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sábado, 7 de maio de 2016

ABORTO PROVENIENTE DE ESTUPRO !


PORQUE TEM QUE MORRER ?


O que se aborda numa questão como o aborto, é somente a visão adulta, sobre uma vida que está para ser mutilada e morta. Muitas vezes sentimos pena em sacrificar nosso animal de estimação, por doença por pela idade avançada e não sentimos se quer, nenhum remorso em sacrificar uma vida humana tão indefesa.

Quando é que alguém fará o papel de quem está no corredor da morte ?  Cada criança que morre por estupro no mundo, cresce a crença que matar uma vida é fácil e quanto mais vulnerável, melhor, gerando menos ou nenhum remorso.   Claro, existe a questão médica, com relação à riscos de vida para o feto e a vida da mãe.   Mas o que mais se discute é o aborto na sua concepção genérica e na auto-conveniência que representa para alguns, não deixar levar à frente uma gestação não programada ("acidental").

Quando o aborto é por estupro, entendo o quanto a memória do mesmo pode trazer à mãe e o quanto o feto (e depois a criança), trás para a mãe a lembrança do ato libidinoso e violento.  Ainda sim não seria o caso de aborto, pois estaríamos julgando (e condenando) não o estuprador, mas o feto.  Não podemos deixar que a conveniência supere a dor. Se esta criança tiver de ser sacrificada, que ponha então para adoção quando nascer e deixar que os planos de Deus decida sobre o seu destino. 

Enquanto ainda no útero, a mãe pode passar por acompanhamento psicológico, para que a figura do feto não represente para ela, apenas fragmentos de uma memória triste e violenta.  O feto não é filho de estupro, ele é resultado de um ato condenável e não autorizado pela mãe. A criança terá traços genéticos da mãe TAMBÉM e sobre os mesmos a mãe deverá valorizar para desapegar os laços que une o feto ao estuprador.

Temos aprendido nessa vida , mais à julgar do que refletir, colocando sempre a carroça na frente dos bois. Acho que está na hora de mudarmos esse paradigma, cujo o mesmo já sentenciou à morte centenas de milhares de fetos, que não tiveram sua chance de se defender e muito menos a chance de não terem quem às defendesse, com o mesmo ímpeto que decidem seu "destino".

Vida não é bem material para se decidir se "vai levar ou não".  Vida tem seu direito adquirido e se tiver de ser julgada, QUE NÃO SEJA PARA DECIDIR SE VAI VIVER, MAS PORQUE TEM DE MORRER !   Tomara ser mais difícil decidir por este ângulo.


ProfAmadeu Epifânio

Projeto VIVA+

Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.

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