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sábado, 5 de outubro de 2019

AINDA SE PODE PENSAR EM FUTURO!



O HOMEM BAGUNÇOU TUDO AO REDOR.  MAS AINDA HÁ ESPERANÇA.


Se o homem criou essa bagunça, o homem pode viver indiferente à ela (se preferir). Mas saiba que algumas crenças são subjetivas, isto é, dependem unicamente de nossa percepção (para não sermos pressionados à pensar como os outros). Cada um é o que é, e não o que os outros querem que sejamos.  A Bíblia por exemplo, é um livro sempre atual, mesmo tendo sido escrito à centenas de anos atrás. Isso porque 90% deste livro, precisa ser interpretado para ter sua mensagem compreendida. No velho testamento não existiam santos, mas profetas que propagavam a existência e ensinamentos de Deus.

Estes profetas, no século XXI, deveria ser cada um de nós. Mas em vez disso, preferimos adotar medidas e respostas imediatistas, à refletir sobre o problema pelo qual passamos, à fim de determinar a melhor solução.  O que nos faz feliz ou, o que não nos faz sofrer, está na quantidade aritmética do conhecimento que assimilamos e do aprendizado que tiramos de nossas experiências. Nós não escolhemos as respostas que damos, elas já estão dentro de nós, sendo selecionadas por nosso inconsciente, para resolver nossos conflitos, não importando sua natureza e intensidade.

De fato as igrejas falharam em seu papel evangelizador, mas tivemos a chance de "ouvir" o bastante, para sabermos por quais princípios, devemos decidir e por quais, não devemos seguir. A vida tem mais valor do que qualquer bem, de forma que, qualquer decisão que leve à preservação e manutenção da vida, será sempre a decisão mais acertada e a mais recompensada, hoje e sempre.  Mas não basta apenas saber se, não direcionarmos o mesmo princípio para os filhos que estão chegando. Falar em futuro é bonito mas, imaginá-lo como algo real e sustentável, vai depender de uma série de coisas.

Como um pilar é feito de cimento e ferro, para sustentar toda uma estrutura, não basta apenas que se pense em futuro, não basta apenas que se eduquem bem os filhos, é preciso que eles cresçam com a consciência na preservação da sustentabilidade da vida, no lugar onde vivem, para que num futuro próximo, não considerem normal, brincar no esgoto do quintal da própria casa e respirar uma série de compostos contaminantes, provenientes de indústrias que cresceram, onde antes deveria haver parques e árvores e, quando este futuro tenebroso, em breve chegar, não haverá 1(um) centímetro quadrado respirável e limpo no mundo.

Se olharmos em volta, não há muito de referências pra seguir, todas as instituições estão morrendo e se definhando, como política, insegurança pública, família, igrejas, crenças, educação, meio ambiente, sustentabilidade, etc.  O que restava de convivência familiar, está sendo consumido por celulares.  Filhos estão sendo de, minimamente educados à apenas criados, ficando quase que 100% vulnerável e à disposição de outros quase 100% de jovens, que ainda não definiram seu papel na sua família e na sociedade em que vive.  Daqui, vem a desmotivação para os estudos.

Uma pergunta que os filhos devem estar se fazendo tempo todo, desde o maternal até o ensino médio:  Para quê tenho que estudar ?  E as respostas vem sempre da pior maneira.  Se não vejamos: 1) Para não ficar burro; 2) Pra não virar lixeiro;  3) Pra não se tornar um vagabundo;  E por aí vai.   Em outras palavras, não se trabalha por maiores ambições, nem passa pela cabeça constituir uma boa família para si, em ter uma casa confortável, carro na garagem e poder viajar 1 x por ano.  Quando finalmente chega o momento de escolher a faculdade, o que pensam os jovens ?  Por qual motivo estão escolhendo o curso ?  O que pensam em modificar pra melhor, nesta área, com os conhecimentos que adquirir ?  Se não focar num horizonte, nunca ficará satisfeito com seu trabalho, não importa o que já tenha conseguido e poucos conseguirão uma projeção profissional satisfatória e, estarão sempre pensando que poderia fazer melhor, em outro emprego.  Não é pelo trabalho nem pelo dinheiro mas, por sentir-se útil, fazendo algo de bom pra si e poder promover uma boa qualidade de vida para sua família.

Não existe concorrência para profissionais, somente para amadores, isto é, aqueles que se contentam em ser apenas + 1, num mercado já competitivo e repleto de pessoas que tiveram a mesma ideia.   Mas voltemos ao início deste texto.  O que tem haver tudo isso com a questão das crenças e religiosidade ?  Tudo.  Sem uma crença, sem Deus, as pessoas não vivem, elas sobrevivem.  Isto por causa da falta de princípios básicos que devem nortear o ser humano em suas buscas, conquistas, conflitos e perdas.  Sem uma crença, ficamos à deriva, sem um “norte” seguro, saudável e promissor.  Vivemos num mundo cada vez mais hostil e homicida, por razões cada vez mais banais.  Deus olha por nós sim mas, quem se esmera por merecer ?  Quando a vaidade e a ganância ultrapassa os valores morais, jogamos fora tudo que somos e o que conquistamos.

O futuro não existirá, se não projetarmos nossas aspirações para um amanhã sustentável e promissor.



Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto didata.

              

E-mail:  amadeucontato25@yahoo.com



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