Projeto VIVA +

sábado, 30 de abril de 2016

Personalidade Reativa Comportamental


Estudo sobre Emoções e Respostas
PROJETO VIVA+


Somos, freqüentemente, acometidos por respostas emocionais involuntárias, ou seja, aquelas que não planejamos ter e muito menos fazer uso delas, seja em si mesmo ou em terceiros.  Mas se não a desejamos, porque então surgem (para uns ou maioria) de maneira tão freqüente ?  

O ser humano é uma máquina extraordinária, complexa, inteligente (na sua constituição), com uma alta capacidade de gerenciamento de danos e conflitos internos, tanto orgânico quanto emocionais.  Fatores psicológicos e psiquiátrico surgem quando os emocionais não são resolvidos em tempo hábil, acarretando conseqüências mais sérias, tanto na esfera física quanto neurológica.

No que tange ao gerenciamento de crises, existe alguns personagens que, sem eles não haveria a menor chance do homem conhecer o mínimo que seja sobre si próprio, sucumbindo ele em decorrência de suas próprias atitudes, tanto em ações como em respostas.  São esses personagens que, sozinhos, são responsáveis por administrar nossos impulsos e emoções, em circunstâncias que vão das mais simples à mais complexas do nosso cotidiano.  Habitam o nosso inconsciente e que sobre eles não tínhamos até então, a menor noção de que existiam e o que fazem.  Basicamente são dois os personagens, sendo o terceiro e (se podemos chamar assim) origem e causa de nossa personalidade e que sobre os quais, os outros dois personagens irão trabalhar (duro), para manter nosso equilíbrio e integridade, tanto físico quanto emocional e psicológico.

De um lado temos o Ego, que seria o lado racional, que faz uso do acervo positivo, isto é, conhecimento (natural e escolar), defesa de valores como família, a própria vida, religião, ética, moral e tudo mais que possa ser responsável por promover uma personalidade e vida, saudável, estável, harmoniosa e empática.  Do outro lado temos um personagem que na verdade mantém característica de uma criança pequena e que representa os nossos impulsos.  Por sua característica quase sempre "imatura", não é de estranhar que, quando age, o faz de forma imprudente, inconseqüente e livre.  Estamos falando de um personagem que Freud determinou como "Id".

O Id também tem seu próprio acervo e ilimitado (ao contrário do acervo do Ego).  Ambos tem o dever de proteger o corpo que os habita, fornecendo-nos respostas às nossas demandas, mais especificamente às de natureza emocional (quase sempre críticas para os dias atuais).  Num primeiro momento, quem entra em cena é o Ego, que buscará em seu acervo específico, a resposta de que precisamos para conter nossa demanda emocional.   Se, por dois fatores específicos (que colocarei em seguida pra vocês), o ego não conseguir atender nossa demanda, quem irá incumbir-se da tarefa é o Id, valendo-se do seu acervo ilimitado.

Os fatores que citei acima, que determinarão o tipo de resposta que terei, se positiva ou negativa, em meu conflito momentâneo, são:  A INTENSIDADE da emoção ou sensação que eu esteja sentindo (se pouco ou muito) e o nível de TOLERÂNCIA que eu tenha, para que eu possa poder esperar que o ego me traga a resposta que preciso.   Haja vista, quanto maior a intensidade, menor será o tamanho da "agulha" que ele terá de procurar no "palheiro", concordam ?

Pois bem, isso irá demandar maior tempo de procura e, como paciência é algo que hoje o ser humano já nem sabe ao certo o que é e se tem, em geral ele "chuta o balde" e, ao tomar essa decisão, imediatamente (e sem consentimento nosso), o Id entra em cena.  A diferença está no acervo, que nesta caso a resposta estará no que ele puder alcançar, sem o menor esforço.  Resumindo, o acervo do Id é o que pode estar "à mão" naquele momento, que pode ser (entre outros) os descritos na estante dos impulsos emocionais.  Lembrando que o que determinará a escolha, será o grau de intensidade da emoção que se esteja sentindo, sugerindo que seja igualmente proporcional.

Na intolerância condenamos nossa reação à respostas impulsivas e involuntárias, enquanto que pelo grau de intensidade, é escolhido a "arma" que será usada, em si mesmo ou em terceiro. Nada disso de forma consciente, o que nos levará à elevada  perplexidade e remorso, tão logo o Id dê-se, momentaneamente, por satisfeito.  O Id é o nosso estado de Hulk, onde adquirimos certo poder, apenas por não conseguirmos controlá-lo enquanto age.


Resposta às indagações que antes fazíamos à nós mesmos, tais como:

"- Como fui capaz de fazer tal coisa ?"  Agora você já sabe porque.

À cada ano, o acervo positivo vem perdendo brilho, consistência e qualidade, deixando o Ego sem muito para trabalhar e nos ajudar.  A conseqüência disso está na elevação (alarmante) dos níveis de intensidade de nossas emoções, em razão da falta de respostas que nos seriam oportunas em qualquer situação e cuja deficiência nos obriga (INVOLUNTARIAMENTE) à valer-nos de respostas depreciativas, quando não, nocivas, para aplacar nossas tristezas, dores, irritações, aborrecimentos e sofrimentos diversos.

O que fazer para reverter uma personalidade explosiva ou depreciativa (pessimista) ?

Entre algumas dicas posso sugerir:

a) Estudar mais à si próprio, conhecendo melhor sua capacidade e suas limitações;
b) Aprender com erros e fracassos, seus e de seus entes, para ajudá-los melhor;
c) Feche pra balanço e reorganize seus conceitos (que é onde a limitação começa);
d) Ajude seus filhos à aceitar erros, fracassos e perdas (para elevar Resiliência);
e) Você também! Não importa se caia.  Saiba levantar-se e manter-se de pé.
f) Problemas não denunciam fracassos, eles apontam fraquezas à ser trabalhadas.
g) Faça Yoga, Tai-Chi, para trabalhar o Auto controle e a Resiliência.

É tudo um efeito dominó, que ao "cair" da primeira pedra, a seqüência (que pode levar poucos segundos) pode levá-los à desfechos inesperados, nocivos, trágicos e irreparáveis. Entre alguns exemplos podemos citar as mortes no enfrentamento entre torcidas organizadas; velocidades excessivas e ultrapassagens arriscadas que levam famílias inteiras à morte ou ao sofrimento;  Pais permissivos ou negligentes demais, cujo os filhos se divertem com práticas de rachas e perdendo a vida na próxima curva; Drogas, que não são escolha voluntária, mas do inconsciente, como resultado da falta de diálogo entre ambos.
Somos, muitas vezes, marionetes do inconsciente e o que nos resta de vontade própria, é para ser usado em benefício próprio e indireto, para que as respostas que nos é oferecida sejam sempre benéficas, saudáveis, éticas e produtivas, para nós e também em benefícios de outrem.

Precisamos fazer do inconsciente um aliado e não, armadilha contra nós mesmos.

ProfAmadeu Epifânio
               
Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.                     
 (Whatts-App: 21-96774-1555)



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