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quinta-feira, 19 de julho de 2012

BULLYING   

Uma forma diferente de enxergar o problema.

O Bullying parece ser uma problemática, hoje, longe de ter uma solução.  Porque será ?  Não será talvez pelo fato de estarmos vendo o problema por uma ótica prática, imediatista e errada ?  Temos focado essa questão tão exclusivamente como um monstro e de duas cabeças, ou seja, o lado sempre da vítima, isto é, de quem sofre o bullying e conseqüentemente a quase criminalização de quem o pratica, não é verdade ?  Não é assim ?

Pois bem, vou mostrar-lhes um novo lado:  O Bullying é, na verdade, a manifestação exacerbada do sentimento de abandono.  Isso significa que mesmo antes de um ato de bullying ser praticado, seu autor já se encontra em estado de dor e sofrimento, por já estar sendo desprezado em sua própria casa.  E mais, em razão do seu momento, a prática do bullying é, em geral, praticada contra jovens passivos, que não têm capacidade ou iniciativa para se defenderem, como um alerta dado ironicamente em favor da vítima, como quem diz: “Acorda, reaja, ou vai passar pelo o que eu estou passando e sofrer o que eu estou sofrendo”.  (Obviamente isso não é consciente).
Temos a cômoda pretensão de julgarmos apenas o que vemos, mas não o que se esconde por tráz.  Se temos realmente o desejo de ver extinto esta prática, devemos pensar em se extinguir a causa e não ficarmos perdendo tempo em ficar remediando os efeitos.  Com certeza a causa não está em quem pratica o Bullying, mas na família deste, isto é, nos pais dele, pois é lá o epicentro do terremoto que está gerando toda instabilidade e desvio de conduta dos filhos. 
A prática do Bullying, por mais dolorosa e traumática que seja para quem sofre, é apenas conseqüência de um desajuste ou desequilíbrio familiar ou conjugal, assim como acontece com as drogas (pragas que recaem sobre as famílias para alertá-las que estão agindo errado e que seu erro está gerando sérias conseqüências).  A Pedofilia é outra praga com o mesmo propósito, cujo alerta é para avisar que a conseqüência chega mais cedo do que se espera.  Mas nada disso parece sacudir as famílias, visto que a ficha parece estar bem mais segura do que se espera, à ponto de não deixá-la cair.
Um fator agravante que sempre acaba gerando novos praticantes de bullying e novos dependentes químicos é a separação conjugal, que tráz consigo efeitos colaterais graves, como o jogo de culpas entre os cônjuges e pior: o de jogar os filhos contra o cônjuge, seja para não querer acompanhá-los nas visitas programadas ou para não querer ficar com quem ficou com aguarda provisória.  Depois dizem que quem consome drogas têm cabeça fraca.  Pudera, estando no meio da linha de fogo...
É preciso que a sociedade pressione às autoridades (todas) à encarar o Bullying da forma correta, ou seja, agindo sobre a família de quem pratica o bullying, oferecendo (ou obrigando) os dois (pais e filhos), à fazerem um acompanhamento psicoterápico ou Psiquiátrico, se for o caso.  Criminalizar o Bullying é jogar + lenha na fogueira.  Se agirmos na causa, o Bullying terá solução.

                                                                  Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !  
                                                       
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