COMO ?
Desde que nascemos (ou ainda como feto),
começamos à absorver uma série de informações, experiências e sensações
variadas que, por não estar ainda, em nós, catalogada e nomeada, imediatamente
absorvemos. À medida que o tempo passa e
crescemos, novas experiências são absorvidas e, quando semelhantes às que já
vivemos, passam então à receber uma denominação, mas apenas o episódio em si e
não sua graduação, de alegria, dor ou sofrimento, pois estes, serão
“classificados”, à medida que forem surgindo.
Nomear nossas experiências (ainda que um
ato inconsciente) nos ajuda à viver melhor, pois passamos a entender melhor
tudo que se passa conosco. Sem percebermos,
assimilamos diariamente, centenas de informações, através dos nossos sentidos
de percepção (tato, olfato, paladar, visão e audição) e estas informações compõe o que
conhecemos por banco de dados, que serão oportunamente utilizados pela mente,
como respostas, soluções, alternativas, para problemas que nos leva desde
pequenas à grandes emoções.
Quando nos irritamos ou temos um ataque
de fúria, por exemplo, é porque algo que absorvemos repentinamente, não estava
ainda catalogado em nosso banco de dados, como algo que pudesse ser de pronto
interpretado e, por não conseguirmos compreender tal evento, (chegado de forma
repentina), nosso corpo reage de forma intempestiva, quando cobrado (pelas
circunstâncias) à ter de resolver o conflito ou evento, de forma súbita. É este tipo de cobrança súbita, que pode
levar um jovem ao desespero, às drogas e até ao suicídio.
A emoção contida em cada tipo de
manifestação é uma resultante consequente, utilizada pela mente como uma ferramenta,
tanto para absorvermos melhor o que vemos nos outros, quanto para manifestarmos
mais claramente o que sentimos. O
conteúdo do nosso banco de dados compõe as escolhas que a nossa mente adota
como mecanismos de defesa, para nos ajudar, sempre dentro do nosso modo de
vida. Para um ladrão, ajuda-lo é ele fazer um assalto, sem ser pego pela
polícia. Para quem pratica Bullying, é ajuda-lo na seleção de sua provável
vítima.
Mas afinal, onde entra a nossa vontade
consciente nisso tudo ? Somos apenas
marionetes de nós mesmos ? Claro que
não. Também temos a oportunidade de
fazer nossas escolhas; escolhas que
poderão ser determinantes, tanto na manutenção quanto mudança da nossa forma de
vida, sendo ela correta ou lamentavelmente, errada. Uma coisa curiosa que precisa ser relevado,
estas escolhas à que me refiro, são de caráter mais indireto que direto. Como assim ?
Já mencionei em vários outros artigos, que quase sempre somos
influenciados pelo nosso emocional, interior e infantil (de aproximadamente 3
anos de idade).
Muitas vezes estamos prestes à fazer
algo que sabemos que é errado, mas que estranhamente somos forçados à fazer,
executar ou dizer algo que irá machucar e quase sempre acabamos por consumar o
feito. O pior é que passamos aquele dia
ou aquela semana, nos perguntando como fomos capazes de fazer ou dizer tal
coisa. Não é assim ?
Quando digo que temos escolha, é
escolher não ceder aos impulsos que nos leva ao erro, perjúrio, delito,
agressão física ou verbal. Se pudermos
nos controlar, estaremos promovendo à nós mesmos, uma melhor qualidade de vida,
porque escolher não ferir (da forma que for), trás benefícios à você mesmo(a)
nas três esferas, ou seja, no físico, emocional e espiritual e é este
equilíbrio, sobre estas três bases, que nos torna pessoas mais felizes,
contentes e também realizadas.
Quase sempre pensamos somente no lado
físico, muito pouco no emocional e menos ainda no espiritual. No lado espiritual, pense como o inquilino de
um imóvel (seu corpo) que cujo qual (como na realidade), precisa fazer por
preservá-lo, até o último dia de locação; do contrário, não poderá realizar
tudo que deseja. Preservando, você
garante vida, segurança e estabilidade emocional e ainda assegura a mesma
segurança para os que vivem com você. No
lado religioso (em qualquer religião), lembra que a cruxificação de Cristo
serve para nos mostrar que o verdadeiro amor... envolve sacrifícios. Às vezes, dolorosos.
Faça suas escolhas e... viva melhor. Somos pelo o que somos.
Amadeu Epifânio
PROJETO CONSCIENTIZAR – VIVER BEM É
POSSÍVEL !
Corrigindo Passos para um Caminho
Seguro.
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