EM
QUALQUER ESTÁGIO, SEMPRE POSSÍVEL TRATAR !
Pessoal, eis aí mais uma
comparação para entendermos o progresso da depressão na nossa vida e qual
melhor estágio para prevenirmos seu avanço.
A imagem faz referência ao progresso de acúmulo de gordura na artéria,
dificultando e também impedindo (de forma livre) a passagem do sangue. Mas é uma imagem que podemos utilizar no
nosso caso.
Vejam, na foto a imagem onde se
lê "primeiros desconfortos", no caso real de gordura, de fato não se
percebe quando as artérias começam a ficar obstruídas, percebendo apenas em
casos que haja algum infarto (ou problemas deocrrentes). Mas, no caso da depressão, esse estágio não é
de forma ignorada, sendo possível perceber e sentir-nos diferentes do nosso
habitual. É onde devemos começar à
investigar, principalmente por serem sintomas de procedência duvidosa. Como um bom conselho (dado por toda classe
médica, ao se detectar um problema que requer início de tratamento imediato): Quanto
antes... melhor e de solução definitiva.
Já na terceira fase, com a depressão
instalada, não é porque está neste estágio que o problema é irreversível. Tanto lá quanto cá, a reversão não é só
necessária quanto possível, bastando que haja, contudo, colaboração e interesse
(e desejo) do paciente, na interação com o tratamento e seu posterior processo
de recuperação, ainda que lento, porém progressivo, até seu término.
"Gorduras na artéria",
no caso da depressão, significa conceitos e pensamentos negativos e até
pessimistas, que vão se acumulando ao longo do tempo, contribuindo e
impedindo-nos de ter nossa vida, ao menos de forma satisfatória, uma vez que
sabemos que vida perfeita não existe, exceto se não, à que idealizamos. Este é um fato que precisa ser
"mensurado", isto é, avaliar o quanto (se for o caso), estamos
desejando algo impossível ou mesmo muito difícil à curto prazo. Esse paradoxo entre o possível e o desejado, tanto pode gerar
depressão quanto alimentá-la (se já instalada).
Outro costume (eu diria até mesmo
comum), está no fato de pessoas que atravessam certo problema (considerado
pelos mesmos como sendo algo de difícil solução), é usar de "escudos
psicológicos", como a depressão, para justificar exaustão emocional,
quando da tentativa quase frustrada em tentar resolver o problema, sem sucesso imediato. O risco de valer-se desse escudo psicológico
está na busca médica de querer ser tratado com medicamentos controlados, para
inibir suposta sensação, entrando num ciclo vicioso e perigoso de tomar
medicação inadequada, gerar efeitos colaterais desagradáveis (por não estar
verdadeiramente depressivo) tendo que tomar novos medicamentos para inibir os
efeitos colaterais do primeiro e assim, sucessivamente, privando a pessoa de
colocar-se em condições emocionalmente normais para resolver o problema
principal.
Depressão não é crucifixo que
exibimos levando no peito, é coisa séria, portanto não carece ficar desfilando
por aí como se fato tivesse. Se acha que
tem, procure um psiquiatra, conte realmente o que está acontecendo, SEM OMITIR
NADA, que se for o caso será tratado como tal.
Para aqueles que tem depressão
diagnosticada, saiba que existe uma grande e enorme "correnteza" de
idéias pessimistas à cerca da depressão, como sendo algo irreversível, de
tratamento ineficaz e que o último recurso acaba sendo o pensamento de morte
como solução.
Depressão, por pior que seja, é
sempre mais um problema médico à ser tratado e corrigido, como outro qualquer.
E como todo problema médico, requer colaboração do paciente para um tratamento
adequado, de resultado progressivo e repito, até sua cura. Se médico não acerta
diagnóstico nem prescrição de remédio, reclama, vai no CRM e relata o fato, que
se ele estiver errado, vai se esmerar por corrigir e fazer direito. O mesmo com relação aos terapeutas
(psicólogos ou psicanalistas); está anos sem progresso ? denuncia, investiga procedimento, que se
tiver errado, receberá uma advertência ou punição e também irá se esmerar pra
trabalha direito. O que não pode é se deixar levar pela "correnteza" e
ficar jogado numa cama e se lamentando.
A passividade é outra correnteza
e grande entrave que alimenta os erros e é culpa nossa. Precisamos sair da inércia, defender direitos
e proteger a vida, pois quem estudou e formou-se com esse propósito, tem mais é
que a obrigação de tratar e tratar direito, que gere resultado, cura e
satisfação. Vamos lutar mais por nosso bem estar e cobrar
resultados de quem de direito.
Prof.Amadeu
Epifânio
Psicanalista
Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro.
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