Projeto VIVA +

sábado, 16 de novembro de 2013

ATENÇÃO !

PESSOAS DE CABEÇA VAZIA NÃO PENSAM, SÓ OBEDECEM.


É comum vermos, nos jornais e telejornais, toda sorte de pessoas cometendo diversos tipos de crimes, delitos e violência, onde as vítimas são instituições, pessoas comuns e até os próprios familiares.  São pessoas seguras de si, acreditando estar controle de suas ações e que tudo que fazem contra terceiros, pensam que é de sua própria vontade.

O mesmo aconteceu com a onda de manifestações violentas, principalmente no Rio de Janeiro e em São Paulo, que foi uma mistura de ambiente propício mais a certeza da garantia de impunidade, impetrada por uma justiça brasileira, falida de rigor, autoridade, disciplina e de justa imparcialidade.  NUNCA SE MATOU TANTO POR TÃO POUCO.

Era comum dizermos para alguém que “...lá dentro não é o que você quer”.  Hoje, após anos de estudo do comportamento humano, posso afirmar que a realidade é bem oposta, ou seja, que é de dentro de nós que vem os impulsos que nos leva à cometer todos os nossos erros, delitos e até crimes (como no caso da vila Brasilândia, quando o menino de 13 anos matou toda família).  O mesmo para muitos dos casos intrigantes, que desafiam a justiça.

O que gera toda essa violência, agressividade e banalização da vida, está na falta de subsídios positivos que poderiam ter sido usados para conter os impulsos de todos esses infratores e criminosos.  Toda essa liberdade para se cometer essas ações delituosas, vem de um interior emocional infantil, que todos nós temos, carregado de fantasias e de insatisfações não resolvidas e que, em razão disso, acaba por se rebelar dentro de nós, forçando-nos à cometer de pequenos deslizes (como infrações de trânsito) até crimes hediondos, atropelando nosso estado consciente, nos obrigando apenas à obedecer.

Já postei aqui mesmo neste Blog, um artigo sobre isso, que todos nós somos potencialmente capazes de matar, mesmo sendo nós, a pessoa mais dócil do mundo.  No último artigo postado (anterior à este) também falo sobre isso, quando me refiro à pessoas que se explodem com facilidade, com acessos de nervosismo, de choro, de raiva ou mesmo de ódio e agressividade, não importando muito quem esteja por perto.

Nesta década que estamos vivendo, estamos vivenciando uma ampla cultura de liberdade e de pensamentos práticos, fazendo valer a lei do menor esforço (de raciocínio ou reflexão), de que ninguém irá se importar se eu não fizer o que esperam de mim hoje, talvez nem amanhã, talvez nunca mais e que meus filhos podem se virar sozinhos se eu precisar sair ou trabalhar todos os dias, sem a necessidade de qualquer diálogo em qualquer tempo.

Todos que estão na vida de crimes, hoje, algum dia lá atrás, algo ou alguém os fez perder severamente, a credibilidade e a confiança no sistema judiciário; primeiramente com relação à si próprios, quando a justiça deve ter soltado o algóz que matou algum dos seus e hoje, com a certeza da impunidade da nossa justiça, a única justiça (e julgamento) que eles temem é a dos homens, do crime organizado. 

Aí a gente diz: “-Há, mas eles tiveram escolha!”.  

Não tiveram não.  Não tiveram, porque sua escolha de mudança de vida, não foi consciente e sim involuntário, motivado por um inconsciente infantil revoltado, que por não ter tido uma formação mínima, que lhe suprisse a satisfação interior, para não chegar ao ponto que chegou, viu-se na condição irreversível de retorno à uma vida normal, por razões perfeitamente justificáveis, que é o preconceito e julgamento de uma sociedade, que muitas vezes é mais fria e cruel que à do próprio tráfico.

Nós, os considerados normais, cometemos infrações grosseiras, pagamos propinas para nos ver livres de “incômodos”, fazemos gato de energia e até de água, por mera conveniência; fora ainda tudo que foi feito e não foi ainda descoberto e mesmo assim, nos justificamos, porque todo mundo também faz e não é punido e ninguém quer ser bode expiatório de ninguém.  Mas todo mundo, de uma forma ou de outra, acaba fazendo uso da mesma máscara do nosso amigo acima, ou seja, nos tornamos curinga, numa sociedade onde a ética e a moralidade estão virando artigos raros, dando lugar ao pensamento prático.

Difícil vai ser convencer os filhos de que não tivemos a intenção de fazer o que fizemos de errado.  Pra não pagar esse mico, procure não errar tanto, pra não se tornar um curinga.  Ser curinga, representa fazer apologia à uma cultura retrógrada.  Acho que ninguém quer isso.  Você quer ?   Lembre-se:   Somos pelo o que somos.


                                                    Amadeu Epifânio


Projeto VIVA+


Corrigindo Passos para um Caminho Seguro.


Nenhum comentário:

Postar um comentário