Projeto VIVA +

sábado, 26 de fevereiro de 2022

NÃO HÁ VENCEDORES NUMA GUERRA!

 

OS HOMENS QUE À CRIAM, AINDA NÃO CRESCERAM !

Não importa o poder bélico de uma nação, jamais poderá sentir-se vencedor numa batalha, haja vista que quem de fato está guerreando é seu inconsciente e não especificamente o corpo que utiliza ou dos conhecimentos estratégicos que tem. Ninguém controla nada, porque boa parte das nossas decisões são influenciadas pelos dois inconscientes que temos, sendo um deles imaturo, irracional e inconsequente. Ou seja, não somos nós (sozinhos) a decidir fazer uma guerra ou matar a companheira por não aceitar o fim do relacionamento.

Uma pessoa pode valer-se de uma arma de fogo, uma faca, corpo musculoso, um tanque de guerra ou de uma ogiva nuclear para tirar a vida de outrem, ele será sempre um assassino e cuja atitude será posta na “balança”, na outra vida que o espera. Não há justificativa para o delito exceto senão a falta de discernimento gerada pela ausência de maturidade, por jamais demonstrar interesse em aprender com os erros e adversidades.

Da falta de estrutura e moradias decentes, que pudesse ter evitado a tragédia em Petrópolis (região serrana do Rio de Janeiro), à exibição de estupidez de uma guerra, passando pela selvageria da morte do congolês (também no Rio) e também das torcidas organizadas, demonstradas em várias partes do mundo, onde se pode dizer que houve um vencedor ? E pensar que todas essas ações, não passam de RAIVA INFANTIL REPRIMIDA. Isso mesmo, uma criança com raiva (em corpo adulto) promovendo todo esse caos. Essa é a razão pela qual não se pode achar que tem o controle nas mãos (mesmo na guerra).

Sem dúvida os padrões de educação mudaram e, embora a diversidade seja algo imensurável, a grande maioria parece não corresponder ao que a sociedade espera. Cada dia mais o que se vê é violência, promovida por pessoas comuns (não assassinos). “Crianças” cuja raiva ficou reprimida durante anos, à espera de um momento para pôr para fora. Difícil acreditar não é mesmo ? Nosso inconsciente racional conta com dois tipos de acervos, os quais deveriam fazer com que nossas reações, físicas e emocionais, pudessem se refletir em atitudes mais racionais e menos consequentes, especialmente aquelas advindo dos adultos, para que inspirasse os jovens e adolescentes à adquirirem uma postura tanto sociável quanto precocemente produtiva.

Parece fácil falar, porque faz parecer que tal iniciativa depende exclusivamente dos jovens. Mas sabemos que não é bem assim e que os pais devem fazer a sua parte, não apenas com conselhos, mas ser exemplo dos próprios conselhos. Não haverá vencedores numa “guerra” (as batalhas da vida), exceto aquelas conquistadas com mérito e louvor. 


Professor Amadeu Epifânio – Psicanalista Cognitivo – PROJETO VIVA+


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