Projeto VIVA +

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

SUICÍDIO ENTRE JOVENS, DECORRENTES DE ÁLCOOL E DROGAS.   
É Triste vermos jovens morrendo, tão sem esperança e também sem perspectivas para a solução da quebra ou interrupção dos seus sonhos.  Jovens criam e vivem mais de expectativas do que da própria realidade presente.  Eles vivem em função de um amanhã que ainda nem sabem se irá amanhecer.  Tudo porque, às vezes, a realidade está muito distante do ideal que eles imaginaram para si, no que tange à família, namoros, relacionamentos, sonhos, etc.
Mas este ideal precisa ser monitorado e se necessário, corrigido urgentemente, porque muitas vezes são formados à partir de especulações, comparações, conjecturas, procedência duvidosa de informação (que pela falta de diálogo para uma possível correção) acabam por torná-la como certa, levando os jovens à atalhos sem volta para aquilo que eles acreditavam como sendo felicidade ou a solução para as suas adversidades, frustrações, decepções ou conflitos.(...)
Jovens do sexo feminino são mais propensas (que os meninos) à desenvolver idéias suicidas, quando em contato abusivo com álcool ou drogas.  Isso pode ter uma explicação.  Mulheres, por natureza, são mais meigas e amorosas e idealizam suas expectativas com muito mais intensidade, além de lutarem para atingir seus objetivos e é aí que mora o perigo, mais especificamente no fracasso e na frustração.  Via de regra, o ser humano ainda não aprendeu a lidar com os sentimentos de perda e para as mulheres, principalmente jovens, a sensação vê sua intensidade multiplicar-se demasiadamente.
A relação da idéia suicida com as drogas ou o álcool (ou com os dois) é que estes últimos roubam do jovem o pouco de razão que ainda tinham (que pudesse ser utilizado para conter ou resolver seus conflitos emocionais) e, assim sendo, perderam um freio crucial na hora de negar (ainda que involuntariamente) o consumo excessivo de álcool ou de uma droga, culminando infelizmente com a dependência de um, de outro ou de ambos (como muitas vezes acontece).
Ideação suicida é involuntário, resultado aritmético da vivência do jovem nas últimas semanas (ou alguns meses) de vida, antes de consumar sua auto-tentativa de homicídio.  Portas se fecharam, pessoas se afastaram (fisicamente enquanto outras, psicologicamente).  Atalhos foram pegos, mas não se chegou ao destino.  Outros até traçaram um destino mas encontraram um atalho para a morte.  
Para fugir de um mundo que não aceitam, idealizam uma expectativa muito aquém do que podem alcançar e sua vida (por fracassar) acaba tornando-se seu maior algóz.   Suicídio é sempre a pena comum, não importa quem perca; Ou a frustração de querer viver um mundo alternativo e impossível ou o lado involuntário, que vive o paradoxo de viver uma vida que não aceita, não pode mudar e que só o jovem, por algum tempo, compartilha.   Muitos se matam, mais por não conseguir viver o que idealizaram do que por arrependimento do que não viveram e deixaram para trás.  Nas drogas está a fuga involuntária do fracasso da vida que idealizaram e não conseguiram viver.
Pais, não deixem seus filhos colidirem com as drogas ou álcool, porque o desprezo, desleixo ou negligência para com eles, resulta na desorientação que os faz idealizarem uma família perfeita, gerando o conflito entre dois mundos e se matando por não agüentar essa angústia.
Somos pelo o que somos e pelo o que deixamos de ser, por acreditar que os filhos estão também vivendo a nossa realidade e não outra.  Até quando ?

                                                                   Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar  -  Viver bem é Possível !
 Contatos: 55-21-6742-0694 (claro)

Nenhum comentário:

Postar um comentário