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domingo, 13 de abril de 2014

FASE GESTACIONAL E BEBÊ


Cuidados não relevados.



Esta é a fase mais frágil de um ser humano e que muitas vezes pode  determinar personalidades e temperamentos, considerados estranhos à normalidade natural de uma criança, de um jovem ou de um adolescente.  São muitas as variáveis em que transtornos podem mudar o destino de uma pessoa, ainda já nesta fase;  razões que vão desde herança genética até abusos cometidos e passados despercebidos, excetos pela mente da criança, que bloqueia esta experiência, pra que ela possa se desenvolver bem.

Como já mencionado antes, em outros artigos aqui deste blog, as primeiras experiências absorvidas e sentidas por um feto ou bebê, não são nomeadas, não recebem nenhuma denominação e ficam em stand-by, suspensos, à espera de atingirem idade e entendimento suficiente para dar uma definição ou solução.  O grande problema é que, enquanto não se resolve, essa experiência fica armazenada num emocional não consciente, que cobrará insistentemente uma solução, causando em nós uma ansiedade e angústia, cuja qual nem desconfiamos sua procedência.  

Em razão disso, vários são os tipos de transtorno que podem se desencadear, não somente em razão de abuso, mas por qualquer ocorrência que tenha causado certa instabilidade, gerando medo ou insegurança no feto que, dependendo do tipo de fato ocorrido, para um feto, nem precisa ser muita coisa, dada sua enorme fragilidade e ausência ainda de discernimento.  

Transtornos de origem genética passam também por este mesmo processo, isto é, da falta de denominação de estranha sensação ou de uma possível limitação que podem estar sentindo gerando desde ansiedade até irritabilidade.  Tudo isso pra cabeça de um feto ou bebê, repito, nem precisa ser muita coisa.

Sempre recomendável, também por pediatras, que o desenvolvimento da gestação seja sempre o mais harmonioso possível, sem episódios de susto ou discussão, que podem deixar o feto apreensivo, por não saber o que acontece do lado de fora da barriga.  Mesmo que este tipo ocorrência seja, às vezes, inevitável acontecer, o que se sugere é que, ao acalmar-se do susto ou do calor de uma briga, que a mãe se recolha à um aposento da casa, acomode-se confortavelmente e comece acariciar a barriga, ao mesmo tempo que conversa com o bebê lá dentro, com o intuito de também acalmá-lo do susto recebido.   

Depois de nascidos, também, já que não podemos subestimá-los, achando que  eles possam não estar ouvindo gritos de discussões.  Não só podem estar ouvindo como sentindo o “clima” pesado ao redor, sendo o choro uma das manifestações de insegurança.  Se muitas vezes ficamos abalados emocionalmente, depois de uma discussão, que dirá o bebê, não é verdade ?  Com certeza essa atitude há de promover no feto, enorme tranquilidade, não sendo, portanto, necessário ficar aguardando denominação do fato ocorrido, apenas (e nem precisa de nome, apenas sentir) o carinhoso afago da mamãe.

 Atitudes como essas podem evitar que a criança possa à vir a ter algum tipo de transtorno (salvo os casos genéticos).  Há situações que a mente transforma um trauma em forma alternativa de vivência e que tenha prazer, para preservar o corpo que o abriga, principalmente durante a fase de bebê e infantil, vindo a “estourar” na fase jovem ou adolescente (como anorexia, bulimia, entre outros) quando a mente sugere que o corpo já tenha condições de entender e resolver.  Mas como já foi dito, esse tipo de experiência fica guardado no emocional inconsciente.  Psicanalistas podem ajudar a anular essa experiência, eliminando sua influência sobre o estado consciente.

Nós, adultos, não perdemos a mania de continuarmos pensando como adultos, negligenciando proporcionalmente, uma possível dor que uma criança possa estar sentindo, seja orgânico ou emocional e seja como for, conversar é sempre a melhor alternativa, em vês de palmadas (quando suprimimos as chances de trocarmos experiências, adquirindo mais conhecimento, tão necessário ao nosso intelecto).

Crianças, bebês, não vem com manual de instruções;  contudo, a melhor forma de os conhecermos bem e sabermos como lidar com eles e nas situações mais inusitadas ou complexas (como em transtornos) é saber ouvi-los, tanto as palavras quanto o coração e relevar isso no diálogo e na vida deles, pois assim, estaremos lhe ensinando que o respeito pode ser o melhor remédio, principalmente nas dores do “coração” e para a vida toda.

Viver bem é possível, só precisamos por esta ideia na cabeça... e nos gestos.


                                                   Amadeu Epifânio


Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !

Corrigindo Passos para um Caminho mais Seguro.


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