda está presente, esboçando sinais de deboche, ironia e indiferença diante da consternação dos pais ou da autoridade policial.
Em alguns países desenvolvidos, as instituições em que são presos os jovens e adolescentes, em conflito com a sociedade, tem bons programas de ressocialização e de reintegração á sociedade.  Já aqui no Brazil, isso já não existe e os modelos existentes não correspondem às expectativas de uma sociedade que anseia por ver seus filhos de volta e recuperados.
Não basta apenas ficar preso e esperar o tempo passar, pois que, se for desta forma e leve o tempo que levar, estes jovens voltarão à praticar crimes e delitos.  É preciso fazer um trabalho em duas frentes sequenciais, na primeira, buscar alternativas sociais viáveis ao convívio do jovem, depois de libertado. Em segundo, ainda preso e acompanhado psicológico, fazer com que as alternativas criadas sejam sugeridas ao jovem infrator, para que aceitando, possa ele mesmo e inconscientemente, iniciar seu processo de mudança de conceito de vida para algo mais saudável e social, em substituição ao destrutivo e nocivo.
É bem verdade que, quanto mais tempo na vida delituosa, maior tempo será exigido para a sua recuperação, pois o conformismo e o prazer que sentia na prática de crimes, levará tempo para ser substituído, porque nestes casos, fica cada vês mais difícil ter alternativas que possam ser oferecidas, em sugestão para uma mudança de vida.  Isso vai depender especificamente de cada país e de suas políticas (quando tem) de ressocialização. 
A maior e melhor prevenção para se evitar que se chegue à este estágio, em 1º lugar é estabelecer o padrão habitual dos filhos, para que pequenas mudanças sejam de pronto, percebidas e identificadas.  Em segundo, um diálogo franco, aberto, sem orgulhos nem deboches ou ironias, para que não se crie bloqueios irreversíveis para se dialogar.  Em terceiro, respeitar o momento dele (ou dela) e buscar formas de resolver ou contornar o problema, mas nunca negligenciar, adiar ou tornar-se passivo diante de ideias e atitudes erradas, deles.
Situações drásticas, nem sempre requerem atitudes drásticas mas... racionais.
                                    Amadeu Epifânio

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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

IDEAÇÃO SUICIDA NA INFÂNCIA – COMO IDENTIFICAR OS SINAIS ?


Recentemente postei, aqui neste blog, um artigo abordando este tema, que por sinal bem complexo.  O artigo refere-se basicamente ao processo de formação da idéia do suicídio, até a sua consumação, não importando muito a faixa etária (podendo ser adulto, adolescente, jovem ou mesmo criança) e sim o seu histórico de vida pregresso e aritmético. 

Eu uso muito o termo aritmético, porque basicamente a cabeça de cada um não passa de um liquidificador, onde sempre, até o presente momento, cada resposta ou manifestação que damos é um resultado de tudo que foi assimilado, através dos nossos sentidos de percepção, formando um banco de dados e consequentemente, um raciocínio específico (ou não) sobre o que se pensa executar ou decidir.

Conforme dito aqui várias vezes, a ideação suicida é uma decisão inconsciente e quase sempre involuntária, mas que, dependendo de alguns fatores, pode vir à não se consumar ou ser adiado para momento futuro e incerto.  Não esquecer que quando falamos de crianças e pequenas, devemos pensar como elas para tentar entender o tamanho da dor ou tristeza, pelas quais passam num dado momento.

Faz-se necessário e imprescindível então, um compromisso essencial dos pais perante os filhos, de se estabelecer neles o seu padrão de comportamento habitual, se possível sob condições habituais e diversas, para que os pais possam, de pronto, reconhecer mudanças repentinas sem nenhum motivo aparente.  Não que os motivos aparentes não devem receber devida atenção, pelo contrário, seja qual for a motivação, todas devem ser investigadas.

Por ser de natureza involuntária, há casos que a tristeza não será claramente manifestada, sendo escondida pelo estado consciente da criança, pois quem sofre realmente é o emocional interior.  Sofre porque uma criança não tem capacidade nem discernimento para entender porque as pessoas “fazem isso comigo” e essa falta de entendimento leva à mente à encontrar respostas (nem sempre saudáveis) para conter o sofrimento.

Drogas e ideação suicida estão classificadas na mente, conforme a idade, como remédios “tarja-preta” inconsciente, para emoções de altas intensidades (específico para cada ser humano), respectivamente para jovens (adolescentes) e crianças.  A mente também determina, inconscientemente, o modo de como será consumado o suicídio, com base no histórico de vida do paciente.

Via de regra, a ideação suicida (salvo quando diretamente relacionado à causas psiquiátricas) começa à desenvolver-se na mente, em razão do acúmulo de tristezas durante certo tempo e sem a perspectiva de solução à curto prazo.  O tempo de acúmulo varia de criança pra criança, em razão do grau de tolerância de cada uma, que poderá (ou não) arrastar sua tristeza por mais ou menos tempo, em relação à outras crianças.

  O que se recomenda de imediato, para afastar esse “fantasma” é muita conversa, afeto e principalmente, presença psicológica positiva dos pais, mesmo quando não puder estar com eles o tempo todo, em razão de trabalho, viagens, etc.    As estatísticas sobre índices de suicídio cometido por crianças não são nada animadoras, o que irá requerer de pais e cuidadores, maior atenção, mais amor e carinho com as crianças. 

O mundo, hoje, por si só, já está bastante difícil e se cruzarmos os braços, esperando que as coisas se resolvam sozinhos ou que os filhos se virem sozinhos, com certeza teremos surpresas não muito agradáveis.  Vale à pena perder um tempinho vês em quando, para dar aquela explicação ou responder à um dúvida, do contrário a frustração será grande e filhos, quando perdem a confiança nos pais, torna-se uma tarefa bastante difícil, recuperar.

Lembre-se: Viver bem é Possível, mas temos que fazer a nossa parte.


                                                         Amadeu Epifânio


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terça-feira, 19 de novembro de 2013

TRANSTORNOS DA ALIMENTAÇÃO

Provocado por idéia fixa e inconsciente.


Ainda existe uma parcela expressiva da sociedade, formada por crianças, jovens e adolescentes, que sofrem com algum tipo de transtorno alimentar, tendendo basicamente de três maneiras, ou seja, anorexia, bulimia e compulsão alimentar (sem necessariamente estar ligado à anorexia ou bulimia), chamada de compulsão alimentar periódica, caracterizado por episódios repetitivos de compulsão.

As primeiras manifestações podem ocorrer, com certa frequência já na infância e mais tarde na adolescência.  Já mencionei em outros artigos que muitos dos problemas de comportamento adolescente e juvenil, tem sua procedência nos traumas adquiridos na fase infantil, que vai desde as primeiras semanas até os primeiros 3 anos aproximadamente.  Há casos de alguns traumas terem sua procedência em algum evento ocorrido ainda na fase gestacional, como quedas, estupros, brigas e eventos que podem causar medo, pânico, insegurança.

Transtornos de alimentação (mais voltados para a Anorexia e Bulimia), podem ter fundamento psicológico, em razão do paciente ter consigo, uma idéia fixa e inconsciente, forçando o corpo a obedecer à um impulso involuntário e periódico, onde os lapsos de consciência se dão ao término de cada crise, dando-se por satisfeito seu emocional inconsciente, até a próxima compulsão ou comportamento purgativo (vômito).

Não é do nada que uma crise se desencadeia, para culminar em propósitos de anorexia ou bulimia.  Existe todo um processo que se desenvolve até chegar à crise.  Já foi mencionado em outros artigos, aqui mesmo neste blog, que nossa mente trabalha muitas vezes, por método associativo, quando o assunto é resgate de memórias.  O simples fato de um paciente conviver num ambiente, onde as parte físicas ou de pessoas (e suas atitudes), podem de alguma forma ter ligação com o passado e trazer de volta o sentimento que à época, foi resultante da experiência passada e vivida.

Essa experiência, em forma de resgate, vem à tona e manifesta-se da forma que a mente considerar como sendo “saudável”, para manutenção da estabilidade do seu aparelho psíquico.  Algumas manifestações podem ter ligação direta com o tipo de trauma adquirido, enquanto outros, meros personagens e cenários, mas sempre presente, enquanto presente estiver o fator desencadeante, que precisa ser investigado, para que as crises sejam consideravelmente distantes entre si, até zerar.

Vale lembrar um aspecto importante.  A grande parte dos traumas se dá na fase infantil, às vezes muito tenra e é muito comum, quando lidamos com essa faixa etária, pensar como adultos e não como criança, de forma que nunca relevamos dor e sentimento na sua grandeza e magnitude, que para uma criança é tão grande quanto a nossa dor, ao perder um parente que muito amamos.

Anorexia e bulimia tem haver, também, com autoestima depreciada, motivado por terceiros ou por si próprio, em decorrência de um evento que lhe tenha desencadeado tamanho questionamento sobre si próprio(a) com relação à sua imagem física ou mesmo psicológica (buscando uma auto afirmação para um tipo de relacionamento ou para certo trabalho).  De qualquer forma, uma idéia fixa e quase sempre, inconsciente e involuntária.

Um consulta com um psicanalista pode ajudar a descobrir o porquê da idéia fixa, uma vês que ela é fator (ou resposta) resultante do trauma.  Não se assustem tanto com a palavra trauma, pois para uma criança, um simples inseto que pousa em sua mão, pode lhe causar susto ou mesmo pânico.  Para procurar um psicanalista, é preciso primeiro conter os impulsos do transtorno alimentar (com psiquiatra), para que o tratamento psicanalítico ocorra de forma produtiva e progressiva.

Ninguém faz nada, se não em razão de algo que o motive.  Investigando e tratando, para o paciente ter uma vida saudável e socialmente e familiarmente tranquila.  É possível transformar um problema em forma de convivência, nossa mente já mostrou que isso é possível e em várias situações.  Viver bem é Possível !  Acredite nisso.


Amadeu Epifânio


Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !

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sábado, 16 de novembro de 2013

ATENÇÃO !

PESSOAS DE CABEÇA VAZIA NÃO PENSAM, SÓ OBEDECEM.


É comum vermos, nos jornais e telejornais, toda sorte de pessoas cometendo diversos tipos de crimes, delitos e violência, onde as vítimas são instituições, pessoas comuns e até os próprios familiares.  São pessoas seguras de si, acreditando estar controle de suas ações e que tudo que fazem contra terceiros, pensam que é de sua própria vontade.

O mesmo aconteceu com a onda de manifestações violentas, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, que foi uma mistura de ambiente propício mais a certeza da garantia de impunidade, impetrada por uma justiça brasileira, falida de rigor, autoridade, disciplina e de justa imparcialidade.  NUNCA SE MATOU TANTO POR TÃO POUCO.

Era comum dizermos para alguém que “...lá dentro não é o que você quer”.  Hoje, após anos de estudo do comportamento humano, posso afirmar que a realidade é bem oposta, ou seja, que é de dentro de nós que vem os impulsos que nos leva à cometer todos os nossos erros, delitos e até crimes (como no caso da vila Brasilândia, quando o menino de 13 anos matou toda família).  O mesmo para muitos dos casos intrigantes, que desafiam a justiça.

O que gera toda essa violência, agressividade e banalização da vida, está na falta de subsídios positivos que poderiam ter sido usados para conter os impulsos de todos esses infratores e criminosos.  Toda essa liberdade para se cometer essas ações delituosas, vem de um interior emocional infantil, que todos nós temos, carregado de fantasias e de insatisfações não resolvidas e que, em razão disso, acaba por se rebelar dentro de nós, forçando-nos à cometer de pequenos deslizes (como infrações de trânsito) até crimes hediondos, atropelando nosso estado consciente, nos obrigando apenas à obedecer.

Já postei aqui mesmo neste Blog, um artigo sobre isso, que todos nós somos potencialmente capazes de matar, mesmo sendo nós, a pessoa mais dócil do mundo.  No último artigo postado (anterior à este) também falo sobre isso, quando me refiro à pessoas que se explodem com facilidade, com acessos de nervosismo, de choro, de raiva ou mesmo de ódio e agressividade, não importando muito quem esteja por perto.

Nesta década que estamos vivendo, estamos vivenciando uma ampla cultura de liberdade e de pensamentos práticos, fazendo valer a lei do menor esforço (de raciocínio ou reflexão), de que ninguém irá se importar se eu não fizer o que esperam de mim hoje, talvez nem amanhã, talvez nunca mais e que meus filhos podem se virar sozinhos se eu precisar sair ou trabalhar todos os dias, sem a necessidade de qualquer diálogo em qualquer tempo.

Todos que estão na vida de crimes, hoje, algum dia lá atrás, algo ou alguém os fez perder severamente, a credibilidade e a confiança no sistema judiciário; primeiramente com relação à si próprios, quando a justiça deve ter soltado o algóz que matou algum dos seus e hoje, com a certeza da impunidade da nossa justiça, a única justiça (e julgamento) que eles temem é a dos homens, do crime organizado. 

Aí a gente diz: “-Há, mas eles tiveram escolha!”.  

Não tiveram não.  Não tiveram, porque sua escolha de mudança de vida, não foi consciente e sim involuntário, motivado por um inconsciente infantil revoltado, que por não ter tido uma formação mínima, que lhe suprisse a satisfação interior, para não chegar ao ponto que chegou, viu-se na condição irreversível de retorno à uma vida normal, por razões perfeitamente justificáveis, que é o preconceito e julgamento de uma sociedade, que muitas vezes é mais fria e cruel que à do próprio tráfico.

Nós, os considerados normais, cometemos infrações grosseiras, pagamos propinas para nos ver livres de “incômodos”, fazemos gato de energia e até de água, por mera conveniência; fora ainda tudo que foi feito e não foi ainda descoberto e mesmo assim, nos justificamos, porque todo mundo também faz e não é punido e ninguém quer ser bode expiatório de ninguém.  Mas todo mundo, de uma forma ou de outra, acaba fazendo uso da mesma máscara do nosso amigo acima, ou seja, nos tornamos curinga, numa sociedade onde a ética e a moralidade estão virando artigos raros, dando lugar ao pensamento prático.

Difícil vai ser convencer os filhos de que não tivemos a intenção de fazer o que fizemos de errado.  Pra não pagar esse mico, procure não errar tanto, pra não se tornar um curinga.  Ser curinga, representa fazer apologia à uma cultura retrógrada.  Acho que ninguém quer isso.  Você quer ?   Lembre-se:   Somos pelo o que somos.


                                                    Amadeu Epifânio


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