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segunda-feira, 22 de maio de 2017

GUERRA COM CRIANÇAS !

O HOMEM - A ARMA MAIS LETAL DA GUERRA.



Para que haja guerra não é preciso que líderes mande nos matar uns aos outros, basta que cada um sinta-se “livre” para liberar todos seus traumas, revoltas, sentimentos hostis de uma vingança infantil. Isso mesmo, somos marionetes do desejo infantil, que muitas vezes não se resume apenas em querer um brinquedo. Tudo que consideramos injustos e que nos fez sofrer “lá atrás”, não ficou perdido quando tivemos um sorriso, ficou gravado e guardado, como um disco rígido, como uma arma pronta pra ser usada.

Quando nos tornamos adulto, podemos ter deixado apenas a criança física para trás, mas o que ficou gravado não se perdeu. Ou seja, o desejo inocente da criança de revidar tudo que lhe fizeram, permanece.

Não são as armas que matam, na guerra, são os homens, somos nós, quando damos àquela criança, todo poder e liberdade de fazer o que sempre quis e que na guerra tem a sua chance. Quando isso acontece, tudo que somos não tem mais, a menor importância, porque a criança agirá sozinha, livre, sem freio, motivada ainda por centenas de outras “crianças” com propósitos iguais.

Soldados não estão na guerra lutando por seu País ou por uma causa (isso é o que os fazem pensar e acreditar). Soldados estão na guerra, liberando seus traumas, usando os adversários como personagens dos que lhes fizeram mal algum dia, de alguma forma. Todos nós fazemos o que fazemos, sob a falsa crença de acreditar estarmos no controle, de que somos nós que desejamos e fazemos. Que somos nós que matamos, por razões que julgamos e juramos serem ser certas.

Se cada homem, se cada pessoa que se alista, soubesse que uma guerra teria o risco iminente de acontecer e estando todos eles sob sua consciência e sem traumas, sem a sua criança querendo a inocente vingança, todos largariam suas armas, abandonariam seus tanques e seus jatos, seu lançador de mísseis e seus fuzis, porque saberiam que estariam sendo “usados” por um propósito absurdo, para entrar numa briga que não é sua. Se os líderes não se entendam, que eles mesmos vão pra rua brigar e resolver suas diferenças.

É sempre mais fácil decidir por uma guerra, quando se tem nas mãos um arsenal em seu favor (acreditando ser maior que o do outro). Mas este arsenal humano é na verdade, um monte de crianças que desejaram, um dia, fazer com “o outro” o mesmo que lhe fizeram. Não estão na guerra pra defender seus líderes e sua causa estúpida. E olha que não são poucos a esnobar com arrogância, que estão fazendo o que querem.

Vivemos para proteger nossos medos e tudo faremos para proteger os nossos. Damos o boi pra não entrar numa guerra, nos esquecendo que já juntamos uma boiada pra ficar nela, não por ideais (porque não somos nós), mas para satisfazer “vontades” que nem sabíamos que existia e que nós, nos tornamos a maior de todas as armas, mais letal que qualquer bomba atômica, porque ela precisa de mim para acioná-la. Só que não serei eu à fazer isso, mas outra pessoa dentro de mim, porque “ela” não mede consequência nem pressente perigo”, simplesmente faz.

Não permita que use vocês, não permita não ser você.

Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Auto-Didata

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Por um Caminho (e um mundo) + Seguro. (para todos nós).

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