Projeto VIVA +

domingo, 25 de junho de 2023

ORA SOMOS ADULTOS À PENSAR FEITO CRIANÇA E...

 

ORA SOMOS CRIANÇAS,  À PENSAR COMO ADULTOS !


Estamos todos fadados à Síndrome de Peter Pan !

Podemos ser adultos, mas não podemos evitar a imaturidade infantil, quando a conveniência inconsciente exige. O tempo todo ficamos perplexos, querendo entender os outros e sentindo como se os outros não dessem a menor bola para nós. 

A síndrome de Peter Pan serve como um alerta, de que somente a maturidade adulta, (preparada e firme), é que pode "neutralizar" os efeitos da mesma síndrome nos outros e trazer sua atenção ao mesmo nível (culto e etário) em que estamos, para poder manifestar nossa posição em torno da conversa que estamos querendo ter, e no ambiente que almejamos alcançar.

Como exemplo há os cargos e empresas que desejamos ocupar. Mas precisamos antes saber, que nós é que precisamos estar um passo à frente, procurando ser mais culto do que a necessidade exige, tornando-nos até, insubstituíveis, hoje e também "amanhã". 

Haverá momentos em que ser criança é prazeroso mas, tudo à seu tempo.



Professor Amadeu Epifânio - Psicanalista Cognitivo 



quinta-feira, 1 de junho de 2023

PORQUE OS ERROS VOLTAM À SE REPETIR ?

 

ONDE FOI QUE EU ERREI ?



Estamos vivendo momentos de incertezas, com pessoas cada vês (não mais exigente), mas inseguras. Essa insegurança dá-se em razão do alto índice de carência inconsciente, as quais ainda não nos demos conta. Essa mesma carência gera medo, também inconsciente e ambos manipulam e decidem sobre os rumos que tomamos. Ambos são pilares que fazem com que os mesmos tenham de “rodar a baiana”, sempre que um estímulo desafiador obriga-nos a encontrar a resposta adequada, ao momento apropriado.

Cada um é cada um, com anseios e desejos peculiares e a personalidade respectiva que os norteia. Não dá para agradar à todo mundo, mas podemos ser o mesmo diante de todos. Todas nossas respostas são influenciadas por um processo aritmético, em que fazem parte dessa equação, o conhecimento que assimilamos e as experiências emocionais que vivenciamos, em cada pessoa e em cada intensidade específica. Não relevar isso nos deixa num “vácuo”, sem poder entender o porque sermos acometidos por mais uma experiência, sem ainda ter dado tempo, de ter tirado uma lição plausível da última que passamos.

Passamos a vida perguntando porque temos de passar pelas mesmas situações dezenas vezes, gerando-nos atrasos correspondentes e significativos, além de nos causar sensações desagradáveis, como frustrações e aborrecimentos. É de grande valia para nós, se acreditarmos que essa vida é uma reprise do último ano “letivo” que tivemos na vida anterior, mas que agora, nessa, estamos sendo como que forçados a repetir de ano, tendo que refazer matérias, as quais ficamos supostamente reprovados.

Imaginem uma grande sala de aula repleta de alunos, de várias idades, sendo a vida o único e melhor mestre que já tivemos, que explica com paciência, mas cobra com grande habilidade, lições que resistimos em não aprender. Nessa vida não há seleção de idade, todos são matriculados, da formação fetal ao mais idoso de todos. Todos passam pelo mesmo processo escolar, ou seja, hora aprendemos, hora ensinamos, para depois passar aos pequenos a mesma lição. Podemos considerar essa, uma das disciplinas mais importantes de todo nosso processo letivo, direcionado a todos os alunos.

Não existe data certa para definir quando é hora de qual, mas é certo que deveremos aceitar o ofício quando chegar a hora. A violência que corre o mundo hoje, dá-se em razão de muitos terem recusado e negligenciado, à serem mestre da geração que devia sentir-se protegida e amparada hoje, mas que agora não lhe resta tentar defender-se e adaptar-se, da melhor forma que puder, ao consequente mundo que os deixamos, restando para nós, no “futuro”, saber quais disciplinas passamos e quais haveremos de repetir (de novo).


Se me permitem fazer uma contribuição... para ajudá-los nos primeiros anos de período letivo. A atenção dos docentes sobre os pequenos, devem estar centrada desde a formação fetal, em que os fetos já são dotados de percepções, especialmente auditivas e sensitivas, com tolerâncias restritas e cujas quais devem ser relevadas, com propósito de não ultrapassá-los, à fim de não lhes causar qualquer forma de trauma ou transtorno, à levar para vida inteira, tentando entender o que fez para merecê-lo.

Já para os nascidos, o processo letivo (cognitivo), deve cumprir um protocolo, composto de 3(três) etapas, sendo duas ministradas e a terceira, consequente, à fim de sabermos se o ensinamento foi bem passado. As duas primeiras são a CRIAÇÃO e a EDUCAÇÃO. Criar significa prover, como alimentação, vestuário, brinquedos, escola e presença (ao menos) psicológica, dos pais. O ensino está ligado à EDUCAÇÃO, assim como disciplina, respeito e exercício da reflexão (para fazer bons julgamentos).  A terceira etapa, como frisei acima, ela é consequente, isto é, consiste em fazer boas escolhas e tomar as melhores decisões. Cumprindo bem as duas primeiras, a terceira será fácil.

Não esquecer que não existem medos (plural) e sim, apenas 1(hum). Isso porque estamos volta e meia, tornando-o latente e até presente. Como exemplo, posso citar duas formas de torná-lo latente. A primeira é sentirmos impotentes diante um obstáculo. Isso gera insegurança que gera medo. A segunda está ligado a carência inconsciente, quando este estabelece critérios mínimos para contê-lo e quando não atendidos, o medo emerge. Pessoas são diferentes na forma de sentir seus medos e carência, razão pela qual torna-se prioritário uma auto-reflexão, à fim de compreender melhor o que se passa. A vida é complexa e nos permite (de um lado) sermos ágeis e inteligentes. Mas por outro, o tempo nos cobra o que não temos, tornando-nos impulsivos e imprudentes.

Somos o resultado aritmético de tudo isso e aprender com os erros é vital.



Professor Amadeu Epifânio – Psicanalista Cognitivo

PERSONALIDADE REATIVA COMPORTAMENTAL

Influência Pregressa em Respostas Emocionais