UMA
CENA QUE PODE E DEVE SER EVITADA !
Discussões entre casal com filhos
pequenos assistindo (ou ouvindo), é um ambiente propício para eles
desenvolverem algum tipo de transtorno psiquiátrico, no mínimo o de Ansiedade
Generalizada. Fora isso existem ainda
uma série de conseqüências resultantes, que vai desde à queda acentuada do
rendimento escolar, passando por comportamentos agressivos, de hostilidade,
alcoolismo e inserção às drogas. Em
alguns casos, depressão, isolamento social e até suicídio (mesmo infantil). Tudo isso por que alimentam a culpa em achar
que tudo isso é culpa deles.
O desenvolvimento deles ficam seriamente
comprometidos, não importando a idade que tenham, que vai desde fetos à
adolescentes. Quanto menor, pior, porque
estes no início da vida, mais absorvem do que procuram entender o momento (por
falta de discernimento). Os maiores
ficam hiperativos e costumam ter crises nervosas, podendo também ficarem
retraídos e calados. Os jovens (antes da
puberdade), ficam agressivos (alguns deles, rebeldes) e podem vir perder
interesse nos estudos. Pode haver
contendas entre irmãos, sem motivação aparente ou por razão fictícia, para
justificar a motivação.
Com os adolescentes já existe uma
descrença de que nada mudará e assumem essa concepção, ainda que convivam na
mesma casa (repito, em ambientes conflituosos).
Daí as mudanças de comportamentos, cortes de cabelos, vestuários,
começam à surgir. Tudo isso (e em todas as
idades), não é para provocar os pais. Essas mudanças é para os pais se tocarem e
perceber que o problema está neles próprios.
Havendo a conciliação conjugal, o resto se resolverá por si só e claro,
enquanto ainda os filhos não se perderem no álcool e nas drogas ou vierem à
adquiri algum tipo de transtorno. Vão
ficar ai parados esperando que aconteça alguma coisa ?
Eles mudaram seus hábitos por causa de
atitudes e posturas de vocês, pais, e somente com mudança de postura é que tudo
voltará aos eixos. Palavras, em momentos
errados, só tende à piorar, pois passa pra eles, uma imagem demagógica. Depois que o casal se conciliar, sim, aí as
palavras doces serão aceitas, porque estarão endossadas por ações. Não cobrem o que não podem oferecer. Sejam verdadeiros e expõem os fatos sem jogo de culpas.
Lembrem-se: Família é feito uma
embarcação, sendo que os filhos podem querer pular fora antes que
"afunde", pois separação é o desfecho mínimo que eles esperam que
aconteça e isso causa enorme frustração e insegurança para com o futuro próximo
deles, ou seja, o da seguinte.
Se quiserem que eles tenham um futuro
menos inseguro, terão de sacrificar-se, terão de ceder, terão reconciliar-se
(se for possível) e se não for, buscar o melhor nível de convivência possível,
vivendo como dois bons estranhos.
Culpamos a sociedade por contaminar
nossos filhos, mas não paramos pra pensar que a contaminação continua sendo "alimentada"
pelos mesmos paradigmas que à construíram.
Vejam se as divergências conjugais não estejam ocorrendo por conta dessa
contaminação e, portanto, sem motivação plausível. Resumindo, estão brigando por nada e ainda
causando um terremoto no lar.
ProfAmadeu Epifânio
Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.
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