Projeto VIVA +

sexta-feira, 26 de maio de 2017

Mudança de Layout do Blog



                  Prezados amigos e leitores,



                  Estou promovendo uma adequação ao layout do Blog, para melhor corresponder ao propósito e objetivo do nosso trabalho, que é de Pesquisa. Contudo, esta mudança pode provocar alteração na cor de fundo da página, provocando contraste da cor do texto de algum dos artigos.  Desde já peço desculpas, se tal fato ocorrer e solicito aos prezados leitores que me notifique, para que imediatamente possa providenciar a alteração necessária, para que a leitura possa se dar de forma clara e perfeita.
              A referida notificação poderá ser feita através do chat de minha página no Facebook:  https://www.facebook.com/ProfAmadeu 

                      Sem mais, agradeço o apoio e carinho de todos.

                 Respeitosamente,

                 Professor Amadeu Epifânio

            
                 Contatos: 55-21-96774-1555 (VIVO-RJ)
              

quinta-feira, 25 de maio de 2017

BULLYING


Porque se faz e é tão severo ?


Bullying é uma manifestação (acredite) involuntária, reflexo de um inconsciente repleto de experiências emocionais negativas e/ou traumáticas, adquiridas quando ainda numa fase infantil precoce, ou seja, coisa de 4 a 5 anos de idade (em média).   Porque essa idade ?  

Por tratar-se de uma idade onde a criança ainda mais absorve do que entende; mais deseja um mundo perfeito do que aceitar o que não concorda.

Em geral esses eventos que culminaram em traumas, se deram mais de uma vez (até mesmo de forma repetitiva), o que levou a criança à adotar um conceito negativo em torno do ambiente em que vive (ou frequenta), bem como e especialmente, de uma (ou + de uma) pessoa(s) chave(s). Em geral são situações que envolve deboches, preconceito, ofensa verbal, violência, etc.

Esse é um tipo de trauma que fica marcado no inconsciente, à espera de uma definição, para que se diminua a "intensidade" do sentimento resultante (e suspensivo).    Como assim ?     É desejo da criança revidar esses castigos e ofensas, sob o pretexto de mostrar à quem fez, "ver o que é bom".

O problema é que nem sempre isso é possível. Como resultado, a criança física cresce enquanto a criança que viveu o trauma fica parada no tempo, à espera de "um dia" revidar.

O tempo avança e tudo passou não é mesmo ?   Errado !

A criança cresce, fica jovem (entre 12 e 16 anos) e, como é impossível em revidar nos que o "feriram", o inconsciente trata de achar um dublê que sirva de "personagem" daquele que o machucou. Em geral escolhe alguém que não consegue se defender, como alguém reprimido, retraído e tímido.  Este jovem passa à viver um inferno, pois será alvo do inconsciente "vingativo" e infantil daquele que pratica o Bullying.   Esses casos são complicados pois, por ser inconsciente, é difícil fazê-lo convencer-se que não é ele quem está fazendo e sim, que está sendo manipulado por suas memórias traumáticas.

Quase sempre os que praticam Bullying vem de ambientes conflituosos, famílias em condição de vida difícil, tanto no âmbito financeiro quanto social.  Mas tem também os que vivem em famílias de classe média e alta, onde em razão da extrema vantagem financeira, não recebe a educação adequada e, por sentir desde cedo o distanciamento afetivo dos pais e ter sido atendido em todas as vontades, seu conceito familiar também degradou.  Por incrível que pareça (e acredite quem quiser), quem pratica Bullying está dando uma "sacudida" em sua vítima, como se dissesse: 

"-Acorda cara, ou ficar igual à mim".

O Bullying pode parecer agressivo, ofensivo e até violento (concordo). Contudo, quem bate é a criança porém, valendo-se do corpo jovem, como quem segura uma ferramenta na mão. Só pra lembrar, crianças não mede consequência nem pressente perigo. Razão pelo qual não conseguem ter limites (enquanto não machucar como acha que foi machucado).  Mesmo se, acidentalmente, levar uma pessoa à óbito, ainda sim considerará como se o tivesse machucado. 

Psicopata ? Frio ? Cruel ?  Não. Inconscientemente autônomo, quando age.  Por isso num primeiro momento, não demonstram remorso. Mas esta falta de remorso pode também se estender, dependendo do ambiente ou sistema correcional onde ficará.   

O tratamento indicado consiste no isolamento (do ambiente que alimenta seu desejo inconsciente), mas não em "masmorras" prisionais, onde o jovem sofre espancamento e maus tratos, ou não se conseguirá reverter sua condição.  Apesar do que tenha feito e se é do desejo que ele se ressocialize, precisa ser em ambiente que não veja nem passe pelas mesmas situações que o tornaram praticante de Bullying, ou pior.

Na grande maioria dos casos a conveniência é quem sempre julga, mas somente a razão é quem pode sentenciar.  Ninguém faz nada se não em razão de algo que o motive.  Não se esqueça disso.

Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador /  Psicanalista Auto-Didata

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terça-feira, 23 de maio de 2017

EM DEPRESSÃO II

COMO SE INSTALA E COMO LIDAR ?



A depressão é uma condição suspensiva de um trauma ou perturbação emocional ocorrido em alguma fase da infância. Enquanto tivermos desenvolvendo nossas atividades, ocupando nosso tempo quase que integral, físico e mentalmente, essa lembrança ficará suspensa, quase se influência.


Porém, quando de alguma forma, nossa atividade diminui o pico, seja ao concluir uma tarefa ou ser interrompida por fatores alheios, essa "lacuna" deixada, no tempo e na mente, aquele trauma começa a tomar a forma e o espaço, passando a invadir e influenciar, primeiro de forma gradual, até que assuma nossa vida de forma integral. É quando se instala a depressão patológica.


Teoricamente o melhor à ser feito é reintegração de posse, ou seja, retomar (ou criar) atividades que fazia antes (pra si ou mesmo pra outrem), gostando ou não. O prazer pela atividade começará à emergir à medida que todo vácuo cedido, vai sendo recuperado, retomando novamente nossa auto estima e auto-controle.


Depois de conquistar todo "território" perdido, aí pode fazer terapia, para trabalhar aquela memória, para que ela não volte à assombrar (mesmo que em momentos em que nossa atividade sofra uma queda).


De fato é uma luta, mas acredite, somos mais fortes. A questão está na forma de ver o problema e não na concepção de fraqueza.


Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador / Psicanalista Auto-Didata


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segunda-feira, 22 de maio de 2017

GUERRA COM CRIANÇAS !

O HOMEM - A ARMA MAIS LETAL DA GUERRA.



Para que haja guerra não é preciso que líderes mande nos matar uns aos outros, basta que cada um sinta-se “livre” para liberar todos seus traumas, revoltas, sentimentos hostis de uma vingança infantil. Isso mesmo, somos marionetes do desejo infantil, que muitas vezes não se resume apenas em querer um brinquedo. Tudo que consideramos injustos e que nos fez sofrer “lá atrás”, não ficou perdido quando tivemos um sorriso, ficou gravado e guardado, como um disco rígido, como uma arma pronta pra ser usada.

Quando nos tornamos adulto, podemos ter deixado apenas a criança física para trás, mas o que ficou gravado não se perdeu. Ou seja, o desejo inocente da criança de revidar tudo que lhe fizeram, permanece.

Não são as armas que matam, na guerra, são os homens, somos nós, quando damos àquela criança, todo poder e liberdade de fazer o que sempre quis e que na guerra tem a sua chance. Quando isso acontece, tudo que somos não tem mais, a menor importância, porque a criança agirá sozinha, livre, sem freio, motivada ainda por centenas de outras “crianças” com propósitos iguais.

Soldados não estão na guerra lutando por seu País ou por uma causa (isso é o que os fazem pensar e acreditar). Soldados estão na guerra, liberando seus traumas, usando os adversários como personagens dos que lhes fizeram mal algum dia, de alguma forma. Todos nós fazemos o que fazemos, sob a falsa crença de acreditar estarmos no controle, de que somos nós que desejamos e fazemos. Que somos nós que matamos, por razões que julgamos e juramos serem ser certas.

Se cada homem, se cada pessoa que se alista, soubesse que uma guerra teria o risco iminente de acontecer e estando todos eles sob sua consciência e sem traumas, sem a sua criança querendo a inocente vingança, todos largariam suas armas, abandonariam seus tanques e seus jatos, seu lançador de mísseis e seus fuzis, porque saberiam que estariam sendo “usados” por um propósito absurdo, para entrar numa briga que não é sua. Se os líderes não se entendam, que eles mesmos vão pra rua brigar e resolver suas diferenças.

É sempre mais fácil decidir por uma guerra, quando se tem nas mãos um arsenal em seu favor (acreditando ser maior que o do outro). Mas este arsenal humano é na verdade, um monte de crianças que desejaram, um dia, fazer com “o outro” o mesmo que lhe fizeram. Não estão na guerra pra defender seus líderes e sua causa estúpida. E olha que não são poucos a esnobar com arrogância, que estão fazendo o que querem.

Vivemos para proteger nossos medos e tudo faremos para proteger os nossos. Damos o boi pra não entrar numa guerra, nos esquecendo que já juntamos uma boiada pra ficar nela, não por ideais (porque não somos nós), mas para satisfazer “vontades” que nem sabíamos que existia e que nós, nos tornamos a maior de todas as armas, mais letal que qualquer bomba atômica, porque ela precisa de mim para acioná-la. Só que não serei eu à fazer isso, mas outra pessoa dentro de mim, porque “ela” não mede consequência nem pressente perigo”, simplesmente faz.

Não permita que use vocês, não permita não ser você.

Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-Didata

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domingo, 21 de maio de 2017

EM DEPRESSÃO...

Uma mina plantada dentro do próprio lar.


A analogia parece ser um tanto drástica (admito), porém, não está muito longe de sua real expressividade. Eu vou mostrar.

O que acontece com um depressivo na fase adulta (a partir da sua adolescência) é produto da influência de seu inconsciente machucado, em algum momento de sua infância precoce, ou seja, entre os 3 e 6 anos de idade, aproximadamente.

Mas porque essa idade ? Por ser um momento delicado e sensível na vida de uma criança, quando a inocência ainda à impede de compreender certos momentos da sua vida, restando apenas absorver e obrigatoriamente aceitar, mesmo que lhe cause tamanha dor.

Quando um sentimento ultrapassa o limite de suportar (em razão, repito, da ausência significativa de entendimento), o mesmo é gravado em seu inconsciente, em local específico e destinado às nossas experiências emocionais), em condição suspensa enquanto não é de alguma forma cobrada.

O momento fatídico à que me refiro consiste na ofensa feita à criança, de caráter depreciativo. Coisas do tipo: “Você nunca faz nada direito” ou “Nunca vai ser nada na vida” ou “Você não leva jeito pra nada”, etc. Essas frases (bem como outras de mesma natureza), por si só não causaria tanto estrago, não fosse também pelo fato de quem às dissesse.

Isso mesmo, o que causa estrago não são bem as palavras. Quando me refiro à faixa etária precoce, além da inocência existe também o fato de que toda criança (salvo exceções), tem verdadeira idolatria aos seus genitores e outros parentes e, quando é um deles (em geral os pais) que dirige aos filhos certas palavras de forma ofensiva e depreciativa (ainda que em momentos de breve irritação), causa impacto semelhante ao soldado que pisa numa mina e perde uma perna, ou seja, é algo que fica marcado para sempre, porque fica gravado em seu inconsciente como uma cicatriz que nunca se fecha.

Mas, claro, todas as famílias passam por isso e nem todas tem em seus membros, pessoas com depressão. Sem dúvida. Contudo, o que faz diferenciar entre si, essas famílias, está justamente na sua convivência, sendo esta, o fator que poderá (ou não) fazer desenvolver na criança, sua depressão.   Como assim ?

A partir do momento que um trauma é desencadeado numa criança, ele funciona como um “marco zero”, ou seja, estabelece o ponto de partida para certificar-se se foi só uma vez ou ocorrerão outras vezes. O fato de haver num ambiente a frequência de conflitos em família, denota ausência de maturidade afetiva, levando o inconsciente daquela criança (machucada emocionalmente) a sustentar a prerrogativa de que a ofensa recebida não foi um acidente.

Para o inconsciente (como administrador emocional), isso representa um risco à estabilidade psíquica do corpo onde “reside”, de forma que não deverá ficar com essa ofensa gravada por muito tempo, devendo fazer com que seja o quanto antes, eliminado.

O inconsciente espera então, que o corpo adquira idade e maturidade para conhecer e entender o que se passou, do contrário acredita que o corpo ficará com seu psicoemocional comprometido. Via de regra o inconsciente espera que o corpo chegue à idade juvenil para fazer lembrar-lhe do ocorrido porém, não de forma clara como gostaríamos. O que ele faz é fazer lembrar apenas a emoção sentida por ocasião da ofensa. O teor da emoção está diretamente ligado à idade em que se começa os primeiros sintomas, que até pode ser (o que eu chamo de) a pré-puberdade, ou seja, entre 8 à 12 anos. Não sendo o trauma tão expressivo, essa idade pode chegar entre 14/16 anos (ou mais tarde, conforme o caso). Existe depressão de graus diferentes.

A partir do momento que se inicia os sintomas, a pessoa acaba sendo submetida à um ciclo, onde a própria lembrança acaba desencadeando outros sintomas, de forma ininterrupta.

O que se sugere como tratamento são duas frentes de abordagem, ou seja, de um lado uma medicação que lhe promova a retomada do seu auto controle (como inibidor da influência inconsciente e para corresponder melhor ao tratamento). A segunda forma é a terapia, mais especificamente uma regressão, até o momento em que lhe ocorreu o fator gerador da depressão, para fazer conhecer o trauma e pôr fim a influência perturbadora.

A regressão, nesses casos é indicada porque o depressivo, por sua condição limítrofe, não conseguiria se manter ao tratamento tradicional de sessões prolongadas, vindo a desistir antes de obter os primeiros resultados.

Não carece ficar tentando lembrar do que pode ter lhe ocorrido, porque a lembrança é bloqueada e protegida, até que possa ser extraída por terapia regressiva. Cabe aos pais agora, apenas o apoio, para que o calvário seja logo extinto ou no mínimo, atenuado.

FATOR COMUM

Algo que é muito comum em depressivos é a baixa autoestima, em virtude de sua condição atual, da falta de entendimento dos que lhe são próximos, da falta de expectativa de melhora. É difícil dar dicas quando as mesmas depende de outros fatores, como cooperação por exemplo, de familiares, em fazer direito a “lição de casa”, sob pena de queimar de vez, novas tentativas.

Uma sugestão que faço é fazer uma lista de anseios, desejos e conquistas do depressivo, de quando antes de manifestar os primeiros sintomas. Os itens dessa lista deverá ser relembrado de forma alternativa (nunca junto de uma só vez), acrescido de um pedido da pessoa de quem ela mais estimava (antes da depressão), sob alegação de fazer junto, estimular repetir o mesmo feito, etc. Não significa dizer que não gostava dos demais, mas é comum, nessas horas, termos uma ligação mais próxima de alguém.

É preciso muito pouco para destruir uma pessoa, mas onde haja amor, não é necessário que se leve a vida inteira para reconstruir a sua vida.


Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador / Psicanalista

PERSONALIDADE REATIVA COMPORTAMENTAL
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domingo, 14 de maio de 2017

Convite


Copie e cole o link na barra de favoritos, para facilmente acessá-lo quando desejar.

https://plus.google.com/+AmadeuEpifanio

                                                Grato.
                                     Professor Amadeu Epifânio

terça-feira, 9 de maio de 2017

A CORRENTE DO ERRO !


O PODER DE MUDAR É SÓ NOSSO.



Não devemos nos preocupar sobre qual tipo de reação teremos em certas situações.  Devemos nos preocupar em manifestar as mesmas reações em todos os momentos...da vida.

Temperança - equilíbrio - racionalidade - segurança - Fé - afeto - cordialidade - solidariedade - solicitude - justiça - amorosidade.

São palavras que já não ouvimos tanto dizer, simplesmente porque não são trabalhadas e sim, estão sendo substituídas por conveniências alternativas, substituindo e matando aos poucos, seus significados éticos sagrados.

A verdade é que o ser humano está matando, aos poucos, à si próprio, por não estar se "alimentando" do que realmente o faz sustentar-se, não apenas fisicamente mas, moralmente.  Esta é a principal característica que reúne uma série de outras que, ao se perecerem em si mesmo, o enfraquece como pilares que perdem sua resistência, em uma construção.

Frágil, torna-se incapaz de resistir à pressões que o leva à adquirir conceitos e personalidades errantes, contaminando uma multidão ao mesmo erro, apenas por existir e ser imitado.  Uma morte lenta, de tudo que representa nessa vida...e na outra.

O que somos pode aumentar a força de uma correnteza ou fazer correr paralelo, em águas que não se misturam, simplesmente porque a vontade não pode ser imposta, somente ofertada, cabendo somente à nós aceitar... ou não.

Pense em como deseja ser, responder ou reagir em cada momento. Saiba que uma decisão conveniente é como um vício persistente.    A resposta certa pode levar à dor, mas ela se multiplicará, até que não precisemos mais sofrer para fazer o que é certo.

Alimente essa coragem, revitalize-se e faça frutificar.  Sentiremos um novo oxigênio, penetrante mas não sufocante. Revitalizador.


Professor Amadeu Epifânio 
                                                                                            
Pesquisador / Psicanalista