FETOS E
RECÉM-NASCIDOS NÃO SÃO BRINQUEDOS.
Sempre manifestei curiosidade sobre
esta síndrome, por achar que fosse algo que não pudesse ser explicado. Mas acessando o Youtube, pude observar alguns
casos, padrões, comportamentos e manifestações bem variadas. Comecei a observar bem e pude relembrar
certos hábitos que muitas pessoas tem, que produzem até vídeos e postam na internet,
por acharem engraçado e que, pela mesma razão, queiram partilhar com centenas
ou milhares de outras pessoas.
Estou falando de brincadeiras que
fazem com recém-nascidos e bebês de até 1(hum) ano de idade. Essas brincadeiras podem ocorrer de várias
maneiras, sendo a mais preferida, quando envolve animais de estimação,
geralmente cães e gatos, provocando nos bebês, expressões de susto, medo e
caretas. Podem também envolver outras
crianças, com idades pouco maiores, tipo entre 3 e 6 anos, as quais ainda não tem
discernimento para saber, o quanto brincadeiras (que objetivam os mesmos
propósitos) podem acabar provocando problemas nos bebês, por estes tentar
corresponder às brincadeiras, em sua frequência, velocidade e intensidade.
Se já quando adultos, recebemos
centenas de estímulos diários (até milhares), tentando corresponder às
demandas, em suas velocidades de respostas e intensidades, que as mesmas nos
impõe, nos deixando cansados e até estressados com a rotina, gerando para
muitas pessoas, o que elas conhecem como Síndrome de Bornout. Se para adultos já é estressante, seguir
certas rotinas repetitivas, imaginem para jovens e adolescentes, com sua rotina
escolar e universitária, ou para as mães, faxineiras, cuidadoras de idosos,
enfermeiros, médicos plantonistas, etc.
Para os bebês, que durante seus primeiros
meses de vida, enfrentam uma rotina, que vai desde a alimentação, higiene,
sensações diversas, incômodos diversos,
como mosquitos, frio sem proteção adequada ou calor com cobertas e
roupas quentes, frustrações por não ter o que quer ou por não saber se expressar
para pedir ou negar, ter que aguentar ou suportar, situações que ultrapassam
sua frágil tolerância de seus sentidos de percepção, não é pra qualquer um.
Juntando tudo isso, não é difícil um
bebê não ter paz, seja para ter uma noite de sono tranquila ou poder gozar de
um gostoso leite materno, usufruindo também do aconchego do afago e calor do
corpo da mãe. Já mencionei em diversos
artigos que, da formação fetal aos 3 anos de idade, é preciso ter o máximo de
atenção para com os bebês, para que não tenham algum tipo de transtorno
psiquiátrico.
Já que entramos nesse tema, porque não
falar da Síndrome de Tourett, cujo qual é resultado de muitos estímulos
recebidos em curto espaço de tempo, em próprio ambiente ou de terceiros (casa
de parentes), onde o bebê passa por situações de sustos, brincadeiras sem
limites, advindo de outras crianças e dividir atração com animais de estimação,
onde o bebê tenta, à todo custo, acompanhar as brincadeiras, tendo seu
inconsciente que intervir, para gravar e guardar certas sensações, as quais,
sem que tenha passado percebido pelos pais, passado por acúmulo de estresse. Tenho
dito em vários vídeos, que devemos nos atentar para as percepções dos pequenos
e aprender à nos ajoelhar para entendê-los.
Nesses casos, o inconsciente, em vez
de gravar o estresse, ele grava tudo pelo qual a criança foi obrigado à passar
durante o dia ou, durante as primeiras semanas ou meses de vida, quando a rotina
do ambiente em que vive, costuma manter-se, dado os hábitos costumeiros. O resultado, para muitas dessas crianças, não
é outro senão, adquirir como processo consequente, a síndrome de Tourett, que
nada mais é do que a repetitividade e tentativas de corresponder aos diversos
estímulos recebidos, em espaço curto de tempo.
Como sofremos, mais por não saber, do que pelo problema, devemos tratar,
primeiro levantando os hábitos familiares e depois, comunicando à criança com a
síndrome, as prováveis causas, dela estar passando por estes sintomas.
O estresse dos bebês, à partir de 1 (hum) ano, compreende:
ü Perda
involuntária de movimentos e de manifestações vocais e corporais;
ü Combinação
de Estímulos provenientes de adultos, crianças e animais de estimação. Entre alguns estímulos estão o susto e
tentativa de corresponder aos movimentos, caretas e brincadeiras dos animais e
de outras crianças maiores. Nosso
inconsciente, além disso, está fazendo o famoso “Sorria, você está sendo
gravado”, com tudo que disser respeito ao momento da criança, durante o tempo
que está sendo submetida ao estresse.
“Eduquem
os adultos, para que não seja necessário punir as crianças.” (Prof. Amadeu
Epifânio)
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