A EDUCAÇÃO QUE DAMOS AOS FILHOS... É A IDEAL ?
Olá, sempre nos questionamos sobre qual
a forma correta de se educar os filhos e
de ser família. Sobre qual referência
podemos seguir, para tentar chegar o mais próximo possível de uma perfeição ou
de uma relação menos conflituosa ? Esta
é uma pergunta muito difícil de responder, apesar de muitos darem inúmeros
palpites, baseados em suas próprias experiências. Será que estão realmente certos ?
A figura acima é um velho conhecido aqui
mesmo do blog e acho que podemos utilizá-lo também agora como um termômetro (ou
bússola), para nos dizer se o método que utilizamos com os nossos filhos é de
fato o ideal ou o mais apropriado para o padrão de vida de cada família,
conforme a cultura genética ancestral, em conformidade com os desafios atuais
de um mundo altamente capitalista e consumista.
O
velho liquidificador estará representando nossos filhos (individualmente
falando), já que cada um de nós é bem diferente um do outro, mesmo quando
gêmeos, pois cada irmão, via de regra (salvo algumas exceções) reage de forma
diferente aos mesmos estímulos, inclusive com temperamentos individualizados.
Quando resolvemos fazer uma vitamina de
frutas, fazemos geralmente duas escolhas, qual seja, as frutas que farão parte
e o estado delas, isto é, nem verde ou maduro demais, para que o sabor final
fique agradável, em conformidade com nossa expectativa. Se ao invés disso, colocarmos (mesmo que
acidentalmente) frutas não muito aptas para o consumo, infelizmente o sabor da
vitamina não ficará muito agradável, concordam ?
Muito bem, vamos agora juntar tudo isso
e analisar o seguinte: Se os filhos são
como este liquidificador, podemos deduzir que a forma como lidamos com eles,
como o nosso temperamento, postura e as palavras, são como as frutas que irão
formar o resultado final, para obter o “sabor” que eu espero alcançar, ou seja,
o bem estar geral deles.
Já está classificado em nossa mente,
hoje, o que conhecemos como sabor amargo, assim como o inverso, ou seja, algo
que seja para nós, saboroso de consumir.
Pois bem, da mesma forma,
existem por aí, certas ações que nos causa enorme sentimento de dor e rejeição,
proveniente de discussões, como insultos, ofensas, discriminação e preconceitos
de toda espécie, que nos deixam bastante tristes e até revoltados.
Imagine agora, agirmos com nossos
filhos, de forma intempestiva, arredia ou demonstrarmos indiferença com coisas
que eles julgam ser demais importante num dado momento. Como será que eles reagirão ao receber em seu
“liquidificador”, frutas tão amargas ? Frutas
que farão parte de uma mistura, cujo resultado aritmético será duvidoso, que o
tornará vulnerável e inseguro em sua vida, abrindo um vácuo emocional, cuja a
mente dele é que sairá à procura de algo para preencher o seu vazio. À medida que demora, aumenta a pressa, que
aumenta o risco de acabar recebendo subsídios nada saudáveis, quando não,
nocivo, quando não, fatal.
Devemos primar por formar nos filhos, ainda e mesmo pequenos, um conteúdo
aritmético substancial e proporcional à uma vida cheia de desafios, frustrações
e tristezas, para que os torne forte, quando estas emoções tornarem-se mais
intensas, à medida que ele vai crescendo, para que possa usufruir de uma vida
mais plena, prazerosa e agradável de saborear.
A prevenção contra drogas, álcool, jogos
de azar, cigarro, começa muito antes do que imaginamos, começa quando ainda
bebês, quando estão formando as primeiras impressões, os primeiros conceitos
sobre o ambiente em que vive, seja ainda na barriga da mamãe, seja já como
recém-nascido. A ideia que formar, à
partir deste ponto, será sempre contestado ou confirmado, dependendo do que
seja, mas com certeza haveremos de descobrir, quando as manifestações
representarem mais tarde, ou tranquilidade ou atitudes opostas, como
irritabilidade, agressividade ou isolamentos ou timidez excessiva.
Somente um profissional psicólogo,
psicanalista ou psiquiatra (dependendo do caso) é que terá condições de avaliar
a extensão da razão do comportamento diferenciado dos filhos. Por isso é importante ficar atento e já,
desde pequeno, iniciar um hábito de se conversar, pois é através do diálogo e
do tom de vóz, que percebemos que algo não está bem.
Lembram daquela máxima “Não falte, que é
para o seu chefe não perceber que você não faz falta” ? Pois é, ausência física prolongada com os
filhos, acaba tendo características semelhantes, por isso a necessidade de
trabalhar a presença psicológica, que é estar próximo, através dos canais,
hoje, disponíveis, porém pouco explorados, como é o caso do telefone celular,
internet, facebook, fora outros.
Contato, verdade, satisfação, a trilogia
que dá certo em qualquer história, em qualquer enredo, principalmente os que
são escritos por Deus, o maior roteirista de todos. Seus contam com vocês, não os decepcione.
ProfAmadeu Epifânio
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