Obs. Pessoal, perdoem-me os erros gráficos, que surgem no corpo do texto. O corretor do Blog não é tão apurado como eu gostaria (se é que tem). Espero ter corrigido todos. Obrigado.
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
INDIFERENTE, CRÍTICO OU ANALÍTICO ?
Não importa qual seja a situação, sempre adotaremos uma dessas três
posturas. Percepção é algo que não
calibramos como deveria, a prova está na quantidade de jovens nas cracolândias,
no número exacerbado de separações, na violência crescente, na acentuada perda
de tolerância entre as pessoas, na dificuldade cada vez maior, em se ouvir um “não”
ou aceitar o término do relacionamento, etc.
Nas relações familiares, no trato com os filhos, nas divergências
conjugais, a percepção à cerca do ponto de vista que defende, está cada vez
mais distante do que deveria, o que leva à discussões e discórdias, pois que,
tão cedo, chegarão à um consenso. Pelo
menos um, precisa ajustar sua percepção, sob uma perspectiva mais racional e,
se necessário for (e sempre será), religiosa e afetiva. Sempre que há discórdia, todos os evolvidos estarão
sempre errados, pois as percepções estarão sempre defasadas e com falta de embasamento
construtivo e conciliador.
Quando a questão são os filhos, seus temperamentos ariscos e
posturas arredias, qual posição (entre as três acima) adotará ? Quase sempre os pais fazem uma série de
especulações, como desentendimento com
namorados por exemplo. Entre os três, a
postura analítica é a que mais se aproxima, da conciliadora. Mas não basta apenas defendermos,
nossa posição, se não estimularmos o outro à exercitar a mesma posição (a mesma
percepção) e, assim doravante. Analisar
o problema e em seguida, as alternativas viáveis para solucioná-lo, é muito
melhor do que agir sob o impulso da emoção ou da raiva, não gerando nenhum
efeito produtivo.
Para termos uma percepção que nos permita sempre evitar confrontos
e conflitos, precisamos ter a iniciativa de procurar sempre, fazer uso de todos
os momentos, como lições e referências, para sempre aprendermos, usarmos, bem como
saber o que não devemos seguir nem repetir, que são os erros. Desta forma calibramos nossa percepção,
evitando precipitações analíticas, críticas destrutivas e indiferenças em
momentos inapropriados. Vale lembrar
que, pessoas que reagem de maneira intempestiva, arredia, agressiva ou
violenta, está se protegendo de um medo que nem sabe que tem. Está criando uma “distração”, para que as
pessoas não veem que está com medo. Pode
ser um medo inconsciente ou que conheça.
O ser humano está cada dia mais carente e mais possessivo, com
medo de perder o que acha que já conquistou.
Ele se torna crítico em sua percepção, de achar que outros querem lhe
tirar o que tem. Outras vezes torna-se
indiferente ao sentimento alheio, quando este sente-se encarcerado à esta
possessividade. É o caso das mulheres cujo companheiro é possessivo e agressivo, em defender seu “bem” conquistado.
Percepções não calibradas, interferem no critério de seleção de
amizades e namoros, não permitindo ter uma visão mais realista do temperamento
e personalidade do outro, deixando-se levar, mais pela “capa, que pelo conteúdo”. Nosso inconsciente cria o perfil, do que
seria o par ideal para nós, com base no momento que atravessamos. O que significa que devemos esperar mais, antes de nos entregarmos à uma relação
(ou paixão), cujo desfecho será totalmente imprevisível, por não conhecermos
bem o outro.
Sejamos mais prudentes e criteriosos, para estarmos mais seguros
e mais felizes. Esta é a regra básica para enriquecer nossa percepção à
cerca da vida e estarmos sempre preparados para todos os desafios e adversidades
que surgirem.
As pessoas precisam mais de orientação do que de amor. A percepção de uma grande maioria, está centrada no imediatismo e praticidade, do que for o mais viável no momento, não necessitando tanto de afeto para prosseguir (embora não perceba o pavor que tem, de ficar só).
As pessoas precisam mais de orientação do que de amor. A percepção de uma grande maioria, está centrada no imediatismo e praticidade, do que for o mais viável no momento, não necessitando tanto de afeto para prosseguir (embora não perceba o pavor que tem, de ficar só).
Precisamos fazer um Pit Stop, para ajustar nossa percepção e
atualizá-la. Não ao que o mundo quer, mas ao que o mundo precisa.
Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-didata.
E-mail: contato_amadeu@yahoo.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário