PORQUE DESSA INSISTÊNCIA ?
Existem alguns fatores que explicam isso.
Um deles está no que relatei acima, no
que refere-se ao fator psicológico-inconsciente, sendo ambos (ou um deles),
isto é, ele ou ela, estejam tendo relação (afetiva), mas com personagem
paternal ou maternal (isso explica por que muitos sempre acabam voltando à
relação, mesmo conflituosa e sem mesmo explicar porque e ficam anos empurrando
e arrastando uma relação de namoro, noivado ou de casamento falido.
Para aqueles estão vivendo essa relação
compulsiva, pode estar certo que não há afetividade amorosa entre ambos e sim,
uma insistente tentativa de se reconciliar com o personagem paterno ou materno
(Tentando consertar uma pendência presa ao passado). O melhor à fazer é
desfazer logo esse "mal entendido" e procurar logo um psicólogo, pra
que possa escolher um parceiro ou parceira, pelo coração e não por conflitos
familiares.
Outro fator é que, quando um casal se
conhece, não existe a preocupação de se conhecerem melhor. O ser humano está
tão carente que quando encontra um parceiro ou parceira, ficam com tanto medo
de perder que acabam "comprando" a embalagem porém sem certificar-se
do seu "conteúdo", como personalidade, temperamento por exemplo.
Resultado: mais um casal em uma relação conflituosa e insegura, ao menos no
começo, quando estão se conhecendo "na marra".
Um terceiro fator está em não manifestar
(entre ambos) o que um espera do outro, ou seja, as expectativas que se criam
em torno dele ou dela, já ainda no namoro e futuramente num casamento. Quando
se casam, começa as frustrações, quando ele ou ela não corresponde às
expectativas geradas ainda no namoro. Dependendo
da situação, ou fica na frustração e se corrige em tempo para terem uma união
estável ou, se chegar na decepção, aí fica mais complicado e talvez impossível
de se corrigir. Se neste estágio, os dois se propuserem à sentar e conversar,
acertar as arestas "mais pontudas" (conciliar interesses), pode haver
uma chance de dar certo. Não custa tentar.
IMPORTANTE LEMBRAR: NÃO USEM OS FILHOS
COMO ESCUDO OU DEFESA OU PARA SEGURAR UMA RELAÇÃO. PRINCIPALMENTE SE FOREM
AINDA PEQUENOS. QUANTO MAIS
SE ARRASTAR UMA CRISE CONJUGAL, MAIOR O SOFRIMENTO DOS FILHOS, QUE PODERÁ LEVAR
TRAUMAS DE CULPAS NO FUTURO, COMPROMETENDO SUAS RELAÇÕES AFETIVAS, NA
ADOLESCÊNCIA E FASE ADULTA. PODEM
AINDA DESENVOLVER DEPRESSÃO OU ALCOOLISMO.
Aos Pais que possuem filhos em relação
conflituosas e "arrastantes", cabe chegar junto (sem arrogância,
prepotência ou ignorância) e tentar explicar que pode estar passando por uma
dessas três situações acima e que dará todo apoio necessário pra que rompa este
relacionamento "improdutivo", pra que fique livre para encontrar
outro melhor. Eles só farão isso se
sentirem, no apoio dos pais, a segurança emocional necessária, para fazer a
mudança. Mesmo que não tenha os pais
próximos, em geral essas pessoas precisam "apoiar-se" em alguém para
sentirem segurança em livrar-se uma relação compulsiva e complicada (por
tratar-se de fator psicológico e com o emocional já seriamente comprometido).
Que dirá auto estima !
Uma recomendação podem ser oportuna, nesses casos, enquanto a relação não for rompida:
Marquem encontros apenas em locais públicos, de razoável circulação de pessoas, como Shopping's, praia, praças públicas, etc. E, havendo dúvidas, não vá. Melhor prevenir...
ProfAmadeu Epifânio
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