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sexta-feira, 26 de julho de 2013

QUAL A “QUIMICA” QUE APROXIMA O JOVEM DA DROGA ?



Esta, verdadeiramente, é uma pergunta que ninguém faz pra si, dada a preocupação da grande maioria, em pensar somente no depois que as coisas acontecem, depois que já experimentou e tornou-se dependente; mas nunca antes, para prevenir os filhos, não com palavras, mas com atitudes, porque é isso que os jovens tanto anseiam ver nos adultos, ou seja, exemplo e referência.

Aproveitamos sempre o “gancho” dos inconformados, políticos, prefeitos, entre outros, para descarregar nossa revolta, por não conseguir ver alguma luz no fim do túnel, quanto à por um fim nas drogas e traficantes; mas não pegamos carona no trem da prevenção, porque os trens vão todos numa só direção e já estão abarrotados, quanto à acreditar na inocente pretensão da força de vontade dos jovens, tanto para experimentar (dizer não) quanto para deixar a dependência.

O problema é que as drogas continuam sendo procuradas e não estou falando de usuários e sim dos que à experimentam pela primeira vês.  Acham realmente que todos esses futuros dependentes experimentam por livre vontade ou curiosidade ?  (como se não soubessem, no “dia depois de amanhã”, como vão estar).

Porque então à cada dia, mais e mais jovens entram para o club dos dependentes químicos ?  O que realmente acontece para fazê-los experimentar algum tipo de droga ?  Jovens vivenciam inúmeras experiências, porque estão sempre descobrindo coisas novas, que acaba afastando-os do convívio familiar e também do interesse pelos estudos.  Entre essas experiências está a falta de preparo e de tolerância para lidar com os problemas em geral.

Essa falta de tolerância é gerada pela falta de entendimento e discernimento, já desde a fase infantil e que vai se arrastando até a juventude.  São vários os fatores que deixa as crianças confusas e que os pais não às fazem entender de forma clara e educativa, apenas com negativas ou respostas evasivas.  Existem traumas que as crianças adquirem na infância ou quando ainda bebês e cujo comportamento diferenciado leva tempo para os pais entender que se trata de um problema psicológico e não de birra ou frescura de criança.

Quando nossos filhos vão para a escola, eles convivem com vários outros alunos, onde ali existem inúmeras formas de se educar e de ser família e estes padrões serão involuntariamente comparados, pelos filhos, com a nossa forma de educar e de ser família e, se houver diferenças (e sempre existirão), elas devem ser ouvidas e sanadas, respeitando a idade e o grau de entendimento do filho e orientá-los que além da questão financeira, existe ainda a questão da “cultura”, quando tem famílias que educa, enquanto outras, apenas cuida.

Quanto mais deficitária for a educação e instrução dos filhos, mais falta fará no dia a dia deles, quanto à saber lidar com as adversidades, conflitos e as diferenças, bem como entender os sentimentos resultantes e querer sufocá-los o mais rápido possível.  É um jovem que estará sempre na condição de refém, sempre se defendendo quando poderia ser são, produtivo e emocionalmente estável. 

Filhos passam por 5 (cinco) estágios (antes da fase adulta), ou seja: intrauterina, bebês, infância, juventude e adolescência.  Cada fase dessas, serve de alicerce para a próxima e a deficiência afetiva, educacional e cultural em cada uma, prejudica e muito, a próxima.  A primeira, segunda e terceira fase, depende exclusivamente dos pais e família, para formar. 

Já a quarta e quinta fase, dependendo, pode ser tanto uma continuidade saudável e harmoniosa, quanto um resultado falho e desastroso das fases anteriores, como jovens que praticam Bullying; não partilham muito da convivência familiar; se envolvem com companhias erradas, quando não consomem álcool, drogas ou furtam para financiar os vícios.

Seja qual for a fase que os filhos tiverem, se estiverem com sérios problemas de comportamento ou temperamento, sempre se pode mudar, mas irá requerer dos pais muita determinação, pois que os filhos já conceituaram como sendo impossível a convivência em família e caberá aos pais agora, provar e CONVENCER o filho, que ainda é possível.  Peça perdão, prometa mudar e CUMPRA, do contrário perderá o pouco da confiança que seu filho tinha em você.  Porque uma coisa é certa:  Se falhar, dificilmente ele dará outra chance.   

Está em suas mãos, pais, decidir em que estágio vocês vão resolver trabalhar, para tentar garantir um futuro mais seguro para os filhos.  A concorrência é acirrada, porque há um monte de atrativos lá fora (além das drogas) puxando seu filho para longe de vocês e não será só com palavras que vocês o manterão próximos.  Lembrem-se disso e boa sorte.

Somos pelo o que somos.

                                                                    Amadeu Epifânio


Projeto Conscientizar – Viver bem é Possível !


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