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segunda-feira, 1 de julho de 2019

DEFINA O QUE QUER II



FRACASSOS NÃO SÃO NOSSA CULPA !


Há muitas pessoas que ainda sofrem, pelo “leite derramado”, achando que não mais, conseguirão reunir forças para recomeçar.  Na verdade, faltam-lhe perspectivas, que se traduz em medo, medo do desconhecido, medo de um caminho que ainda não pisou.  De uma forma ou de outra, acabaremos pisando, explorando e descobrindo essa nova trilha.  Como ?   Passamos a vida inteira sofrendo estímulos de toda sorte, internos e externos, isto é, o que vem de traumas e lembranças passadas e o que vem do presente, no ambiente diverso, múltiplo e complexo que vivemos.

Estamos o tempo todo nessa corredeira, sendo arrastado pela força de uma sociedade, cujo padrão de conduta está mudando e, para pior.   Estão deixando os filhos, mais à deriva do que antes, onde, em vez de deixar um par de remos (ao menos), agora deixam um celular, que pouca serventia terá em momentos de crise.   Uma sociedade cada vez mais individualista e uma juventude que não consegue, profissionalmente, se projetar, uma juventude sem ambições, que se recusa à avançar e crescer, por medo, porque não foi treinado para “caçar”, apenas cultivar, quando muito, o próprio sustento.

 Em resposta à isso, empresas e indústrias apostam cada vez mais, em tecnologia e Inteligência Artificial, buscando suprir a falta do elemento humano profissional.  Os que se propõem à ser médicos, não o fazem por inteiro, estão preferindo especializar-se em áreas específicas e, com isso, não estão aprendendo direito, nem uma coisa nem outra.  Acham que estão se dedicando (enquanto na universidade) na área pretendida, enquanto desprezam as demais disciplinas, estudando mais, para ganhar as notas necessárias e conseguir o tão sonhado diploma.  Como sempre, sem maiores ambições.

O fracasso, em si, nem é nossa culpa, exceto quando o buscamos.  É a correnteza que os arrasta para um padrão de pensamento único, o qual é alimentado por uma grande maioria, formada por uma corrente desmotivada, que culpa à todos, menos à si próprio, por querer formar-se sem uma ideia de buscar melhorar, onde a área desejada encontra-se “engasgada”, para oferecer soluções aos que dela precisa e melhores condições para os que dela viverão, com seu trabalho, empenho e inovação.

Desejar encontrar um mercado já promissor, é criar desde cedo uma ilusão, sobre a qual irá se frustrar severamente, pois que não encontrará mais como imaginou, dependendo agora, muito mais que o conhecimento que adquiriu, para enquadrar-se no perfil que a empresa precisa (e não à que ele espera). 

Mais um vez repito o título deste artigo:  “Defina o que quer e porque”, porque é desta forma que você irá refinar, onde desejará trabalhar, começando por aquilo que buscou e planejou, desde o início, em vez de ficar torcendo pra achar qualquer coisa, ao final do curso.   É difícil fracassar, quando se sabe o que quer e como encontrar.  Jovens podem planejar sozinhos ou em grupo, para alcançarem juntos, um objetivo comum, em motivação mútua.

Quanto mais o tempo passa, mais difícil será alcançar seus objetivos.  Isto por que as empresas estão tentando adaptar-se à um mercado sem tantos profissionais, buscando treiná-los ao seu próprio modelo, dentro de uma demanda cada vez mais exigente e voraz.   Se não planejar suas metas, jamais alcançará seus sonhos e, fracassar, será apenas uma questão de tempo.

As corredeiras da concorrência começam agora, não há competição entre os bons, apenas entre amadores e, se não souber o caminho que tem que tomar agora, será arrastado para distante do objetivo proposto.  Lembre-se de mirar nas estrelas para chegar às nuvens.  Difícil ?  Aí depende. 


“Por considerar que algo seja impossível,
manifestamos antecipadamente,
a iniciativa de não tentar”.
(Professor Amadeu Epifânio)



Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.











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