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domingo, 15 de maio de 2016

NUNCA SE TERMINA UMA RELAÇÃO CONFLITUOSA !


 PORQUE DESSA INSISTÊNCIA ?



Existem alguns fatores que explicam isso.  Um deles está no que relatei acima, no que refere-se ao fator psicológico-inconsciente, sendo ambos (ou um deles), isto é, ele ou ela, estejam tendo relação (afetiva), mas com personagem paternal ou maternal (isso explica por que muitos sempre acabam voltando à relação, mesmo conflituosa e sem mesmo explicar porque e ficam anos empurrando e arrastando uma relação de namoro, noivado ou de casamento falido.

Para aqueles estão vivendo essa relação compulsiva, pode estar certo que não há afetividade amorosa entre ambos e sim, uma insistente tentativa de se reconciliar com o personagem paterno ou materno (Tentando consertar uma pendência presa ao passado). O melhor à fazer é desfazer logo esse "mal entendido" e procurar logo um psicólogo, pra que possa escolher um parceiro ou parceira, pelo coração e não por conflitos familiares.

Outro fator é que, quando um casal se conhece, não existe a preocupação de se conhecerem melhor. O ser humano está tão carente que quando encontra um parceiro ou parceira, ficam com tanto medo de perder que acabam "comprando" a embalagem porém sem certificar-se do seu "conteúdo", como personalidade, temperamento por exemplo. Resultado: mais um casal em uma relação conflituosa e insegura, ao menos no começo, quando estão se conhecendo "na marra".

Um terceiro fator está em não manifestar (entre ambos) o que um espera do outro, ou seja, as expectativas que se criam em torno dele ou dela, já ainda no namoro e futuramente num casamento. Quando se casam, começa as frustrações, quando ele ou ela não corresponde às expectativas geradas ainda no namoro.  Dependendo da situação, ou fica na frustração e se corrige em tempo para terem uma união estável ou, se chegar na decepção, aí fica mais complicado e talvez impossível de se corrigir. Se neste estágio, os dois se propuserem à sentar e conversar, acertar as arestas "mais pontudas" (conciliar interesses), pode haver uma chance de dar certo. Não custa tentar. 

IMPORTANTE LEMBRAR: NÃO USEM OS FILHOS COMO ESCUDO OU DEFESA OU PARA SEGURAR UMA RELAÇÃO. PRINCIPALMENTE SE FOREM AINDA PEQUENOS.   QUANTO MAIS SE ARRASTAR UMA CRISE CONJUGAL, MAIOR O SOFRIMENTO DOS FILHOS, QUE PODERÁ LEVAR TRAUMAS DE CULPAS NO FUTURO, COMPROMETENDO SUAS RELAÇÕES AFETIVAS, NA ADOLESCÊNCIA E FASE ADULTA.  PODEM AINDA DESENVOLVER DEPRESSÃO OU ALCOOLISMO.

Aos Pais que possuem filhos em relação conflituosas e "arrastantes", cabe chegar junto (sem arrogância, prepotência ou ignorância) e tentar explicar que pode estar passando por uma dessas três situações acima e que dará todo apoio necessário pra que rompa este relacionamento "improdutivo", pra que fique livre para encontrar outro melhor.  Eles só farão isso se sentirem, no apoio dos pais, a segurança emocional necessária, para fazer a mudança.  Mesmo que não tenha os pais próximos, em geral essas pessoas precisam "apoiar-se" em alguém para sentirem segurança em livrar-se uma relação compulsiva e complicada (por tratar-se de fator psicológico e com o emocional já seriamente comprometido). Que dirá auto estima !

Uma recomendação podem ser oportuna, nesses casos, enquanto a relação não for rompida:

Marquem encontros apenas em locais públicos, de razoável circulação de pessoas, como Shopping's, praia, praças públicas, etc.  E, havendo dúvidas, não vá.   Melhor prevenir...

ProfAmadeu Epifânio

              

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