KROKODIL
– A DROGA QUE PROMETE “ARREBENTAR”.
Eu estava resistivo em postar alguma
foto relacionada com esta nova droga, porque são realmente de grande impacto
mas, falarmos apenas dos efeitos, sem que tenhamos uma real noção do que
estamos tentando dizer, causaria em vocês, leitores, uma impressão não muito clara. Basta imaginar uma pessoa andando pela rua,
já em um estado avançado de decomposição, com ossos e músculos desta pessoa
perfeitamente visíveis.
Também conhecida com a droga do apocalipse,
pode-se dizer que ela é o último estágio da dependência, já que ela prevê um
tempo de vida de quase 3 anos, ou menos.
(Tirado do site da Wikipédia) Krokodil é uma
droga Russa fabricada a partir da desomorfina. O nome vem de uma das
consequências mais comuns ao uso, uma vez que a pele da pessoa passa a ter um
tom esverdeado e cheia de escamas, como a de um crocodilo.
Krokodil
é um substituto para uma droga de alto valor, a heroína. O princípio ativo do
Krokodil, é a “desomorphine” que é vendida como substituto da morfina e é
conhecida pela farmacologia desde 1932.
A desomorphine é 8 a 10 vezes mais potente do que a morfina. Trata-se de
um opiáceo sintético que possui estrutura quase idêntica à da heroína.
Seus
efeitos colaterais são bizarros. Ela causa necrose no local onde é aplicada, expondo
ossos e músculos. Casos de viciados precisando de amputação ou da limpeza de
grandes áreas apodrecidas em seus corpos são cada vez mais comuns. (até aqui).
Depois que a primeira experiência
acontece, se inicia um processo retrógrado, que é difícil, muito difícil parar,
porque a cortina da inconsciência (aquela pela qual, salvo nessas horas ou
quando cometemos atos insanos ou inexplicáveis), que jamais conheceremos, se abre, deixando vazar tudo que estava até então escondido e obscuro. É como se fosse uma ressaca contínua e
ininterrupta, se desenrolando durante toda nossa vida.
O que nossos filhos aparenta é uma coisa
porém, uma batalha contínua está se travando em seu interior sem que ele saiba,
assim como também em nós, todos nós. Uma
batalha entre os dois lados de nós mesmos.
De um lado a luta de nossos impulsos infantis em querer manifestar-se o
tempo todo, enquanto que, ao mesmo tempo uma outra parte de nós, se desdobra
para atender esses impulsos porém, fazendo uso do que estiver ao seu alcance
para que, num primeiro momento (como um propósito) os impulsos possam sim,
serem contidos e, na falta de “recursos” para conter, não restará outra coisa à
fazer, se não satisfazer nossos impulsos, no tamanho e intensidade desejados.
Nosso lado interior, nosso emocional,
não passa de um criança com idade muito próxima com a de uma criança de 3 anos
apenas. Isso mesmo e por essa razão,
quando quer, não pensa se pode, se é possível ou se vai machucar alguém, física
ou verbalmente. Nós temos alguém dentro
de nós que trabalha como administrador das nossas emoções, cuja função é
promover sempre o nosso bem estar porém, dentro da realidade que
convivemos. Ele não cria sozinho,
soluções milagrosas, apenas se vale da formação que já adquirimos ao longo da
nossa vida. Se quando útil e saudável,
ótimo; se não, cuidado e cautela.
Por isso a necessidade sempre, de ter
diálogo com nossos filhos, porque através do diálogo, podemos descobrir que
algo não esteja bem com eles e que estejam tentando esconder, seja por vergonha,
seja por ser algo grave ou porque não tenha abertura para conversar sobre
coisas que ele acha (ou acredita) que você jamais conversaria.
Não importa o tipo de droga, a tendência
(enquanto não tem ajuda) é buscar drogas cada vês mais fortes para conter os
efeitos da abstinência provisória, entre um consumo e outro. Primeiro se tenta consumir quantidades
maiores porém, quando até mesmo a droga não é suficiente, aí ele começa a
procurar outras mais fortes ou mesmo faz misturas bizarras, para tentar
alcançar o efeito desejado.
E pensar que tudo não possa ser
resultado estúpido de um mal entendido, que não houve tempo de ser
esclarecido. Cabeça fraca ? de forma nenhuma, resultado aritmético da
vida dele até o momento da droga, isto é, o que mais tenha predominado na
mistura de tudo que faz parte da vida dele e, quanto menos presença, maior o
vazio que será preenchido de forma mais nociva, com palavras que ele ou ela
mais deseja do que gostaria de ouvir.
Não é só essa droga que chega para “arrebentar”
com nossos filhos e sim, tudo que a nossa mente possa fazer uso, em
substituição às coisas normais e automáticas, como palavras e afetos, que eles deveriam
ouvir e sentir, não fosse tudo que interfere nas relações familiares que,
silenciosas como um câncer, quando os sintomas se manifestam, pai e mãe já
estão se separando, enquanto os filhos desorientados, buscam em tudo, algo que
os possa “confortar” do caos que se instalou.
Cuidado quando tudo ficar de repente,
mais fácil ou simples demais, de fazer ou dizer, sinal de que está nos faltando
melhores subsídios para a nossa mente utilizar em pró daqueles que tanto afetivamente,
são dependentes de nós e que bastará apenas algo ser dito de forma diferente,
grosseira ou estúpida, para estragar tudo e, resgatar confiança, é algo muito,
muito difícil e que irá requerer realmente, um esforço sobrenatural.
Somos (e os deixamos) pelo o que somos. Está com você agora.
Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar -
Viver bem é Possível !
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