BULIMIA
– IMAGEM (CONFUSA) DO ESPELHO DA ALMA.
Olá, mais uma vês aqui, falamos de
respostas da mente, que não expressam o nosso anseio de felicidade ou de bem
estar. Pelo contrário, traduzem um
panorama de insegurança e ansiedade, quanto à ver e desejar uma imagem em si
mesmo, que traduz apenas o reflexo de uma expectativa criada à partir de uma
conveniência psicológica.
Trazemos conosco, desde criança uma
bagagem de experiências vivenciadas, onde uma parte delas (senão todas) vivem
borbulhando lá do inconsciente, como fatos que tornaram-se referencial de
eventos futuros (como mecanismo de defesa), para suprimir repetições de eventos
que nos causam dor. Como a dor (de
referência) já ocorreu, em decorrência de um evento desagradável, ambos ficaram
guardados, isto é, dor e evento, porém, de forma inconsciente. E poderiam ficar lá guardados para o resto da
vida, se eventos de mesma natureza não mais ocorressem.
Mas infelizmente não é assim que
acontece, porque a nossa mente trabalha por método associativo, quando se trata
de resgatar memórias antigas. Experiências que tivemos quando criança
normalmente se manifesta na fase adolescente; é quando a mente entende que já é hora de
resolver o que ficou para trás. Mas nem
sempre é o que acontece, porque tudo se mistura agora, isto é, vida presente
com memórias do passado.
De tudo que foi misturado no
“liquidificador” do(a) adolescente, saiu este resultado amargo, contínuo e sem
freio, simplesmente porque envolve prazer no momento da atitude, ainda que
carregado de culpa depois. Como se trata
de um prazer negativo, que leva à sentimentos de culpa (embora não consiga
parar), acaba perdendo a vontade de tratar-se, por achar que ninguém mais
haverá de querê-la(o) desta forma.
Não é difícil pressupor que exista uma
baixa autoestima interferindo na tentativa de curar-se e, portanto,
recomendável investigar possível causa de uma possível baixa estima e assim
eliminar mais um obstáculo na difícil tarefa de reencontrar a paz.
É preciso resgatar também o gosto de
fazer coisas com prazer e pelo prazer, isso fará com que parte da energia centrada
no problema, começa a ser distribuída para outras atividades. Resgate da vida
dele(a), momentos e conquistas que causaram prazer, contentamento ou orgulho; enfim, fatos positivos que foram importantes e
marcantes.
Caso não tenha, não importa, criam-se
novos focos que envolva prazer, mesmo vivendo este calvário. É preciso oferecer à mente uma nova atividade
prazerosa, para que aos poucos vá diminuindo o desejo (inconsciente) pela
bulimia e redirecionando a energia interior (que todos nós temos) para a nova
atividade. Os resultados positivos
esperados, ocorrerão de forma inconsciente e também gradativa. É uma batalha travada internamente, com
repercuções externas, muitas vezes dolorosas.
Mas não se deve esmorecer.
Veja, não é a atividade que importa e
sim a sensação agradável, prazerosa e positiva que ela gera para o portador do
transtorno. É isso que a(o) ajudará. A mente trabalha com formas de prazer para
conter nossas dores e desconfortos emocionais.
Imprudente é ficar forçando a barra, pois a bulimia está mais por
impulso involuntário do que pra atitude consciente.
É sempre prudente ter atividades que
envolvam prazer, porque a mente só nos oferece aquilo que já temos, ou seja,
ela não cria soluções do nada. Fazer
atividades que envolva prazer, contribui para a manutenção do nosso bem estar.
Procure ajuda médica, pois o tratamento
e a medicação será de grande ajuda no processo de cura. Fale também com Deus, se apresente à Êle, converse,
exponha o problema, que ele Te ajudará. Creia,
partilha e confia.
Amadeu Epifânio
Projeto Conscientizar – Somos pelo o que
somos.
Viver bem é Possível !
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