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terça-feira, 5 de março de 2019

A PSICANÁLISE CUIDA DA VIDA !!



...E TAMBÉM DOS TRANSTORNOS.


A Psicanálise tem sua forma autônoma de defesa, independente dos demais sistemas que existem, entre eles, como o linfático, nervoso e circulatório.  A Psicanálise procura entender, o porque do corpo ter chegado à um estado crítico ou, descobrir como trabalhar sua baixa auto-estima, comprometendo severamente todo o tratamento.

Quando lidamos com questões que envolvem comprometimento corporal e limitação de alguns dos sentidos de percepção, muito provável que este corpo tenha passado por uma experiência sensitiva e traumática (para a sua frágil e vulnerável tolerância).  Um dos dois inconscientes, que “nascem” no mesmo momento que a formação fetal, (o Id), é responsável por registrar (gravar) e guardar, as sensações decorrentes deste evento.  Isto porque, na Psicanálise, o que mais importa para compreensão dos fatos, é a intensidade com que sua influência atua sobre a vontade consciente.  O mesmo princípio se atribui à Transtornos Psiquiátricos diversos.

Entender a dinâmica e a dimensão desta influência, é que pode fazer toda a diferença num tratamento, porque é à partir daí que podemos conseguir avaliar o grau e tipo de comprometimento e quais setores estão sendo preservados pelo inconsciente, como região que mais sofreu ou que faça parte da causa de sua condição limítrofe.  No caso de Transtorno, é a idade do trauma (qual período entre a formação fetal até os 3 anos), que está sendo preservada, até que se descubra e compreenda, o que de fato ocorreu, para que enfim, o transtorno seja extinto.

Como exemplos de comprometimentos, podemos citar dois casos, em que o corpo tenha dificuldade de comunicação com o mundo que o cerca.  De um lado está o Autismo, onde sua maior limitação não está na fala (como se acredita) mas, numa condição de trauma reprimido, por ter sido submetido à uma perturbação auditiva, superior para a sua frágil capacidade.

Por outro lado temos a paralisia cerebral, cujo qual também impede o processo natural de formação natural da criança, em que tais aprendizados necessitam de ajuda, para que lhe seja incorporada a construção de linguagem, na área verbal, expressões visuais, manifestação da vontade, através de dispositivos de imagens do dia a dia (fotos), como comer, beber, dormir, brincar, tomar banho, entre outros, bastando apontar para a imagem que representa o seu desejo.   A mesma metodologia pode ser aplicada aos autistas, em qualquer idade física que estiver, preservando ainda a idade mental.  Esta atividade favorece sua formação, fazendo com que o segundo inconsciente (o Ego), administre e use esta formação, ajudando seu corpo.

Nem toda limitação advém apenas, da patologia adquirida (conforme diagnosticado), sendo este apenas (ou muitas vezes), a causa da sua limitação porém, não à que está, efetivamente, lhe causando tais comprometimentos.  Devemos saber que, existe toda uma rede interna do corpo humano, agindo em função de sua patologia presente.  Sistemas linfático, circulatório, nervoso (seu impacto com os ossos do corpo e respectivos membros afetados). 

Vale lembrar que, a falta de coordenação motora de alguns (ou+), dos membros do corpo, pode estar relacionada com a ausência de sua formação mental, fazendo parecer inicialmente que, o inconsciente Id, do portador de tal limítrofe, esteja vivenciando seus momentos de vida uterina, cuja ação dos membros comprometidos, esteja sendo feita apenas, por impulsos elétricos sensoriais.  À medida que a formação se constitui na mente, os membros tenderão à corresponder aos novos impulsos, agora de forma mais ordenada, até seu controle quase absoluto, à depender principalmente, de sua condição limítrofe (em progresso ou estacionário).

Psicanálise e Neurologia estão presentes em todo diagnóstico mas, correndo paralelamente, sem interferência ou que, se negligencie a ação de ambos, sobre um mesmo problema, não importando a sua natureza  e extensão.  Em todo diagnóstico existe uma causa (ainda que incerta).  Contudo, o estudo sobre o que está acontecendo, como, origem, do porque e o que antecedeu (num estudo retrospecto), pode fazer chegar, não somente à causa, mas se estabelecer um prognóstico, em período suficientemente necessário, para ser contido e tratado.

Cito como sugestão de patologia, o AVC, que sobre o mesmo não existe ainda, diagnóstico, exceto se não, quando se está ocorrendo.

Deve merecer o prêmio Nobel, à aquele que conseguir prever a ocorrência de um ataque de Acidente Vascular Cerebral, com tempo suficiente para contê-lo, tratar, curar ou suspender sob medicação.

Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.

               

               


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