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domingo, 8 de maio de 2016

BRIGA NA FRENTE DOS FILHOS


UMA CENA QUE PODE E DEVE SER EVITADA !


Discussões entre casal com filhos pequenos assistindo (ou ouvindo), é um ambiente propício para eles desenvolverem algum tipo de transtorno psiquiátrico, no mínimo o de Ansiedade Generalizada.  Fora isso existem ainda uma série de conseqüências resultantes, que vai desde à queda acentuada do rendimento escolar, passando por comportamentos agressivos, de hostilidade, alcoolismo e inserção às drogas.  Em alguns casos, depressão, isolamento social e até suicídio (mesmo infantil).  Tudo isso por que alimentam a culpa em achar que tudo isso é culpa deles.

O desenvolvimento deles ficam seriamente comprometidos, não importando a idade que tenham, que vai desde fetos à adolescentes.  Quanto menor, pior, porque estes no início da vida, mais absorvem do que procuram entender o momento (por falta de discernimento).  Os maiores ficam hiperativos e costumam ter crises nervosas, podendo também ficarem retraídos e calados.  Os jovens (antes da puberdade), ficam agressivos (alguns deles, rebeldes) e podem vir perder interesse nos estudos.  Pode haver contendas entre irmãos, sem motivação aparente ou por razão fictícia, para justificar a motivação.

Com os adolescentes já existe uma descrença de que nada mudará e assumem essa concepção, ainda que convivam na mesma casa (repito, em ambientes conflituosos).  Daí as mudanças de comportamentos, cortes de cabelos, vestuários, começam à surgir.  Tudo isso (e em todas as idades), não é para provocar os pais.  Essas mudanças é para os pais se tocarem e perceber que o problema está neles próprios.  Havendo a conciliação conjugal, o resto se resolverá por si só e claro, enquanto ainda os filhos não se perderem no álcool e nas drogas ou vierem à adquiri algum tipo de transtorno.  Vão ficar ai parados esperando que aconteça alguma coisa ?  

Eles mudaram seus hábitos por causa de atitudes e posturas de vocês, pais, e somente com mudança de postura é que tudo voltará aos eixos.  Palavras, em momentos errados, só tende à piorar, pois passa pra eles, uma imagem demagógica.  Depois que o casal se conciliar, sim, aí as palavras doces serão aceitas, porque estarão endossadas por ações.  Não cobrem o que não podem oferecer.  Sejam verdadeiros e expõem os fatos sem jogo de culpas.

Lembrem-se: Família é feito uma embarcação, sendo que os filhos podem querer pular fora antes que "afunde", pois separação é o desfecho mínimo que eles esperam que aconteça e isso causa enorme frustração e insegurança para com o futuro próximo deles, ou seja, o da seguinte.

Se quiserem que eles tenham um futuro menos inseguro, terão de sacrificar-se, terão de ceder, terão reconciliar-se (se for possível) e se não for, buscar o melhor nível de convivência possível, vivendo como dois bons estranhos.

Culpamos a sociedade por contaminar nossos filhos, mas não paramos pra pensar que a contaminação continua sendo "alimentada" pelos mesmos paradigmas que à construíram.  Vejam se as divergências conjugais não estejam ocorrendo por conta dessa contaminação e, portanto, sem motivação plausível.  Resumindo, estão brigando por nada e ainda causando um terremoto no lar.

ProfAmadeu Epifânio


Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.

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