Projeto VIVA +

sábado, 29 de fevereiro de 2020

SENHOR NOSSO PAI !



AJUDE-ME À SALVAR MAIS UM !



Uma das cenas que mais me impressionou neste filme “Até o último homem”, foi quando este capitão (após terem sido expulsos do monte em que deveriam conquistar), se aproximou do soldado que havia salvado a vida de quase cem homens feridos e deixados pra morrer naquele monte: “As pessoas (os demais soldados), não acreditam tanto, no que você acredita.  Mas eles acreditam muito, no quanto você acredita e eles querem compartilhar disso e não vão subir de novo, se você não for com eles”.

Muitas vezes a “quantidade” é mais importante do que a forma que se crê. Foi por causa do tamanho da fé, dos profetas do antigo testamento, que eles puderam realizar seus prodígios (e não apenas porque foram escolhidos por Deus).  Se foram escolhidos, foi por depender mais, de sua fé, do que do quanto de habilidades pudessem ter.  Uma pessoa pode até não crer em Deus mas, se ele crer num ideal de caridade e acolhimento, então estará, da mesma forma, sendo assistido por Deus, em suas ações.

Diante de um momento apocalíptico (o qual já se iniciou), nos vemos na mesma missão do soldado Doss, em tentar resgatar o quanto for possível, da escuridão do abismo em que estamos, sem crença alguma e perdido entre muitos que estão presos aos bens deste mundo, em vez de almejar fazer parte (um dia), de uma morada única e perfeita, para todos.

Bastou que apenas um homem mostrasse a grandeza de sua fé, através de suas ações (em vez de apenas se exibir), para que contagiasse todos os soldados, com a mesma confiança, como se fosse o exército de Israel sob o comando e proteção de Deus.  Muitos apenas se exibem, andando nas ruas com terço nas mãos, mas negligentes à necessidades dos que vivem nas ruas ou, de gestos de caridade e acolhimento, em momentos que se faz necessário, com algum irmão semelhante.

A Fé não é algo para ser exibida, mas para ser demonstrada.  Mais e mais, Deus precisa de nós, mas só ouviremos seu chamado, se a nossa fé estiver em mesma frequência, pois que, do contrário, seremos seres inúteis, sendo preciso reencarnar outras vezes, até que entenda a necessidade da assistência ao próximo, da forma que nos for possível, visto que Deus não nos impõe fardos que não possamos suportar, de forma que não há “desculpas” para não fazer o que nos foi confiado.

A batalha é dura, a legião dos que não se importa é grande, embora diante da tribulação, não deixarão de rogar à Deus ou aos seus santos.  Preferirão e esperarão que sejam resgatados, por um Deus que nunca “viram”, à dar as mãos para serem salvos por outros homens e, caso consigam, ainda sim não atribuirão sua salvação à Deus, rejeitando-o por não O conhecer.  Deus conhece seus corações, melhor do que nós, razão pela qual, não nos cabe fazer julgamentos de quem quer que seja, cabendo-nos apenas, a obediência à Deus.

Há muitas passagens no Evangelho, que retratam a chegada do apocalipse, bem como a forma de como devemos nos preparar para os eventos que chegarem e os demais que se seguirão, em progressão de sofrimento, dor e de perdas, tanto materiais quanto de entes, de formas diversas.  A hora do julgamento se aproxima e uma vez deixado este mundo, de nada adiantará rezar para quem quer que seja, pois que o nosso destino já estará definido.

Começai  por abandonar o supérfluo e se apegar ao que é preciso, como a família, pois que, de nada adiantará o cargo que ocupa ou o prestígio que se vale, quando deixarmos este mundo, sendo  apenas relevados os sentimentos que cultivamos no coração e da seleção de pessoas que fizeste em suas vidas, tendo como critérios, tais prerrogativas.  Não existe inferno, exceto o que nós mesmos criamos com nossas ações, conceitos e apegos materiais.

Enquanto aqui estivermos, ainda há tempo de mudar e nos apegarmos à Deus e fazer o que é preciso (que todos nós sabemos).  Aí teremos uma chance.  Nunca se esqueçam que, não somos um corpo com espírito, mas um espírito que habita o corpo, como inquilino que ocupa provisoriamente um “imóvel” e sobre o qual deve preservar (não para devolver) mas, para podermos usar em pró dos compromissos e propósitos que assumimos antes de encarnarmos (ou nascermos, se preferir).  Ainda que não lembremos, Deus nos coloca diante de nós, à fim de cumpri-lo fielmente.   Aprendei a doutrina espírita, para ajudá-los à mantê-se no caminho que se comprometeram e, só irão embora, depois de consumá-lo.


Ninguém salva-se à si mesmo, sem que consiga converter o pensamento errado ou distorcido daqueles com quem partilhou, enquanto encarnado.  Apenas fazer o que é certo, já serve de referência (como uma luz no fim do túnel), para os que estão perdidos.


Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Autodidata.

               

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