Projeto VIVA +

terça-feira, 29 de outubro de 2019

SE TUDO FOR FÁCIL...



... O QUE APRENDEMOS ?



Há duas maneiras de vivermos: sofrendo ou aprendendo.  Quando aprendemos, podemos até sofrer, mas com orgulho.  Para um aluno de quatorze anos, do ensino fundamental, toda prova é um sofrimento porém, quando consegue uma boa nota, é para ele razão de orgulho e alegria.  Do contrário, só sofrimento, por sentimento de ter falhado e ainda pela bronca que receberá dos pais.  O orgulho da conquista deve ser autônomo, não pode estar atrelado à quem quer que seja pois, se este morre, perde-se a motivação da conquista, por não ter mais, com quem partilhar.

Este mundo é uma grande escola, repleta de lições de toda sorte.  Ainda sim, não é dado à ninguém, fardo maior do que pode suportar.  O que os torna pesado é o fato de nunca estarmos preparados para lidar, de passarmos mais tempo sofrendo do que tirando proveito para aprender.  Só reconhecemos um objeto que achamos, se por acaso já o encontramos alguma vez e o identificamos.  Mas se ao contrário, desprezarmos, continuamos à sofrer, por sempre "chutar" as oportunidades de crescimento.  Ou seja, chutar sempre a mesma pedra.

Podemos exemplificar isso também pelo suicídio.  Se nunca na vida tivermos ouvido falar em tal atitude, por mais que soframos, jamais cometeremos tal semelhante ato.  Nossa mente não sai da cabeça para buscar respostas do lado de fora, apenas se vale do que já tiver absorvido (se, de fato o fez).  Tomemos a mente como uma imensa Biblioteca vazia, à espera de exemplares de conhecimento, sobre os mais variados temas, para que jamais fiquemos angustiados, por não termos as respostas tão necessárias ao nosso momento, principalmente de dor, de angústia, depressão ou mesmo para sanar uma simples dúvida.

Já dizia Sócrates:  “O verdadeiro conhecimento vem do erro”.

Portanto, quem espera vida fácil, pode até conseguir, mas não espere aprender grandes coisas.  Uma batalha perdida só trás decepção, se nenhum proveito for tirado da luta.  Das “feridas” sofridas, as cicatrizes das lições aprendidas.  Toda luta deve haver um propósito, uma razão, para que saibas o quanto ainda falta, para alcançar a vitória.  Não se luta apenas, por lutar.  Se luta para alcançar um objetivo, ou serás apenas mais um lutador sem méritos à compartilhar, além de só contar os membros que sobrou.

O primeiro grande feito é manter-se vivo, inteiro, íntegro e sereno, sem revoltas, para que não tomes decisões impulsivas, que o manterá sempre “de joelho”, na vida.  Estar de pé é a primeira grande vitória, preencher a mente com conhecimentos e aprendizados é preparar-se para as “provas” seguintes, para nunca ser pego de surpresa e estar sempre apto à qualquer adversidade.  Enquanto estivermos atentos, saberemos quando relaxar e até descansar, do contrário, ficaremos sempre vulneráveis e passivos, diante das provações.

Deveis saber o que quer, deveis saber escolher as batalhar certas, para que não pereças em lutas desnecessárias.  As vitórias devem ser contempladas apenas por si mesmo e, se for o caso, por outros que se congratulam com teus feitos.  Pode parecer solitário mas, sabeis que aqueles que não partilham hoje, de tuas vitórias, dificilmente conseguirão grandes feitos.  

Entramos no “ringue” da vida, com o único objetivo de vencer porém, com o propósito de permanecer vivo e inteiro.  Sabemos que vez em quando podemos ouvir soar o gongo e poder relaxar (mas jamais desistir).  Se o foco for apenas lutar, vai parecer uma eternidade porém, se soubermos o que for preciso para vencer, a luta será breve e os resultados permanentes (se não eternos).

Se estás à sofrer em demasia, é porque se concentra apenas na dor.  Concentre-se em valer-se da dor, para descobrir a causa e a origem.  Orgulhe-se das cicatrizes, pois não encontrarás muitos que à suportam  como você e poderás ajudá-los da mesma forma.  O velho jargão, de carregar o mundo nas costas, já rendeu.

“A essência do conhecimento consiste em aplicá-lo, 
uma vez possuído”.  (Confúcio)


Professor Amadeu Epifânio
Psicanalista Cognitivo
   
               



domingo, 20 de outubro de 2019

ALGUMAS DECISÕES SÃO DIFÍCEIS...



 PORQUE MUITAS COISAS INTERFEREM. 



Tomar decisões não é tão simples quanto pensávamos, pois envolve uma série de condições que, no fim, poderá nos fazer sentir tanto aliviados, quanto apreensivos, à depender do resultado do que foi decidido.  Mas de onde vem nossa capacidade de tomar as melhores decisões ?  E porque outras pessoas não desenvolve as mesmas habilidades ?    A resposta para isso, é que as respostas já tem que estar dentro de nós, isto é, já devemos ter adquirido de alguma forma, em algum momento da vida.  Não é a resposta que é absorvida mas, informação e conhecimento, que poderão servir para resolver problemas e demandas futuras.  O problema é quando há muita informação e pouca organização. Nessas horas a palavra foco, tem que entrar em cena.

A formação que recebemos desde o nosso nascimento, as experiências que vivenciamos desde a formação uterina e a vida que levamos, quando absorvidas, são armazenadas, catalogadas e processadas por nosso inconsciente e, separadas como conhecimento e experiências emocionais (boas e ruins).  Esses dois tipos de acervo, são nossas “caixas pretas” (semelhantes à de aeronaves).  Elas também são herméticas e só podem ser abertas de três formas:  Por terapia (ou análise), por compulsão alcoólica e pelas drogas, através da dependência química.  Fora isso, dependendo do conteúdo aritmético e intensidade, apenas interfere (sem se exaurir) nas decisões.  É o que compromete a concentração.

O conhecimento irá compôr o acervo disponível inconsciente, à ser utilizado para atender demandas, responder perguntas e atenuar sensações que advém da caixa preta das experiências.  Seu conteúdo pode alterar nossa percepção, ajustando nossos conceitos para padrões mais rígidos ou flexíveis de julgamento e conduta.  Aqui, uma decisão pode já, não surtir o efeito esperado, sendo mais difícil reverter o desfecho.  Em outras palavras, a vida nem sempre permite rascunho, por isso pense bem, antes de decidir.  Com os jovens, isso é sempre mais difícil, porque eles ainda não estabeleceram um propósito, para uso do que aprendem.

Outro fator que pode alterar a forma de decidirmos, está no temperamento que, por ventura tenhamos no momento de decisão.  Por melhor que seja uma decisão, uma simples mudança no tom de voz, pode por tudo à perder e, termos de passar horas tentando convencer à outrem, que não houve a intenção maldosa nas palavras, expressadas com tanto ardor ou maledicência.  Já dizia um velho ditado que não se deve decidir nada, sob o calor da emoção.  A fase adolescente aqui, é predominante.

Vejam, decidir fazer, não fazer, parar, continuar, ferir, agredir ou matar, não são decisões autônomas, elas vem carregadas de influência, muitas vezes desde a nossa infância.  Se acaso andamos nos “explodindo” demais, está mais do que na hora de organizar e controlar suas emoções, com terapia e medicação apropriada.  Enquanto não fizermos isso, decidir será muito fácil porém, não com os resultados que esperamos.  Tome uma grande decisão e procure ajuda e curta melhor a vida.

Calma, ainda não acabou.  Outro fator que altera nossa decisão (e que já venho comentando aqui no Blog), é o medo e, o quanto ele pode nos escravizar.  Medos são sempre constituídos na infância, provocados de várias maneiras e, na maioria das vezes, gera complexos, porque se dá numa idade, em que a criança não consegue ainda, discernir ou processar a sensação resultante.  Quando isto ocorre, o inconsciente grava essa sensação de medo ou de pavor, para lembrar mais tarde, como quem diz:  “foi isso que te aconteceu lá atrás”.  Na verdade o que é lembrado é somente a sensação. Isso faz gerar confusão dos sentimentos.

Qualquer pessoa que perceba o quão difícil é, decidir sobre momentos simples, complicados ou inesperados, é porque de alguma forma, pode estar presa(o) ao passado que o assustou e que precisa (através de terapia) fazer ressurgir o momento, descobrir o que lhe gerou o medo e livrar-se dele, definitivamente.  Outra alternativa é a terapia cognitiva, em que ela irá tratar dos sintomas consequentes do medo, como insegurança, timidez, isolamento e até temperamentos arredios, como auto-defesa (ou distração), para que as pessoas próximas não percebam seu medo.  A terceira opção é medicação, que se bem prescrita, vai ajudar muito.

 Não bastasse tudo isso, ainda corremos o risco de não decidirmos, o que nos está sendo cobrado.  Não que não sejamos capazes mas, pelo simples fato de ainda não termos assimilado o conhecimento apropriado. Para que tenhamos sempre, as respostas mais apropriadas e racionais em cada momento de nossa vida, mesmo em momentos trágicos ou sob tensão, cada minuto de vida deve ser convertido em aprendizado e referência e sua experiência aproveitada em demandas futuras.  Isto porque em tudo, há um propósito que nos leva à uma chance de crescer.  Quanto mais tirarmos proveito da vida, maiores as chances de sermos felizes ou (como costumamos dizer), de aliviar nossa cruz.

Pra finalizar, cada decisão tomada pode estar embasada (mesmo que não saibamos) em uma série de condições, que pode afetar o resultado final, seja da forma que queremos ou que nem imaginávamos.  Humor, medo, temperamento impulsivo, percepções, julgamentos, são alguns dos fatores que mais influenciam nossas decisões.  Para nos certificar de tomar as decisões mais acertadas, lembrem-se:   A imagem que passamos é consequência do que somos.  Muitas vezes a forma com que decidimos, impressiona mais do que é decidido.  Quanto mais  aprendermos, não precisaremos tanto, “gritar”, pra convencer, mandar ou decidir.  Domínio sobre a situação (sempre) e não, o inverso.

Em tempo:  Este texto pode ser aplicado à pessoas com síndrome de Burnout.  Ou seja, Burnout não é doença, mas uma condição que faz comprometer o foco e nossas energias, em razão de uma série de condições, que afetam nossas decisões, mesmo as profissionais.

Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-Didata.

               


segunda-feira, 14 de outubro de 2019

QUAL A SUA PERCEPÇÃO ?


Obs. Pessoal, perdoem-me os erros gráficos, que surgem no corpo do texto. O corretor do Blog não é tão apurado como eu gostaria (se é que tem).  Espero ter corrigido todos. Obrigado.
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INDIFERENTE, CRÍTICO OU ANALÍTICO ?


Não importa qual seja a situação, sempre adotaremos uma dessas três posturas.  Percepção é algo que não calibramos como deveria, a prova está na quantidade de jovens nas cracolândias, no número exacerbado de separações, na violência crescente, na acentuada perda de tolerância entre as pessoas, na dificuldade cada vez maior, em se ouvir um “não” ou aceitar o término do relacionamento, etc.

Nas relações familiares, no trato com os filhos, nas divergências conjugais, a percepção à cerca do ponto de vista que defende, está cada vez mais distante do que deveria, o que leva à discussões e discórdias, pois que, tão cedo, chegarão à um consenso.  Pelo menos um, precisa ajustar sua percepção, sob uma perspectiva mais racional e, se necessário for (e sempre será), religiosa e afetiva.  Sempre que há discórdia, todos os evolvidos estarão sempre errados, pois as percepções estarão sempre defasadas e com falta de embasamento construtivo e conciliador.

Quando a questão são os filhos, seus temperamentos ariscos e posturas arredias, qual posição (entre as três acima) adotará ?  Quase sempre os pais fazem uma série de especulações, como  desentendimento com namorados por exemplo.  Entre os três, a postura analítica é a que mais se aproxima, da conciliadora.  Mas não basta apenas defendermos, nossa posição, se não estimularmos o outro à exercitar a mesma posição (a mesma percepção) e, assim doravante.  Analisar o problema e em seguida, as alternativas viáveis para solucioná-lo, é muito melhor do que agir sob o impulso da emoção ou da raiva, não gerando nenhum efeito produtivo.

Para termos uma percepção que nos permita sempre evitar confrontos e conflitos, precisamos ter a iniciativa de procurar sempre, fazer uso de todos os momentos, como lições e referências, para sempre aprendermos, usarmos, bem como saber o que não devemos seguir nem repetir, que são os erros.  Desta forma calibramos nossa percepção, evitando precipitações analíticas, críticas destrutivas e indiferenças em momentos inapropriados.  Vale lembrar que, pessoas que reagem de maneira intempestiva, arredia, agressiva ou violenta, está se protegendo de um medo que nem sabe que tem.  Está criando uma “distração”, para que as pessoas não veem que está com medo.  Pode ser um medo inconsciente ou que conheça.

O ser humano está cada dia mais carente e mais possessivo, com medo de perder o que acha que já conquistou.  Ele se torna crítico em sua percepção, de achar que outros querem lhe tirar o que tem.  Outras vezes torna-se indiferente ao sentimento alheio, quando este sente-se encarcerado à esta possessividade.  É o caso das mulheres cujo companheiro é possessivo e agressivo, em defender seu “bem” conquistado.

Percepções não calibradas, interferem no critério de seleção de amizades e namoros, não permitindo ter uma visão mais realista do temperamento e personalidade do outro, deixando-se levar, mais pela “capa, que pelo conteúdo”.  Nosso inconsciente cria o perfil, do que seria o par ideal para nós, com base no momento que atravessamos. O que significa que devemos esperar mais, antes de nos entregarmos à uma relação (ou paixão), cujo desfecho será totalmente imprevisível, por não conhecermos bem o outro.

Sejamos mais prudentes e criteriosos, para estarmos mais seguros e mais felizes. Esta é a regra básica para enriquecer nossa percepção à cerca da vida e estarmos sempre preparados para todos os desafios e adversidades que surgirem.  

As pessoas precisam mais de orientação do que de amor. A percepção de uma grande maioria, está centrada no imediatismo e praticidade, do que for o mais viável no momento, não necessitando tanto de afeto para prosseguir (embora não perceba o pavor que tem, de ficar só).

Precisamos fazer um Pit Stop, para ajustar nossa percepção e atualizá-la.  Não ao que o mundo quer, mas ao que o mundo precisa.


Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.

              

E-mail:  contato_amadeu@yahoo.com


sábado, 5 de outubro de 2019

AINDA SE PODE PENSAR EM FUTURO!



O HOMEM BAGUNÇOU TUDO AO REDOR.  MAS AINDA HÁ ESPERANÇA.


Se o homem criou essa bagunça, o homem pode viver indiferente à ela (se preferir). Mas saiba que algumas crenças são subjetivas, isto é, dependem unicamente de nossa percepção (para não sermos pressionados à pensar como os outros). Cada um é o que é, e não o que os outros querem que sejamos.  A Bíblia por exemplo, é um livro sempre atual, mesmo tendo sido escrito à centenas de anos atrás. Isso porque 90% deste livro, precisa ser interpretado para ter sua mensagem compreendida. No velho testamento não existiam santos, mas profetas que propagavam a existência e ensinamentos de Deus.

Estes profetas, no século XXI, deveria ser cada um de nós. Mas em vez disso, preferimos adotar medidas e respostas imediatistas, à refletir sobre o problema pelo qual passamos, à fim de determinar a melhor solução.  O que nos faz feliz ou, o que não nos faz sofrer, está na quantidade aritmética do conhecimento que assimilamos e do aprendizado que tiramos de nossas experiências. Nós não escolhemos as respostas que damos, elas já estão dentro de nós, sendo selecionadas por nosso inconsciente, para resolver nossos conflitos, não importando sua natureza e intensidade.

De fato as igrejas falharam em seu papel evangelizador, mas tivemos a chance de "ouvir" o bastante, para sabermos por quais princípios, devemos decidir e por quais, não devemos seguir. A vida tem mais valor do que qualquer bem, de forma que, qualquer decisão que leve à preservação e manutenção da vida, será sempre a decisão mais acertada e a mais recompensada, hoje e sempre.  Mas não basta apenas saber se, não direcionarmos o mesmo princípio para os filhos que estão chegando. Falar em futuro é bonito mas, imaginá-lo como algo real e sustentável, vai depender de uma série de coisas.

Como um pilar é feito de cimento e ferro, para sustentar toda uma estrutura, não basta apenas que se pense em futuro, não basta apenas que se eduquem bem os filhos, é preciso que eles cresçam com a consciência na preservação da sustentabilidade da vida, no lugar onde vivem, para que num futuro próximo, não considerem normal, brincar no esgoto do quintal da própria casa e respirar uma série de compostos contaminantes, provenientes de indústrias que cresceram, onde antes deveria haver parques e árvores e, quando este futuro tenebroso, em breve chegar, não haverá 1(um) centímetro quadrado respirável e limpo no mundo.

Se olharmos em volta, não há muito de referências pra seguir, todas as instituições estão morrendo e se definhando, como política, insegurança pública, família, igrejas, crenças, educação, meio ambiente, sustentabilidade, etc.  O que restava de convivência familiar, está sendo consumido por celulares.  Filhos estão sendo de, minimamente educados à apenas criados, ficando quase que 100% vulnerável e à disposição de outros quase 100% de jovens, que ainda não definiram seu papel na sua família e na sociedade em que vive.  Daqui, vem a desmotivação para os estudos.

Uma pergunta que os filhos devem estar se fazendo tempo todo, desde o maternal até o ensino médio:  Para quê tenho que estudar ?  E as respostas vem sempre da pior maneira.  Se não vejamos: 1) Para não ficar burro; 2) Pra não virar lixeiro;  3) Pra não se tornar um vagabundo;  E por aí vai.   Em outras palavras, não se trabalha por maiores ambições, nem passa pela cabeça constituir uma boa família para si, em ter uma casa confortável, carro na garagem e poder viajar 1 x por ano.  Quando finalmente chega o momento de escolher a faculdade, o que pensam os jovens ?  Por qual motivo estão escolhendo o curso ?  O que pensam em modificar pra melhor, nesta área, com os conhecimentos que adquirir ?  Se não focar num horizonte, nunca ficará satisfeito com seu trabalho, não importa o que já tenha conseguido e poucos conseguirão uma projeção profissional satisfatória e, estarão sempre pensando que poderia fazer melhor, em outro emprego.  Não é pelo trabalho nem pelo dinheiro mas, por sentir-se útil, fazendo algo de bom pra si e poder promover uma boa qualidade de vida para sua família.

Não existe concorrência para profissionais, somente para amadores, isto é, aqueles que se contentam em ser apenas + 1, num mercado já competitivo e repleto de pessoas que tiveram a mesma ideia.   Mas voltemos ao início deste texto.  O que tem haver tudo isso com a questão das crenças e religiosidade ?  Tudo.  Sem uma crença, sem Deus, as pessoas não vivem, elas sobrevivem.  Isto por causa da falta de princípios básicos que devem nortear o ser humano em suas buscas, conquistas, conflitos e perdas.  Sem uma crença, ficamos à deriva, sem um “norte” seguro, saudável e promissor.  Vivemos num mundo cada vez mais hostil e homicida, por razões cada vez mais banais.  Deus olha por nós sim mas, quem se esmera por merecer ?  Quando a vaidade e a ganância ultrapassa os valores morais, jogamos fora tudo que somos e o que conquistamos.

O futuro não existirá, se não projetarmos nossas aspirações para um amanhã sustentável e promissor.



Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto didata.

              

E-mail:  amadeucontato25@yahoo.com