OS OS PARADOXOS DOS DEPENDENTES QUÍMICOS.
Eles vivem num quarto escuro e fechado
e dizem estar abertos para o mundo.
Fala que ninguém os deixa viver em paz,
contudo, vivem cheios de agressividade.
Eles querem toda liberdade do mundo,
porém, vivem com medo de serem presos.
Eles dizem que precisam de uma chance,
mas jogam fora todas que aparece.
Caminham a passos largos para a morte
e dizem que isso é vida.
(por Co-dependente Química)
Todo esse paradoxo (entre outros) são impulsos
do nosso emocional inconsciente. Na
verdade, todos nós aspiramos as mesmas coisas, embora não percebemos. Os paradoxos entre querer uma coisa e viver
uma realidade oposta está na falta de um outro personagem dentro de nós, que
administra tudo isso e cuja a droga esteja dificultando e muito, sua influência
positiva sobre os impulsos.
Uma pessoa, enquanto usuário de drogas,
vive o tempo todo, em função dos seus impulsos interiores, tal como uma criança
que se justifica "das artes" que faz (consumo). Quando tratado, essa influência se reduz, mas
não tudo de uma vês, pois quando ele consumia, a droga lhe dava prazer e este
prazer está em seu senso de recompensa, que é alimentando automaticamente pela
droga.
Enquanto estiver sendo tratado, surge um
paradigma muito doloroso para o dependente: o prazer forte que ele sentia ao consumir (apesar de nocivo) não estará sendo substituído por
alguma outra forma de prazer e sim, apenas sendo eliminado... e aos poucos (o que
lhe será ainda mais doloroso).
Para minimizar esta dor e o tratamento
corresponder melhor, é preciso trocar o prazer que as drogas ofereciam, por
outras atividades que envolva prazer ou satisfação. Será como uma sugestão feita
à mente e que esta poderá aceitar (por ser menos nocivo) deixando
gradativamente de lado, as lembranças do prazer oferecido pelas drogas.
Nossa mente tem, como propósito, promover
o nosso equilíbrio psíquico e o nosso bem estar, dentro da nossa realidade de
vida. Por exemplo, para um ladrão, estar
bem, significa realizar um assalto e não ser pego pela polícia. Para um comedor compulsivo é o ato de comer
muito e para o anorexo, é livrar-se do que comeu. Até que uma nova sugestão seja feita à mente
e que venha à ser aceita, os hábitos (nocivos) continuarão e com o mesmo
prazer.
Agora, se um dependente apenas vive sua
recuperação, sem desenvolver nenhuma atividade que envolva prazer ou
contentamento, o tratamento será muito longo, lento e penoso, porque a mente o
irá tentando e lembrando o corpo do quanto ele sentia prazer com a droga. Por isso muitas vezes a reincidência, porque a
pressão é grande. Não basta apenas
parar de consumir; deixar de pensar
nelas é que é difícil, porque infelizmente, é inconsciente, mas que faz uma
enorme influência na vida do ex-dependente.
Nunca diga para o dependente: “ – VÁ SE
TRATAR !!”. Isso é o mesmo que
empurrá-lo para as drogas. Relembre
fatos que foram marcantes na vida dele e diga para ele da seguinte forma: “Filho(a),
se quiser ter tudo isso de volta outra vês, você sabe o que tem que fazer”.
Desta forma, quem escuta é o seu filho e
não o usuário dentro dele. Falando desta
forma, o que resta à ele(a) de consciência, ele à usará para pedir ajuda,
porque está vendo (e talvez sentindo) um lugar seguro para se apoiar.
O grande segredo para ajudar um
dependente é saber chegar junto e dizer as coisas do jeito certo, com as
palavras certas, sem provocá-lo; conversando de forma normal, tranquila, pois
qualquer forma intempestiva pode fazer tudo à perder e cada novo “portal” de
oportunidade, pode levar semanas ou meses, considerando que o estado dele
estará provavelmente muito pior.
Respire fundo primeiro, converse com
Deus, peça à Êle para acalmar seu filho, para que possa ouvir suas palavras e
pouco à pouco vá sentindo segurança necessária.
Realmente não é fácil, mas para Deus na é impossível. Acredite e boa sorte.
Se precisar, pode contatar-me, pelo facebook
ou através do e-mail: epifaniodg@hotmail.com Tão logo seja possível retornarei, se a
internet deixar. rsr
Que Deus abençoe, proteja, conforte e
ampare à todos.
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