A
VÓZ QUE NÃO OUVIMOS, SÓ GRITA QUANDO NOS CALAMOS.
Essa é a expressão que resume o que
realmente acontece, quando somos acometidos por nossas adversidades, traumas e
conflitos, todos de natureza diversa e graus de intensidade bastante variados,
mas peculiar à cada ser humano. Na
verdade, está acontecendo à todo momento, sempre que somos pegos de surpresa,
causando num primeiro momento o silêncio, decorrente do impacto súbito causado,
em cada tipo de ocorrência.
Esta troca de “voz” (do consciente para
a inconsciente), se dá em diversas situações do nosso cotidiano, como
alterações de comportamento juvenil e adolescente, experiência com drogas,
alcoolismo, anorexia, bulimia, transtorno bipolar, entre muitos outros. Quando
ocorre, pode representar grande risco, porque na voz que vem de dentro, não
temos como prever as consequências. Sua
influência (enquanto presente), pode ser meteórica ou prolongada, vai depender
de fatores como o nível de controle emocional e do quanto existe de
ressentimentos acumulados (conscientes e involuntários).
É uma válvula de escape com ares de
ressaca, isto é, tudo que se faz ou se diz, (enquanto sob influência da voz do
nosso emocional), só se saberá quando ela se der por satisfeito e expurgar o
que estava acumulado ou incomodando, interiormente. Esse expurgo se dá num momento de crise de
quem tem transtorno bipolar, pode influenciar na descarga de raiva, dos que
praticam Bullying, em manifestações violentas de revolta e das torcidas organizadas,
que neste caso especifico, quem normalmente está no controle é o emocional,
quando o corpo (em seu estado consciente), só obedece.
Em situações como Anorexia, existe uma
inconformidade com o corpo e com o que seria, para o(a) jovem, a idéia (destorcida)
do corpo perfeito. A voz que vem de
dentro, alimenta essa ideia destorcida e concorre para a satisfação desta
vontade, até que se dê por satisfeito, que é ver o próprio corpo, num peso
muito abaixo do que seria o seu ideal.
A cura (ou reversão) do quadro anoréxico,
deve se dar de dentro para fora, pois quem predomina nessa hora é o seu emocional
interior e é este quem precisa, num primeiro momento, ser convencido de que
está se prejudicando. Nestes tipos de
distúrbios de comportamento, a voz interior é quem está no comando e não o
jovem (ou a jovem) em seu estado consciente.
Se conscientemente nos calamos é porque
geralmente, nossas expectativas de solução do problema à curto prazo se
encontram meio que escassas e quando isso acontece, o interior “dá uma
forcinha”, ou ajudando no que desejamos (conscientemente) ou, quando nos
encontramos meio que perdidos, o interior é quem resolve o que e como fazer.
É o que acontece nos casos de ideação suicida, quando o “impacto” do
problema que o atingiu é grande e que deixa a pessoa desnorteada. Não é de imediato a decisão de
“autodestruição” mas, quando decidido, é quase irreversível, determinando
inclusive a forma e consumar.
Nossa mente lida com formas de prazer
para conter desconfortos emocionais, mas só fará isso se já termos assimilados
opções suficientes e para diversos graus de dor e de aborrecimentos, desde os
mais leves aos mais críticos, para que desta forma, a mente não venha fazer uso
de alternativas nocivas para resolver o problema.
Saiba viver e conviver, que sozinho as
coisas se arranjam, se resolvem e sem a “gritaria” e interferência de “quem”
não precisa intervir à todo instante. rsr
Somos pelo o que somos.
Reitero o convite para sugestões de
temas que gostariam que fosse abordados. A sugestão pode ser feita através do
E-mail: epifaniodg@hotmail.com ou
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está com muitos problemas, podendo perde-lo à qualquer momento, dificultando e
muito a manutenção do seu trabalho e publicação de artigos. Quem puder ajudar, pode contatar-me pelo
e-mail ou pelo telefone celular: 55-21-6742-0694 (Rio de Janeiro-Teresópolis).
Que Deus abençoe à todos.
Amadeu
Epifânio
PROJETO VIVA+ – VIVER BEM É
POSSÍVEL !
Corrigindo Passos para um Caminho Seguro.
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