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quinta-feira, 26 de julho de 2012

DESAPARECIMENTO DE CRIANÇAS E JOVENS II – Para onde eles vão ?


                       Eu fico realmente perplexo com o desaparecimento de tantas crianças e jovens.  Quando o assunto são os jovens, geralmente está relacionado com namorados, rompimentos de namoros, dívida com traficantes, entre outros.  Já com as crianças, as causas podem estar ligadas à 3 (três) fatores, quais sejam:  Problemas de separação litigiosa, onde um dos cônjuges chega até a seqüestrar a criança para morar consigo (geralmente os pais). 

                      Outra razão está relacionada à quadrilhas especializadas em adoção internacional, quando roubam crianças brasileiras e às levam para o exterior e às vendem para famílias de bom poder aquisitivo.

O terceiro fator é ainda mais grave e está relacionado com a venda de órgãos.  As vítimas são sempre de jovens pra baixo, isto é, crianças.  Infelizmente essa prática ocorre em quase todo mundo, num verdadeiro mercado aberto de órgãos entre países que vendem os órgãos (como de presos executados) e outros que compram, como o Estados Unidos entre outros.
Com relação aos desaparecimentos de crianças por quadrilhas  de adoção, elas precisariam sair do país pelo ar, através dos nossos aeroportos, passando bem debaixo das barbas da polícia federal brasileira e também por nossas fronteiras. 
Será que existem fotos das crianças desaparecidas fixadas nos aeroportos, com suas respectivas qualificações ?  Até que ponto a polícia dos aeroportos abordam supostas “famílias” para conferir se a criança que está com elas pertencem realmente à elas ?   Como garantir que os documentos de permissão ou autorização de juizados de menores não são falsificados para facilitar o embarque dessas crianças, sem serem importunados pela alfândega ?  Vale lembrar que essas crianças estão sendo coagidas e ameaçadas de alguma forma, para se portarem durante o embarque.
É sabido que essas quadrilhas costumam observar os hábitos das famílias cujo os filhos são alvos para o furto e seqüestro, para serem extraditadas ilegalmente para o exterior.  Portanto, cabe às famílias, principalmente às de baixa renda, estarem mais próximo das crianças, não deixando inclusive que saiam na rua sozinhas, seja para brincar ou para fazer compras, mesmo que o mercado ou a padaria sejam próximos de casa.  Essas quadrilhas aproveitam qualquer deslize; basta a criança estar sozinha por alguns minutos e pronto, nunca mais verá o filho novamente.
É preciso um reforço na fiscalização das nossas fronteiras e principalmente nos aeroportos e rodoviárias do país, com instrumentos que denunciem a falsidade dos documentos (das crianças) apresentados no momento do embarque.  Se possível, fazer uma entrevista pessoal e individual apenas com a criança, para se certificar de que os adultos são mesmo seus parentes ou não.  Ônibus interestaduais podem estar sendo utilizados para irem à aeroportos com vigilância mais branda (o que não é muito difícil).
Os desaparecimentos de crianças chegam à 40 mil por ano e muito pouco ou nada está sendo feito para conter este quadro.   Enquanto isso, o melhor à ser feito é aumentar a vigilância sobre as crianças e sobre estranhos rondando a "área".

Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar

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