Projeto VIVA +

quinta-feira, 30 de março de 2023

NÃO FUJA DE SI MESMO !


Seja você em todas as situações e em todos os momentos.



Em todo e qualquer lugar, sempre haveremos de lidar com pessoas muito diferentes, em temperamento e personalidade e com todas essas pessoas, cabe-nos a arte de saber lidar. 

Como ? Sendo nós mesmos em todas as situações (em vez de tentar ser o que outros querem que sejamos para agradá-las). 

Faça o que for preciso mas não se rebaixe, não se venda. Seja você, com tudo que você é ou tenha. São os outros quem deve se esmerar em você e não o inverso. Somente desta forma poderemos deitar "leve", a cabeça no travesseiro e poder relaxar.


Professor Amadeu Epifânio Psicanalista Cognitivo 

quinta-feira, 23 de março de 2023

TÁ BRIGANDO OU GRITANDO COM VOCÊ ? IGNORE !



90% DAS BRIGAS E DISCUSSÕES NÃO É COM VOCÊ !




                     Tal como se ouve dizer na espiritualidade, também entre nós (vivos), temos nossos "assuntos pendentes", retroativos ao passado, na infância ou na gestação.  Experiências traumáticas (para o entendimento infantil ou fetal), jamais se apagam ou se extinguem, no máximo ficam guardadas e é muito difícil que sejam esquecidas.  Situações de estresse estão sempre à nos rodear, servindo também de gatilhos psicológicos à estas lembranças.

                     Quando uma circunstância semelhante à que vivenciamos, volta à nos incomodar, quem reage não somos nós e sim o passado, à reviver experiência passadas e esquecidas.  Se pararmos para prestar atenção, poderemos perceber que tanto o tom quanto a forma de expressar a raiva, estão em tempo passado, apesar de terem sidos provocados hoje.  Isso pode ocorrer com ambas ou mais pessoas envolvidas numa discussão.  Isso porque tudo é inconsciente (e acredite) involuntário.  

                      Sempre que estiver numa discussão, se questione sobre porque está discutindo e quantas vezes o mesmo tema já não foi pauta de discussão. Às vezes o assunto já foi até resolvido ou definido e ainda está gerando brigas.  Isso porque o que foi gerado "ontem", vai ser lembrado eternamente, até que o portador do trauma infantil se toque e procure ajuda.  São pessoas com posturas repetitivas, frequentes, algumas vezes ofensiva (ou pior).  É difícil se tocar, pois trata-se de uma criança, na versão adulta, "se defendendo" de uma bronca recebida, no tom de voz correspondente, o qual definirá a intensidade de sua reação.  

                       Não se trata (à princípio) de nenhum tipo de transtorno, apenas uma necessidade de revidar uma ofensa ou agressão verbal recebida e repito, para o entendimento da idade da criança.   Um feto ou recém-nascido pode se incomodar e até ficar com raiva (embora não entenda o que é isso), sempre que uma circunstância ultrapassa sua tolerância, seja ela sensitiva ou auditiva.  Como o feto não pode gritar "lá de dentro" (da barriga), o que se passa "lá fora" ?!!, depois de nascido (e durante o crescimento), ele tende à manifestar uma inquietação, relativa  ao que lhe ocorreu enquanto ainda no útero.  Mais tarde (à depender do ocorrido), começa à manifestar verbalmente (mas não diretamente), com a intensidade da sensação percebida dentro do útero ou, nos primeiros meses de vida.  

                          Oportunidades serão sempre lembradas como gatilhos, embora nunca associadas à um fato passado.  Pode ocorrer de se questionar do porque de brigar com os outros, por coisas pequenas e repetitivas porém, como o que o faz é inconsciente, não irá relevar e continuará. É da natureza humana revidar uma bronca, porém com a diferença de idade e tamanho, o revide terá de esperar.  Se perceber que não tem haver com a bronca ou ofensa, despreze e se afaste.  Comprar uma briga só piora as coisas e faz alimentar a postura alheia.

                          Cada ser humano é diferente uns dos outros e são diferenciados em sua forma de ver o mundo e de como reage aos estímulos recebidos.  

O que devemos saber (que meus estudos me fizeram crer), é que "cair" é muito fácil ! "Levantar-se", muito difícil.  Entender o porque da queda, quase impossível !
                 
                              Não se desafie.  Em nenhuma briga há vencedores (exceto na imaginação).  Reflita, se questione, ceda, aceite, negocie, barganhe.  Isso não os fará perdedores.    A vida nem sempre permite rascunho.  Pense antes de agir.





Professor Amadeu Epifânio - Psicanalista Cognitivo 


quarta-feira, 15 de março de 2023

O QUE LEVA OS FILHOS ÀS DROGAS...

 

...É  A SENSAÇÃO DE ABANDONO !!


ATENÇÃO PAIS (E PRETENDENTES)


                        Aqui vai um aviso que muitos ignoram.  Depois não entendem o por que dos filhos os desprezarem (mesmo crianças).  A verdade dói uma única vês, enquanto a mentira pode machucar por muito tempo, depois fica muito difícil saber a dor predominante, se a mentira ou a decepção com os pais.

Invistam mais tempo com os filhos e sejam sinceros, ensine-os à refletir sobre o que não aceitam (e por isso não entendem).  Não usem os filhos como desculpa e não os culpe por suas falhas.  Como no artigo anterior, as respostas à esse tipo de estímulo surgem no inconsciente e se manifestam de maneira imprevisível.  Sem mais presentes, mesmo quando a ausência é necessária.  Vocês são os heróis deles !  

E não se esqueçam:  

É a Sensação de Abandono que os leva às Drogas !!!


Professor Amadeu Epifânio - Psicanalista Cognitivo 



sábado, 11 de março de 2023

Nossas Respostas não são Meramente Aleatórias...

... ELAS SEGUEM UM PADRÃO PRÉ-ESTABELECIDO.



           
                  Prezados, lembram daquelas indagações, as quais (até hoje) não tínhamos ainda a resposta ?  Tipo: "Onde estava com a cabeça para fazer aquilo ?"  ou  "Como fui capaz de fazer tal coisa ?"  ou  "Olha, eu posso jurar que não tive nenhuma intenção maldosa".

                 De acordo com o gráfico (acima) que eu desenvolvi, tudo começa com estímulos provenientes do ambiente em que vivemos, independente de local ou convivência, de forma consciente ou inconsciente.  O que é preciso saber é que todos os estímulos terão resposta (ainda que ficar sem resposta seja também uma decisão tomada).  Nossos sentidos de percepção ficam encarregados de recepcionar esses estímulos e encaminhá-los imediatamente ao nosso inconsciente.  A agilidade conta, pois há respostas que não podem esperar (não é verdade ?).

                   Mas o problema nem sempre é o tempo de resposta e sim, a "natureza" delas.  O tipo de estímulo determina o tipo de resposta, com base no tipo de conhecimento adquirido, somado à quantidade aritmética de experiências emocionais, as quais irão (ou não), influenciar a intensidade de resposta que será dada, seja ela em forma de ação ou reação.  Para se ter a ideia do quanto a rapidez de resposta também é fundamental, lembremos do quanto de decisões variadas são tomadas ao longo do dia, todas cobrando uma resposta ou definição.

                    Mas as respostas não saem no "tapetão" instantaneamente, elas devem passar por dois tipos de filtros (quando temos e usamos).  O pensamento, via de regra, antecede a ação, dando-nos a chance de buscar a melhor resposta, objetivando o menor dano colateral. Não obstante à isso, temos um outro recurso que, se bem escolhido, poderá filtrar grande volume de respostas, gerando mais estabilidade psicoemocional, preparando-o para decisões futuras.  Trata-se de um propósito que, se bem definido, poderá alterar o rumo das respostas (para melhor), também visando o melhor resultado possível.  


                         Nossa vida gira em torno de Prazer e Desprazer, isto é, para toda forma de desprazer, nosso corpo precisa encontrar um prazer para contê-lo.  E é aqui que as coisas começam à ficar complicadas.    Como falei no início, ser ágil não depende diretamente de uma decisão mas, do fato de termos (e buscarmos) o melhor conhecimento e as melhores experiências emocionais, uma vez que são estas que poderão evitar ou atenuar os efeitos de uma resposta "não muito desejada".  Isso porque os estímulos são recepcionados por um inconsciente racional, responsável por nos dar a melhor resposta.  Mas, isso precisa ser feito em tempo hábil porque, não encontrando o que procura, quem passa à ter a "jurisdição" de resposta à demanda, é outro inconsciente, de caráter impulsivo, não perdendo muito tempo em escolher a resposta, optando pela mais conveniente porém, sem medir consequência, além de desconsiderar riscos iminentes de uma escolha mal feita.  

                      Como exemplo temos os feminicídios, como "melhor" resposta encontrada por este inconsciente, para demandas que envolvam problemas de rompimento de namoro ou de relação.  Está claro que neste caso, a racionalidade não pôde ser usada (não por incompetência do inconsciente racional) mas, por este não encontrar subsídios em seu acervo, que favorecesse o corpo à lidar com seus infortúnios.  A resposta simplesmente é manifestada, proporcional à demanda, embora nem sempre favorável ou racional.

   ESCOLHA UM PROPÓSITO OU CRIE O SEU E PERSIGA !

                          Já ouvimos falar de livre arbítrio. Via de regra ele é usado para escolher apenas a direção, sendo o caminho, consequente.  Escolher direção é fácil, já o caminho é deixado em segundo plano, como se não fosse difícil passar.  Tolerância emotiva quase sempre é ultrapassado, por não relevar sua importância e o resultado acaba não servindo para conter um sofrimento, quando mais se precisa.  Decisões geram consequências, das quais a maioria é difícil lidar.  Sufoque suas amarguras com um propósito e diminua as chances de tomar decisões erradas.
                         
                                        


Professor  Amadeu Epifânio - Psicanalista Cognitivo 









sábado, 4 de março de 2023

ANÁLISE COMPORTAMENTAL NO TRANSTORNO !


IDENTIFICANDO O TRAUMA POR LINGUAGEM PECULIAR.



                          Muito dos comportamentos tidos como fora do normal, são manifestados de forma muito pessoal e, na maioria das vezes incompreendidos por qualquer pessoa, sendo ela familiar, amigos e outros.  Eles não entendem porque não sabem, eles não entendem porque não conhecem a "linguagem" que está sendo utilizada naquele dado momento e, justamente por isso, consideram-na estranha.  Ou seja, fora do seu comportamento habitual.

                             Todos os transtornos conhecidos, fazem uso da mesma linguagem, à fim de tentar comunicar-se com o meio, buscando dar conhecimento do que houve consigo, em um período muito próximo da infância precoce (até os 3 anos de idade) ou, quando ainda no útero materno.  Fazer esta comunicação é primordial para o portador, pois facilita o entendimento sobre o que está acontecendo consigo.  Uma sensação reprimida dentro de si, cujo o mesmo está lhe causando enorme desconforto, por não conseguir entender.  A frequência dessas memórias (em forma de crise), representa as tentativas de comunicação do inconsciente para com o meio, sobre sua condição atual.  Sempre sofremos pelo o que não entendemos.  Lembram ?

                                  Quando o passado quer falar e não encontra forma verbal de fazê-lo, existe ainda um recurso para isso, o qual exigirá atenção e compreensão específica de cada pessoa (do meio) próxima ao portador do respectivo transtorno.  O inconsciente Id (à fim de buscar harmonizar a convivência do seu corpo para com outras pessoas e não excedendo a idade em que o seu transtorno foi constituído, faz uso de linguagem mímica, para tentar se comunicar, encontrando ainda um obstáculo, o da imprevisibilidade, isto é, quando a crise pega de surpresa tanto à si próprio, quanto as pessoas que estão próximas, não dando chance à elas, de se prepararem, para tentar interpretar, o que o inconsciente tenta nos dizer.

                                 Em um primeiro momento nos parece uma tarefa quase impossível mas, se conseguirmos separar a crise, da condição habitual do portador, será mais fácil (ou menos difícil), interpretar o que nos está sendo colocado.  Devemos nos atentar primeiro, à idade tenra que a linguagem está se referindo, imaginando o adulto nesta idade (não de outra pessoa qualquer).   Isso porque além da idade, existe o cenário em que se formou o seu respectivo transtorno.  Neste cenário existe um ambiente (dentro ou fora de casa); existem pessoas, vestuário, timbre de voz, mobílias, etc.  Quanto menos frequente as crises, sinal de que o cenário é algo restrito e, se mais frequente, mais expressivo é o cenário, com mais "gatilhos" que disparam as crises (como fora de casa por exemplo).

                                A linguagem mímica pode nos ajudar na identificação do cenário, quando se conhece a história do portador.  Vida cotidiana, hábitos dos que com ele conviviam (pais, irmãos, avós, etc).  Quanto mais souber, maior a chance de se harmonizar com o presente, se conciliando com o passado, em vês de se atemorizar com ele, sempre que pressente a vinda de uma nova crise.   Outra dica é ter um caderno para anotar tudo que decorrer do transtorno (não um diário), como crises, sintomas, frequência, onde se deram, quem estava perto no momento, se dentro ou fora da casa ou de um cômodo específico.  Procure gravar a crise, para melhor identificar e interpretar a linguagem mímica do inconsciente.  Descreva no caderno também, tudo relacionado ao tratamento e medicações, efeitos, duração, o momento do dia em que mais precisa do efeito deles (em média, entre 6 a 12 horas). Exponha essa necessidade ao médico psiquiatra.  Normalmente esse tempo está associado à necessidade de uma boa noite de sono ou de concentração para escrever ou ler alguma coisa.

                              Quando a linguagem mímica se manifesta, pode ser um sinal de que esteja se referindo à experiência uterina (quando já formado), quando ainda não se tinha controle dos movimentos.   É sabido que o feto absorve muito das sensações, pelas quais passam as mães, como susto, ansiedade, medo, calor, frio, entre outras.  Talvez alguma dessas tenha elevado sua intensidade, explorando a tolerância do feto em demasia, por algum momento ou de forma frequente.  Não estamos procurando culpados e sim, respostas que nos ajude à interpretar nossas crises e o transtorno.  Quanto mais respostas tivermos, maiores as chances de uma vida estável e harmoniosa.  Crises denotam a idade aproximada do portador, quando o transtorno foi desenvolvido.

                                    Pra fechar.  Muitas da censuras que um portador recebe de familiares está relacionado com a falta de conhecimento destes em lidar com transtornos e, para não passar vergonha em dizer que não entende, preferem censurar por comodismo e conveniência.  Primeiro, não se deve deixar levar por tais censuras, por não terem aprofundamento.  Segundo, se eles de fato querem ajudar, devem se unir ao portador, em vez de criticá-lo (chamando de frescura), pois isso só piora a autoestima e dificulta o processo de tratamento.

                                                              
   "Em tudo há um Propósito que nos leva à uma chance de crescer ! "    
                                                                                           
                                                                                            (Professor Amadeu Epifânio)





Professor Amadeu Epifânio - Psicanalista Cognitivo.