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domingo, 26 de agosto de 2012

EXISTE UM CRITÉRIO PARA ESCOLHA DE NAMORADOS OU PARA FICAR SÓ ?


Relacionamentos duradouros ou rápidos demais, amorosos ou ásperos, ter alguém ou ficar só.  Como saber se estamos com a pessoa certa e se esta pessoa oferecerá o que espero dela ?  Porque decidimos primar pela frase “melhor só que mal acompanhado” ?

Fazer escolhas é sempre um processo difícil.  Pior ainda quando nos frustramos com a pessoa que escolhemos ou quando essa frustração vem muito tarde.    Existe um culpado ?  Não.  Não existe diretamente um culpado, exceto quando se deseja conscientemente ficar com uma pessoa por algum outro interesse que não o afetivo, como financeiro ou provocar ciúme em alguém.

Agora, respondendo a pergunta do título, sim, existe um critério que nos faz escolher as pessoas com as quais desejamos nos relacionar ou mesmo para uma simples amizade.  Existem, na verdade, dois tipos de critérios.  O consciente e o involuntário.

O consciente nos permite fazer uma melhor escolha e não nos deixar levar apenas pela boa aparência ou por uma boa lábia.  Ele consiste em quatro etapas, que geralmente são seguidas de maneira natural, mas que, por razões incontidas no processo involuntário, acabamos por pular alguma dessas etapas.

Geralmente, nos aproximamos de uma pessoa por sua beleza, primeiramente facial, em seguida a beleza corporal.  Vencida essas duas etapas, vem a terceira, onde se percebe a cultura e a postura da pessoa.  Seu jeito de ser, se expressar e a forma como conduz uma conversa.  A quarta etapa chega à ser um semblante da terceira, que é o lado interior da pessoa.  A intenção escondida e incontida, mas que se reflete (quando não interfere) no lado exterior.  A pessoa pode dizer o que quer, mas não consegue esconder o que realmente sente ou deseja.

Parecem passos banais, mas nos ajudam no processo de seleção, para que não venhamos à nos frustrar e nos entristecer e pior, nos sentir culpados pelas escolhas que fazemos e que muitas vezes não tivemos culpa direta, em razão do nosso lado involuntário, que chega à ser muitas vezes o nosso “carrasco” nas escolhas que fazemos.

Esse lado involuntário interfere nas escolhas que fazemos, porque leva em conta a médio-aritmética da nossa vida até o presente momento em que olhamos para uma pessoa, com o desejo de conhecê-la.  É um processo perigoso, porque muitas vezes nos leva à satisfazer apenas nossa carência momentânea, não desejando realmente ficarmos com aquela pessoa por muito tempo.  Depois bate o remorso e a falta de coragem de dizermos “não” à pessoa e acabamos por arrastar aquela relação por mais tempo do que se esperava.  Em outras vezes é a pessoa que não aceita o fim do relacionamento, causando constrangimento, quando não um risco à própria vida.

Quando conhecer alguém, procure primeiro seguir os 4 passos e em seguida, tenha certeza de que aquela pessoa não esteja apenas suprindo uma carência momentânea.  Comece uma relação sempre por uma boa amizade, não tenha pressa em firmar um compromisso. 

Respeite primeiro à si mesmo(a), à tua vida e aos teus sentimentos, pois são eles que influenciarão na tua decisão de ter alguém, de firmar um compromisso e de se casar.

Viver bem é Possível !   Somos pelo o que somos.

Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar

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