VEJA COMO É FÁCIL !
Já não é de hoje que a humanidade anda correndo contra o relógio,
para praticamente tudo na vida. Já houve
o tempo em que o relógio não era, para muitos, seu grande algoz (tal como é nos
dias de hoje). Sem perceber as pessoas
criam e entram (e não sabem como sair) do seu próprio círculo vicioso, pois o
tempo nunca é suficientemente generoso para permitir fazer tudo que se queira,
sacrificando para o dia seguinte o que faltou, somado às tarefas do dia, onde
mais uma vês o tempo não cederá um segundo à mais. E assim, sucessivamente.
Não obstante à isso, nossa vida é repleta (de acordo com a
concepção de cada um) de vários tipos de contratempos, mais por influência
psicológica do que material ou física, pois temos a tendência de fazê-los
aumentar em demasia, na busca pela própria valorização dos esforços
desprendidos. Mas isso tem um preço à
pagar, pois, na mesma proporção que aumentamos “o valor” dos nossos esforços,
aumentamos consideravelmente e proporcionalmente, o tempo que será necessário
para realizá-lo. O que nos leva
novamente ao círculo vicioso.
E não para por aí os obstáculos, que como uma grande gincana (que
não é brincadeira), sempre haverá uma condição para satisfazer outra, reduzindo
cada vês mais e sempre, o que já nos parece escasso. Isso mesmo, nosso maior algoz, o Sr.
Tempo. Mas é o tempo que nos escraviza e
nos aprisiona ? Evidente que não. Somos antes, escravos de nós mesmos e das
concepções que criamos em torno de tudo que nos ronda, tornando tudo maior e
mais difícil, necessitando cada vês mais, do que a vida só nos dá em porção
específica para cada um, ou seja... tempo, que se não for nos dado mais, nos
sentimos cada vês menos e mais impotente e mais incapaz, nos transformando numa
bomba relógio, repleta de angústias e ansiedades.
A pressa e a intolerância é hoje umas das grandes causas de
acidentes, principalmente no trânsito e nas estradas, muitos deles seguidos de
óbitos, por ultrapassagens perigosas e arriscadas, em razão de um veículo lento
que ia à sua frente. O tempo também
provoca acidentes laborais, que pela pressa em termina-lo, acaba (por
negligência) provocando ou se envolvendo em acidentes, tanto grave quanto fatal. Pressa, intolerância, impaciência, angústia,
ansiedade, são tudo concepções que criamos em torno de uma realidade ou de um
evento, que por darmos valor demais, o preço à ser pago também não é pequeno,
às vezes até com a própria vida ou de terceiros. Vidas desperdiçadas por causa de uma visão
psicológica utópica, provocado talvez por excesso de orgulho, vaidade, ganância
ou nível de soberba em relação aos que pensa serem menores do que ele.
Paralelamente à isso temos os portadores de síndromes e transtornos
psiquiátricos que, como se já não fosse difícil carregá-los, ainda atribuem à
estes, valor ainda maior, em detrimento da própria capacidade, do discernimento
e da própria inteligência (que todos herdamos geneticamente de Deus,
diferenciando-nos apenas no quanto à utilizamos e não pelas dificuldades que
temos na vida.
Portanto, antes de julgar que tal obstáculo, dor ou sofrimento é
demasiadamente alto, pesado ou doloroso para suportá-lo, entenda que a
dificuldade maior está dentro de você, na forma de como o vê pois, se ele se
apresenta grande demais, é porque sabemos muito pouco sobre ele, nos tornando
pequenos, incapazes e consequentemente intolerantes diante dele, o que para o
corpo é um grande risco, pois coloca-se emocionalmente vulnerável diante de reações
impulsivas, nocivas, perigosas, dolorosas e para muitos, até letais, como
drogas e ideação suicida (quando não, sua consumação).
Moral da história, ou saibamos dar os passos certos ou criamos
nossas próprias prisões.
Amadeu Epifânio
PROJETO VIVA+
Ótimo blog,me identifiquei com algumas situações e é sempre bom ter uma visão do ponto de vista de outra pessoa.
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