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domingo, 26 de janeiro de 2014

ANOREXIA

Recurso Psicológico Involuntário e Destrutivo. (Parte II)


Olá, foi dito no artigo anterior, que a anorexia é uma resposta involuntária da mente por algo ocorrido provavelmente ainda na infância.  O mesmo pode ocorrer com vários outros tipos de distúrbio, a grande maioria com fundo psicológico não compreendido.

Nossa mente dispõe de uma série de recursos, utilizados como mecanismos de defesa, para não deixar sucumbir o corpo que o abriga, objetivando a satisfação de dois propósitos essenciais, ou seja, promover o equilíbrio psíquico e continuarmos na busca do nosso alimento.

Entre alguns recursos está um, descoberto recentemente em meus estudos sobre o comportamento humano, que é a capacidade da mente em transformar traumas (adquiridos na infância), em forma de vida ou convivência, fazendo valer os propósitos descritos acima.  Tal recurso pode explicar algumas formas de vida que, para alguns, são considerados como bizarros (...) e aparentemente inexplicáveis, embora para os que vivem de tal forma, são considerados por eles como sendo normal ou mera opção de vida.

Obviamente NÃO estou me referindo à anorexia ou bulimia.  Com certeza, não, porém, a anorexia pode ter sido, em alguns casos, resultado da transformação de algum trauma adquirido ainda quando criança.  IMPORTANTE LEMBRAR:  É imperativo tomarmos conhecimento que apesar do termo “trauma”, estamos falando de um raciocínio infantil à época de um evento ocorrido, que tenha causado na criança algum medo súbito repentino e que tal evento, tenha sido bloqueado pela mente como defesa, para proteger um corpo ainda frágil e de entendimento ainda incompleto.

Jovens que alimenta o distúrbio da anorexia ou bulimia, o fazem por impulso involuntário, porém, com motivações aparentes usados como justificativas para os hábitos.  Todo problema vem de dentro para fora, colocando o estado consciente quase como uma marionete.   Isso com certeza acaba gerando problemas orgânicos, onde se faz necessária a ajuda de um psiquiatra (para tentar conter os impulsos) e de um psicólogo (para trabalhar e corrigir as motivações utilizadas para o exercício da anorexia). 

Recomendável (ao procurar um psicólogo), que o mesmo desenvolva uma linha de trabalho junto com o paciente, enquanto este narra os fatos, ao invés de apenas deixar o paciente falando sozinho, prolongando ainda mais o tratamento, bem como a dor e a tortura dos familiares, por meses intermináveis.  Um tratamento não precisa ter de levar anos.

A psicanálise também pode ajudar, uma vês que os impulsos podem estar vindo do passado e não de um lado profundo da mente.  Seja como for, o jovem está sendo “manipulado” involuntariamente e inconscientemente, por seu emocional inseguro e compulsivo e sozinho e sem ajuda profissional, será muito difícil ele se conter.   Evite brigar e fazer cobranças na marra, que isso só piora.  Tente mostrar fotos do tipo antes x depois, para fazê-los refletir sobre seus hábitos, mas não deixe de buscar ajuda profissional.

“Ninguém faz nada se não em razão de algo que o motive.”  Resumindo, nada é de graça e se houve uma razão, ela precisa ser trabalhada e seus argumentos, corrigidos.   Somos pelo o que somos, nunca se esqueça disso.


                                                       Amadeu Epifânio


PROJETO CONSCIENTIZAR – VIVER BEM É POSSÍVEL !
Corrigindo Passos para um Caminho Seguro.
           


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