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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

TRANSTORNOS COMPULSIVOS – Como tudo começa.

Compulsividade é psicológico, não é algo que já nasce pronto, do nada.  É, na verdade o estágio final de um conflito interno, gerado à partir de um evento instaurado na mente, geralmente pela “NÃO” aceitação ou não solução de uma adversidade, obstáculo, resistência, negativa, repreensão ou outros fatores (alguns de natureza grave) que desestabilizam emocionalmente uma criança.

Mas isso ainda é só o começo e pouco pra desencadear um processo compulsivo, pois na verdade, a compulsividade nada mais é do que o processo repetitivo e exacerbado de uma ação ou atitude que se instalou no senso de recompensa, após as primeiras ações, praticadas por iniciativa própria e consciente.
De acordo com o histórico de vida do paciente, a compulsividade começa por pequenas e discretas manias, consideradas como sem grande relevância para os pais e familiares no começo, mas de origem psicológica para quem os pratica, pois podem representar uma forma de alarme, de que algo errado esteja ocorrendo (ou ocorrido).
Costumamos afirmar que não precisa muito para uma pessoa sair do seu estado normal para explodir e extravasar sua raiva em cima dos outros, não é verdade?  Pois é, isso nos faz refletir que é a intensidade do que se está sentindo e não apenas o tipo de evento que leva uma pessoa à mudar seu comportamento fora do que consideramos como habitual.  Como diz a frase:  “O buraco é mais embaixo”.
Não importa o tipo de mania que a criança esteja repetindo, pois deve ser investigado e nunca repreendido, pois a repreensão pode até piorar, pois representa a negativa dos pais em aceitar que algo esteja acontecendo, negligenciando o problema.
Várias são os tipos de compulsividade e todos se consumaram porque tiveram liberdade para deixar progredir, negligenciados no começo pelas pessoas que convivem com a criança, deixando correr solto e se preocupando apenas quando se sentiram atingidos de alguma forma, retardando e agravando seu estado compulsivo, dificultando assim o retorno à sua vida normal.   
Compulsividades se manifestam geralmente, à partir da adolescência, sinal de que o evento ocorrido lá na infância, arrastou-se durante anos sem solução, ficando em stand-by, aguardando (a mente) que o corpo adquirisse entendimento para corrigir o conflito psicológico.  Infelizmente em vão, por simples falta de diálogo.
Somos pelo o que somos.                                                                      
Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !

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