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domingo, 19 de janeiro de 2020

O QUE FAZEMOS HOJE...



...ECOA NA ETERNIDADE.



Nunca uma frase fez tanto sentindo, especialmente nesse mundo louco que vivemos, onde pessoas estão não só, matando, como estão deixando seu ato como herança, para que seja imitado.  São pessoas matando companheiras (por não aceitar rompimento), são pessoas matando crianças para se vingarem de seus (ou suas) “ex” alguma coisa.  São pessoas atropelando e não prestando socorro, enfim, acabaria enchendo várias páginas só mencionando as diversas formas de achar que estão certos, na vida que leva (e vai levar, para a outra vida e responder por cada atitude).

A grande questão é que, todas formas de crimes, não estão sendo só praticados, como também imitados (alguns com inovação e "criatividade"), não por outros homens, mas por seus inconscientes, à quem lhe confere o dever de promover o equilíbrio psíquico do corpo que lhe abriga, porém da forma que julgar mais conveniente (com a formação que dispõe), com rapidez, astúcia, sadismo ou crueldade.  

É o que temos visto ultimamente nos noticiários policiais.  

O inconsciente Id, quando precisa conter a raiva de alguém, imediatamente  encontra em seu entorno, “exemplos” de respostas para o mesmo problema, ou seja, mandar o corpo tirar a vida da pessoa, que tenha lhe causado ira, raiva ou ódio.     Já foi o tempo em que se pensava em soluções menos nocivas, em rompimentos amorosos, o time que perdeu ou a torcida que o provocou.

O imediatismo parece estar sendo a resposta padrão para todos os problemas, sendo escolhido por um inconsciente que não mede consequências e simplesmente faz o que dá na telha (como se diz).  A solução é enriquecer o acervo cultural (nossa formação moral, religiosa ou espiritual).  Com isso evitamos agir sob o comando de um inconsciente imprudente, quando tudo que ele quer (assim como nós), é resolver o problema, de forma rápida e eficaz.  A questão é... como. 

A descrição do título deste artigo, tirado do filme “Gladiador”, com ares de premonição, parece adivinhar que, nossas ações imprudentes, estão sendo imitadas por tantos, que parece perpetuar o triste destino do ser humano, bem como de sua prole.  Os próprios pais não percebem, que seus filhos mais veem do que ouvem conselhos e que suas ações serão um dia, imitadas ou repudiadas (através de Bulliyng) com outros colegas.

Uma vez que as igrejas, até hoje, não cumpriram seu papel evangelizador, para aproximar os homens, de Deus, receio que teremos de fazer isso por nós mesmos e confiar em nossos instintos, para fazer o que é moralmente e eticamente correto, pois é essa bússola da qual precisamos, para escolher a direção certa e orientar nossos filhos. Pode não ser espírita ou religioso, mas precisa aceitar que não está nessa vida à toa, só pra fazer churrasco e acreditar na impunidade.  Tudo que somos ecoa depois da morte e responderemos por tudo que fizemos e deixamos de fazer, em pró de terceiros.

Toda forma de violência está sendo disseminada insistentemente.  Nunca se matou tanto por tão pouco, para querer resolver a questão, o conflito ou rompimento, da forma mais prática, rápida e eficaz.  Quem imita tudo isso não somos nós, o corpo, mas nosso inconsciente, que é quem nos governa de fato e agimos sobre o que for mais determinante, em termos de conhecimento, cultura, princípios, experiências e traumas. 

Pense correto, estabeleça princípios, não viva um dia de cada vez mas, viva para ter sempre, um amanhã, um futuro.  O mundo só vai estar perdido se permitimos. Creia em Deus, viva com Ele, para com nossos irmãos.  Cada dia vivemos uma guerra, tomando bala perdida, vivendo no meio de tiroteios.   Lute pra viver e viva pra lutar e salvar pessoas dessa guerra, que elas não sejam “alistadas” pelo lado errado e vivam desacreditadas.  Somos soldados de Deus e eu prefiro morrer lutando, do que fugir covardemente.  Nunca se esqueça:

O QUE FAZEMOS NESTA VIDA, ECOARÁ NA OUTRA VIDA.


Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Autodidata.










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