"CORRIGINDO PASSOS PARA UM CAMINHO + SEGURO". (Prof.Amadeu Epifânio - Psicanalista Cognitivo)
quinta-feira, 31 de janeiro de 2013
quarta-feira, 30 de janeiro de 2013
COMO VOCÊ DIZ O QUE ESTÁ QUERENDO DIZER ?
Este
têm sido um dos grandes dilemas da humanidade, isto é, a falta de “tato” ou de
sensibilidade para colocar as palavras do jeito que elas têm que sair, adaptado
à realidade da situação se encontra no momento. Parece difícil não é ? Mas este é o espírito. Se tudo fosse fácil na vida, perderíamos a
capacidade de exercitar o raciocínio e a reflexão.
Muitas
vezes precisamos atentar mais na forma
de falar, do que exatamente na informação em sí. Por exemplo, como você diz pra alguém que um
certo parente dela acabou de falecer ou, como você diz para o dono do carro que
você acabou de pedir emprestado, que o carro dele bateu ? Complicado não é ?
Podemos
mudar a vida e até o destino de uma pessoa dependendo a forma de como passamos
uma notícia ou uma informação. Quer um
exemplo ? os filhos. Como conversar com eles num mundo globalizado
onde tudo chama a tenção deles ? E ainda
têm pais que entende que a melhor linguagem é o da compensação, através de
vontades e presentes.
Para
um relacionamento que já está difícil, fazer vontades só piora as coisas. É preciso parar e fechar pra balanço, pai (ou
mãe) e filho (ou filha). É preciso que
se levante as razões da divergência e se estabeleça um acordo de cooperação
mútua, embora a cobrança virá sempre dos filhos para os pais, porque nós (pais)
somos exemplo de modelo e se houve divergência é porque houve falha, ou seja,
nosso modelo foi arranhado. Às vezes
aranhamos nossa imagem por algo que dissemos à eles, mas da forma errada.
Veja
bem, nós criamos expectativas de uma vida melhor e reclamamos da vida
difícil. Aí eu pergunto: alguém lhe
disse que seria fácil ? Então porque da
expectativa ? A mesma coisa os nossos
filhos. A maior e mais importante
expectativa que eles criam pra si é de ter os pais sempre perto deles, primeiramente
a mãe, por causa da amamentação, do calor e do afago do corpo dela. Depois, mais tarde, o pai.
Porque
mais tarde ? mais tarde não significa
dizer anos depois, mas depois da fase da amamentação, quando o corpo da mãe se
afasta quando ela deixa de dar o peito.
A criança, dentro dela, da cabecinha dela, também cria fantasias,
fantasias da mãe não gostar mais dela por ter se afastado e deixado de dar o
peito; fantasia do pai não gostar dela porque chamou a atenção e presença da
mãe. É hora de pai e mãe dividir o tempo
com o bebê e conciliar o tempo e o trabalho mais tarde, já na fase infantil com
3 a 5 anos + ou -.
Não
se pode apenas largar os filhos com alguém ou na casa dos avós e ir trabalhar e
esperar que a criança, sozinha, entenda esse processo de se afastar para
trabalhar para trazer dinheiro pra casa, pois o que eles apenas querem são os
pais por perto o tempo todo. Quanto mais
o tempo passa sem que essa satisfação seja dada e “da forma correta”, mais a
criança alimentará suas fantasias de que os pais não gostam dela e tudo que os
pais vierem à fazer, como trazer presentes da rua para compensar a ausência,
terá sido mera desculpa para justificar seu afastamento (para ela,
intencional).
Sim,
é um pensamento egoísta da criança mas é assim que acontece e somente mais
tarde (saindo da fase de bebê), quando ela der os primeiros sinais de
entendimento, já é hora de iniciar novos aprendizados. Quando sair para trabalhar, pergunte para a
criança de 2 ou 3 anos aonde o papai ou a mãe vai e espere ela responder: “-
vai trabalhar”. Pode ainda perguntar
quando é a hora do papai ou mamãe chegar em casa. Dessa forma ela passa entender e se adaptar à
essa rotina e não fica criando fantasias que mais poderá se transformar em
problema psicológico.
Quando
pedir para guardar os brinquedos não incentive apenas a organização mas também
a segurança, dizendo que é para não escorregar em algum brinquedo e se
machucar, tanto a criança quanto os pais ou os avós. Assim, a criança passa a agir sempre por
causa de um propósito útil e importante.
Por consequência o quarto dela (ou a casa), se manterá arrumado.
Se
o problema entre irmãos for ciúme, converta o ciúme em solidariedade, pedindo
que o enciumado ajude o irmão no que for preciso ou que ajude o papai ou e a
mamãe a olhar o irmãozinho(a) enquanto ela faz a janta ou arruma a casa. Sentindo-se útil, não sobrará tempo para
sentir ciúme, além de promover a harmonia entre os dois.
É
claro que existe uma série de desafios relativos à educação de filhos, mas é
importante frisar que a primeira preocupação é sempre o quê e como falar
com os filhos, pois um jeito diferente de falar pode quebrar fantasias e
frustrar expectativas e ganhar a confiança deles novamente pode ser um processo
difícil, demorado, sem falar na necessidade da ajuda de psicólogo para reverter
o quadro.
Deixe
a sua dúvida ou sugestão no e-mail: vivamelhor307@gmail.com
sobre temas para serem abordados aqui no Blog.
Dá uma revisada nos artigos anteriores e veja se já não há algum artigo
pertinente à sua dúvida, mas não se preocupe, de qualquer forma, sua dúvida
pode ser a resposta que outras pessoas estejam precisando e sendo assim, terei
o maior prazer em responder. Se
estiverem tendo dificuldade em postar comentários, me avise no e-mail acima que
eu procurarei resolver o problema, ok ?
Perdoem-me a extensão do texto, mas o tema exigiu. Abraço à todos.
Amadeu Epifânio
Projeto
Conscientizar - Viver bem é Possível !
Somos
pelo o que somos.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
NOSSA CABEÇA, NOSSOS CURTOS CIRCUITOS.
Isso nos serve para mostrar que
todas as nossas decisões e atitudes com certeza hão de gerar algum tipo de
consequência, por menor que seja (do tamanho da menor das catracas) mas, como
ela também faz parte do processo, levará sua consequência para outras áreas,
como ansiedade, medo, gastrite, entre outros.
Evidente que se a decisão que tormarmos for positiva ou saudável, a
resposta também haverá de ser positiva, como bem estar, felicidade, alívio
emocional, entre outros.
Podemos chamar isso de psicologia
mecânica, o que nos faz lembrar a Lei da ação e reação, isto é, para cada ação
sempre existirá uma resposta ou consequência, na esfera consciente ou na
inconsciente (ou involuntária).
Consequências nesta área involuntária costumam ter caráter perigoso,
pois as lembranças que caem aqui vivem interferindo sobre o nosso estado
consciente, nos causando alguns transtornos, alguns de natureza física
(ansiedade) enquanto outras, psicológica.
Quanto mais condições tivermos de
resolver nossas adversidades e infortúnios, menos lembranças (problemas)
levaremos para dentro de nós e mais tranquilo viveremos (o que para o ser
humano nunca é tarefa fácil). Não
podemos evitar que nada caia para dentro do lado inconsciente ou involuntário
mas se pudermos não “chutar o balde” toda vez que uma dificuldade se apresenta
diante de nós, será menos uma lembrança indigesta à nos atormentar.
Transtornos diversos (mesmo os de
herança genética) nasceram um dia por traumas gerados no involuntário desde
nossa idade mais tenra ou de nossa vida intrauterina e trazidos à
pré-adolescência como uma idade que fosse capaz de entender e corrigir o
trauma, o que nem sempre acontece, razão pela qual necessitamos muitas vezes de
ajuda profissional de um psicólogo ou de um psicanalista, associado talves com
um psiquiatra, para conter os sintomas através de medicação.
É imperativo observar os filhos desde a fase
intrauterina, conversar com eles e também acalmá-los sempre que haja uma
discussão mais acalorada onde a mãe esteja presente ou seja parte da discussão. O feto sente a instabilidade que ronda a
placenta e se sente inseguro e esta insegurança pode se refletir para a sua
vida dele depois do nascimento. Criança
sempre necessita do afago materno e também do pai, pois este sempre representa
uma ameaça para a criança, sempre que chama a atenção (ou a presença) da mãe,
fazendo-a se afastar do filho.
É preciso que a criança se sinta
segura quanto à isso, para que tenha um infância mais tranquila e sem
traumas. Atente para comportamentos fora
do normal e leve ao médico em caso de dúvida.
Converse sempre, ajude-os à tomar decisões. Crianças pedem várias coisas ao mesmo tempo é
importante que elas mesmas saibam pedir e saibam desde cedo a ouvir um não,
quando a vontade não pode ser atendida e porquê.
Não podemos criar uma blindagem na
criança pra que não entre “pedrinhas” na sua cabeça e faça um estrago no seu
temperamento e comportamento. Por isso a necessidade de monitorá-los através do
diálogo. Lembre-se que a sua forma de
educar e o seu padrão familiar estarão sempre sendo comparados lá fora pelos
filhos e de forma inconsciente, automática, como nós mesmos adultos fazemos,
quando desejamos ter igual, o carro novo do vizinho.
Bicho de 7 cabeças não são os
filhos ou como educá-los, mas sim toda sorte de atrativos que tiram a atenção
deles sobre nós, dificultando nosso relacionamento. Fazê-los parar para nos ouvir é um eterno
calvário e comprar um computador para ele ficar em casa também não é a solução. Fazer as vontades é o mesmo que dar corda
para afastá-los ainda mais de nós.
Quanto antes se criar um laço de
cumplicidade entre pais e filhos, maiores as chances desse relacionamento ser
mais harmonioso, estável e principalmente seguro para eles. Filhos sempre desejam ter os pais por perto e
se tornam rebeldes é porque sentiram a falta, presença (também psicológica) e
autoridade (não confundir com arbitrariedade).
Eles precisam ser comandados senão, do contrário, eles se rebelam e
praticamente assumem o controle e depois... coitado dos pais.
Eu poderia ficar aqui falando dos
nossos curtos circuitos e encher dezenas de páginas, mas creio que tudo, de
certa forma, já esteja escrito e distribuído entre os quase 100 artigos deste
blog, o que dá à voces, conhecimento necessário para entender e aprender sobre o
universo da nossa mente e de como ela pode nos trair se baixarmos a guarda ou
gostarmos de chutar uns baldes. Não, não
pretendo me aposentar nem deixar de escrever, pois sempre haverá uma nova forma
de curto circuito na mente para que eu possa alertá-los e prevení-los.
Lembre-se do lema acima no cabeçalho do blog: “Ninguém faz nada senão em razão
de algo que o motive.” Fiquem na Paz de
Deus.
Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar - Viver bem é Possível !
Somos pelo o que somos.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
O QUE DIFERE ESSAS PESSOAS UMA DAS OUTRAS ?
Difícil
acreditar que todas essas pessoas, ainda que estranhas uma das outras, tenha
algo em comum entre elas, que às faz, coincidentemente, terem os mesmos tipos
de sintomas como ansiedade, descontrole emocional, depressão, entre outros.
Quem
de nós não cria fantasias, quando pequenos ou mesmo depois de crescidos e sobre
estas fantasias criamos expectativas e ficamos na espera silenciosa (à princípio)
que elas um dia aconteça em nossas vidas ? Mas criar fantasias é ruim ? depende, se não vivermos apenas em função
delas e de tantas outras... Às vezes a
vida é tão dura ou tão difícil que acabamos por criar uma realidade virtual,
onde nelas apostamos nossas fichas que um dia acontecerá ou dela não sair.
O
problema é que nossa energia fica tão ocupada e centrada nessas fantasias, que
não nos sobra muito para realizarmos ou construirmos algo realmente de
concreto, do tipo que vale à pena lutar, perseguir, persistir e acreditar na
certeza da realização.
Criar
fantasias é fugir para não enfrentar problemas, adversidades ou realidades
difíceis de suportar, como a perda de entes queridos ou coisas que amamos. Mas apesar da dor, não podemos torná-la algóz
da nossa vida, mas trampolim para atingirmos uma evolução melhor de
discernimento, que lhe nos fará entender e aceitar com menos dor e dificuldade,
os desafios que a vida nos impõe de testes, muitos deles, difíceis ou
dolorosos.
Deus
não está apenas no céu e inacessível, Êle está mais perto do que acreditamos e
esperando por nós para conversar, pra te conhecer e saber como realmente
ajudá-lo ou ajudá-la. Todos nós somos
dotados de energia e sabedoria, suficientes para transpor qualquer
obstáculo. O que difere as pessoas entre
si não é o tipo de problemas, conflitos ou traumas que elas carregam, mas sim a
capacidade que cada uma delas têm para fazer uso desta energia e resolver o
problema.
Melhor
aproveitamento de Deus e desta energia terão, aqueles que menos apelar para
criação de realidades fantasiosas por medo de enfrentar a real e pela falta de
coragem de acreditar em sí próprio como pessoa capaz não só de fazer, como
aproveitar as dificuldades como testes de aprendizados, para se sair bem em
situações futuras.
O
que se aprende não é apenas um lição para utilizá-las em situações
semelhantes. O que se aprende é
confiança e segurança maior em si mesmo e em Deus, para que ambos formam uma
dupla imbatível diante de qualquer tribulação.
Dizer que não sentirá dor é utopia, pois assim como no fogo se prova o
ouro e a prata, os homens amados no cadinho da humilhação, ou seja, seremos
forjados no calor das batalhas diárias e prontos pra qualquer adversário.
Com
a energia que todos nós temos, mais a sabedoria que provém de Deus, não haverá
tribulação ou dor que não consigamos suportar.
Faça o teste. O que você têm à
perder ? Melhor do que ficar vivendo em
mundos virtuais que jamais existirão e que ainda consome toda nossa motivação
para enfrentar, vencer os desafios e contemplar cada vitória e com todo
orgulho.
Se
somos pelo o que somos, então podemos muito mais, é só acreditar.
Amadeu Epifânio
Projeto
Conscientizar – Viver bem é Possível !
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
EDUCAÇÃO INFANTIL (2ª Parte) – Consequências na
Pré-Adolescência.
Começo
este texto com uma notícia não muito boa para os pais. Neste atual mundo globalizado com milhares de
atrativos e tentações para as crianças e jovens se entreterem e buscarem involuntariamente,
compensações por seus conflitos internos e familiares, fica muito difícil os
pais se manterem próximos o bastante dos filhos para conversar e monitorar tudo
que se passa na cabeça deles.
Cheguei
a mencionar também que aquilo que chamamos de “padrão familiar” também está
sendo sempre comparado com os padrões dos amigos e colegas dos nossos filhos e
também de forma involuntária, ou seja, é automático, não consciente. Uma série de fatores começa a construir uma
parede divisória entre pais e filhos, dificultando suas relações. Em parte pelo o que foi mencionado no primeiro
artigo desta série (quando ainda na infância) e parte por um cotidiano corrido,
onde o argumento de se trazer o sustento já começa à ser questionado.
Circunstâncias
que acabam por promover sérios problemas de relacionamento entre pai (ou mãe) e
filhos. Em geral quando chega neste
estágio, a impaciência já instaurada dificulta ainda mais qualquer tentativa de
reconciliação, somado ainda à falta de “habilidade” para lidar com situações
como essas.
Normalmente,
em razão da falta da estabilidade em família, os jovens costumam sair
(involuntariamente) à procura de locais ou ambientes aparentemente “mais
seguros” que, pela falta de uma melhor formação, acabam se frustrando
severamente, quando não pior.
Friso
muito a questão da involuntariedade porque temos um outro lado interior nosso
(outro “eu”) porém dotado de muita energia para agir, buscando compensar-se de
todas as dificuldades pela qual passou, só que sem regras e quase sem freio,
ficando seus impulsos condicionado apenas ao controle do nosso estado
consciente e no aprimoramento da nossa formação, tanto em jovens mas
principalmente em nós, adultos, porque nossa postura (positiva ou negativa) é
sempre referência para os jovens.
Quando
a relação entre pais e filhos fica difícil, é hora de promover um tratado de
paz entre ambos (ou trío), ou seja, deixar de lado a arrogância e a prepotência
e tentar buscar conciliar os interesses de todos. É preciso em primeiro lugar, os pais admitir
que erraram em sua concepção de educação, tendo esta falhado se considerar a
debilidade na relação entre ambos.
Em
segundo lugar é preciso ouvir as queixas do filho ou filha e propor melhorar a
postura para atingir a expectativa desejada por eles. Caso a queixa do “reclamante” não seja
procedente, é preciso fazê-lo entender a realidade, mas sem grosserias nem
arrogância, pois a primeira coisa que os pais precisam vender perante os filhos
(nesses casos) é a imagem de alguém que quer mudar em nome do amor que dizem
sentir por eles e acredite: não adianta o velho ditado: "Faz o que eu digo
e não o que eu faço”, porque nessas horas eles são como São Tomé, isto é, só
vão acreditar quando virem as mudanças, por dentro e por fora.
De
qualquer forma, quando se faz um acordo é preciso o compromisso de ambas as
partes, ou seja, os filhos deverão comprometer-se em não fazer nada de errado
em nome de um suposto mal entendido com os pais. Mas este pacto só terá validade enquanto os
pais estiverem cumprindo a sua parte do acordo.
Se houver recaída, pode não haver outra oportunidade.
Estágio
como este deixa as relações por um fio e basta apenas uma idiotice dita em
momento errado para romper de vês este laço e aí...não é muito difícil prever
as consequências. Somos pelo o que somos
e pelo o que deixamos de ser na hora que os filhos mais precisam.
Amadeu Epifanio
Projeto
Conscientizar – Viver bem é Possível !
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
2013 – Novas
Oportunidades Para Resolver Velhos Problemas.
Fechar
para balanço não costuma
ser uma prática usual nas famílias, exceto se para saber se os próprios
negócios renderam os frutos esperados.
Não se tem mais o hábito de perguntar aos filhos se eles estão bem, se
algo os preocupa, perturba ou os entristece.
Não perguntam mais se se a ausência dos pais (em razão do trabalho) os
incomoda e quanto incomoda.
Já
foi o tempo que os pais traçavam desde cedo, nos filhos, o padrão normal de
comportamento de cada um, principalmente quando ainda bebes ou até os 3 anos de
idade (+ ou -), para que os anos seguintes não fossem uma repercussão
consequente da falta de compreensão e paciência, com atitudes que os pais
julgaram como malcriação, quando na verdade desejavam apenas um
pouco de exclusividade de um ou outro, mas que ao invés disto, estes acabam por
roubar a atenção e presença (entre si) daquele que embebia de afeto, o
reclamante.
2013
é hora de rever posições, conceitos, concepções e distorções que diferem às
vezes de forma radical entre pais e filhos e que, além da falta de iniciativa
de um ou outro baixar a guarda e “as pedras”, deixam que o orgulho seja seu
principal conciliador (se é que é possível).
O resultado dessa disputa, pelo território da palavra, acaba por se
transformar num vírus perigoso, que se não sanado, poderá involuntariamente a
buscar outras formas de conter a angústia que não sabe explicar, em remédios
que estão longe de serem chamados de placebo, podendo até matá-los.
Transtornos
sempre tem algum fundamento psicológico, como a anorexia, a bulimia, o próprio
transtorno bipolar, entre tantos outros, que se a psicologia não cura, ao menos
pode promover uma melhor qualidade de vida, desde com a colaboração
determinante do paciente.
O
acesso à qualquer tipo de droga ou mesmo o álcool é involuntário (ou
inconsciente como preferir), não sendo portanto, necessário ouvir dos filhos
que não querem saber de drogas. A melhor
prevenção contra os impulsos dos atos involuntários é um maior controle do
estado consciente e, sendo assim, sempre que estiver com vontade de “chutar o
balde”, pregue-o no chão, pois é melhor quebrar o pé do que perder a vida (nos
dois sentidos da palavra), de forma lenta e dolorosa.
Para
os que passaram de ano na escola (ou universidade da vida), estes têm o dever
de ajudar a orientar aqueles que ficaram reprovados, com sentimento de revolta
e frustração por não terem conseguido alcançar seus objetivos ainda em
2012. Agora terão mais 365 dias para
refletirem onde erraram para corrigir os erros e fazer direito da próxima
vês. Isso se aplica aos pais que não
tiveram ainda a oportunidade de terem aquela proza oportuna com os filhos,
antes que um mal entendido deturpe o senso de direção deles e os leve à caminhos
sem saída ou sem volta.
Se
quiserem acertar desta vez, terão de baixar as armas e o orgulho, os caprichos
e a vaidade, a arrogância e a prepotência.
A melhor herança que se pode deixar aos filhos é a de uma boa formação,
pois de nada adianta ter patrimônio ou dinheiro se não tiverem prudência em
usá-lo.
Se
não consegue fechar pra balanço, ao menos trace seus projetos, objetivando
chegar onde quer, mas com toda família unida, pois de que adianta um trem
partir para o seu destino e chegar do outro lado sem os vagões, ficando todos
pelo meio do caminho ? Onde está o
mérito ?
Reflita sobre as frase abaixo e
repense se está conduzindo sua família com segurança.
a)
Uma tripulação unida é a
certeza de uma viagem segura.
b)
Não vá pela cabeça de ninguém,
mas releve as opiniões de cada um.
c)
Somos pelo o que somos.
d)
Todo ser humano nasce primata
da mesma forma que eram inocentes, os primatas quando nasciam (ou seja,
dependem e necessitam de uma boa formação).
e)
Nada incomoda até que nos
incomoda.
f)
Quem revida perde a razão.
g)
Ninguém faz nada senão em razão
de algo que o motive.
Feliz Ano Novo e... juízo hem !
Amadeu Epifânio
Projeto
Conscientizar - Viver bem é Possível !
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