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quarta-feira, 3 de julho de 2013

Bulimia

BULIMIA – IMAGEM (CONFUSA) DO ESPELHO DA ALMA.


Olá, mais uma vês aqui, falamos de respostas da mente, que não expressam o nosso anseio de felicidade ou de bem estar.  Pelo contrário, traduzem um panorama de insegurança e ansiedade, quanto à ver e desejar uma imagem em si mesmo, que traduz apenas o reflexo de uma expectativa criada à partir de uma conveniência psicológica.

Trazemos conosco, desde criança uma bagagem de experiências vivenciadas, onde uma parte delas (senão todas) vivem borbulhando lá do inconsciente, como fatos que tornaram-se referencial de eventos futuros (como mecanismo de defesa), para suprimir repetições de eventos que nos causam dor.  Como a dor (de referência) já ocorreu, em decorrência de um evento desagradável, ambos ficaram guardados, isto é, dor e evento, porém, de forma inconsciente.  E poderiam ficar lá guardados para o resto da vida, se eventos de mesma natureza não mais ocorressem. 

Mas infelizmente não é assim que acontece, porque a nossa mente trabalha por método associativo, quando se trata de resgatar memórias antigas.   Experiências que tivemos quando criança normalmente se manifesta na fase adolescente;  é quando a mente entende que já é hora de resolver o que ficou para trás.  Mas nem sempre é o que acontece, porque tudo se mistura agora, isto é, vida presente com memórias do passado.

De tudo que foi misturado no “liquidificador” do(a) adolescente, saiu este resultado amargo, contínuo e sem freio, simplesmente porque envolve prazer no momento da atitude, ainda que carregado de culpa depois.  Como se trata de um prazer negativo, que leva à sentimentos de culpa (embora não consiga parar), acaba perdendo a vontade de tratar-se, por achar que ninguém mais haverá de querê-la(o) desta forma.
Não é difícil pressupor que exista uma baixa autoestima interferindo na tentativa de curar-se e, portanto, recomendável investigar possível causa de uma possível baixa estima e assim eliminar mais um obstáculo na difícil tarefa de reencontrar a paz.

É preciso resgatar também o gosto de fazer coisas com prazer e pelo prazer, isso fará com que parte da energia centrada no problema, começa a ser distribuída para outras atividades. Resgate da vida dele(a), momentos e conquistas que causaram prazer, contentamento ou orgulho;  enfim, fatos positivos que foram importantes e marcantes.

Caso não tenha, não importa, criam-se novos focos que envolva prazer, mesmo vivendo este calvário.  É preciso oferecer à mente uma nova atividade prazerosa, para que aos poucos vá diminuindo o desejo (inconsciente) pela bulimia e redirecionando a energia interior (que todos nós temos) para a nova atividade.  Os resultados positivos esperados, ocorrerão de forma inconsciente e também gradativa.  É uma batalha travada internamente, com repercuções externas, muitas vezes dolorosas.  Mas não se deve esmorecer.

Veja, não é a atividade que importa e sim a sensação agradável, prazerosa e positiva que ela gera para o portador do transtorno.  É isso que a(o) ajudará.  A mente trabalha com formas de prazer para conter nossas dores e desconfortos emocionais.  Imprudente é ficar forçando a barra, pois a bulimia está mais por impulso involuntário do que pra atitude consciente.

É sempre prudente ter atividades que envolvam prazer, porque a mente só nos oferece aquilo que já temos, ou seja, ela não cria soluções do nada.  Fazer atividades que envolva prazer, contribui para a manutenção do nosso bem estar. 
Procure ajuda médica, pois o tratamento e a medicação será de grande ajuda no processo de cura.  Fale também com Deus, se apresente à Êle, converse, exponha o problema, que ele Te ajudará.  Creia, partilha e confia.

Amadeu Epifânio

Projeto Conscientizar – Somos pelo o que somos.

Viver bem é Possível !

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