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terça-feira, 12 de novembro de 2013

RESPONDA RÁPIDO – ALGUMA VÊS JÁ SE SENTIU ASSIM ?


Quem nunca, na vida, passou por esta triste experiência ?  Temos de reconhecer que nos dias de hoje, tem sido muito frequente ver pessoas se explodindo por aí, muitas vezes até de forma estranha, isto é, sem nenhum motivo aparente ou ainda por razões muito banais, para quem assiste, evidente.

Situações como essa são até comuns para algumas pessoas, como as portadoras de Transtorno Afetivo Bipolar, as quais adquiriram genes que às tornam vulneráveis diante de pressões psicológicas, não conseguindo administrar as emoções, deixando vazar em quem estiver por perto, o fruto (sem controle consciente), de uma não aceitação ou insatisfação de algo ou de alguém, que o faça recordar de um momento que o marcou no passado.  A maioria das pessoas costuma guardar, mas com o bipolar, isso não é possível.

Como isso é provocado por um emocional infantil, a crise só termina quando essa “criança interior” dar-se momentaneamente por satisfeita, até a próxima crise.    Uma sessão com um psicanalista pode ajudar a levantar “assuntos ainda não resolvidos com o passado”.   Um problema ímpar, somado aos eventos do dia a dia, se acumula de tal jeito, podendo explodir mais cedo num bipolar do que nas demais pessoas.

Mas porque essas explosões acontecem ?  Ao contrário do que se imagina, não é apenas de momento (ou provocado por alguma circunstância), que isso ocorre, mas sim, por resultado aritmético, onde é levada em conta toda vida pregressa da pessoa até o fatídico momento em que ocorre a explosão de sentimentos acumulados.  Nessa hora, qualquer evento pode representar a famosa “gota d’água”, seja leve ou grave, porque o grau de suportabilidade de dor, para cada pessoa, tem graus diferentes e individualizados, em razão da experiência de vida de cada um e do grau de formação que cada um carrega consigo.

Existem fatores interessantes que podem sinalizar a presença de baixa tolerância numa pessoa.  Situações banais do dia a dia, onde normalmente se leva na brincadeira ou na descontração, para alguns faz parecer o fim do mundo, chegando inclusive (e vocês vão concordar comigo) à se perguntar porque uma situação banal lhe causou estranhamente, tamanho desconforto emocional.  Chegamos, inclusive, à fazer especulações negativas em relação à um fato ou à uma certa pessoa envolvida.

Quando chegamos à este estágio, nos sentimos como uma bexiga de aniversário bem cheia, bastando qualquer “suspiro” para explodir, não é verdade ?  Quando muito, por alguma razão, o máximo que conseguimos é adiar a explosão, mas fatalmente, mais cedo ou mais tarde, ela vai ocorrer, esteja alguém por perto ou não.   É estranho observar que os mais “controlados” costumam se conter diante dos estranhos, mas nunca diante dos familiares.

Como eu disse logo acima, isso é resultado de um problema ímpar não resolvido (por medo, vergonha ou orgulho), e que à medida que o tempo passa, mais e mais fatos vão se agregando ao desconforto emocional acumulado, ao mesmo tempo que a tolerância vai baixando, pela falta de melhores condições psicoemocionais para administrar conflitos, traumas, insatisfações ou não aceitação de uma posição imposta por eventos ou terceiros.

O primeiro passo para uma melhora no temperamento explosivo e dá-se conta de que ele existe e admitir que sozinho não tem condições de se conter, seja com estranhos e principalmente diante de familiares, como cônjuges e filhos (que mais sofrem, direta e indiretamente com este temperamento inconstante).

Com certeza há um fundo psicológico (ou psicanalítico) que, através da ajuda destes profissionais, poderá ter uma vida tranquila outra vês, para poder lidar com as outras adversidades que a vida nos impõe, com o trânsito lento, contas, faturas de cartão de crédito, mensalidades escolares, aluguel, senhorio, inquilino, vizinhos... chega !

Lembre-se, Viver bem é Possível, mas precisamos fazer a nossa parte, ok ?

Amadeu Epifânio

PROJETO VIVA+

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