MAS PODEM SER EXTINTOS !!
Não se trata apenas, deixar de lado
as marcas deixadas, mas saber lidar com as limitações impostas pelo trauma. Sempre digo aqui que, não sofremos por ter
"problemas" (diversos), mas por não entendê-los. Deve-se à todo custo, buscar a compreensão dos
fatos que nos atormenta e nos limita, em vez de ficarmos passivos, achando que
estamos acorrentado à uma corrente invisível. Deve-se em primeiro lugar,
registrar tudo que acontece consigo, anotar em um caderno só pra isso, por um
tempo mínimo, entre 3 a 6 meses.
Faça uma cronologia dos fatos e tudo
que transcorrer deles. Em segundo, leia
e releia até que comece à fazer sentido pra você. Por método de associação inconsciente, os
fatos registrados, nos leva à lembrar de eventos, até então bloqueados na
memória. Anote-os também no mesmo caderno. Quanto mais lembranças reunir, mais
tomará conhecimento do que o(a) atormenta ou limita-o(a). Isto feito, os
sintomas começarão à vir com menos intensidade e até com menos frequência.
Tenha em mente que não há pressa em
se levantar fatos, porque eles não virão à tona, sob pressão, é preciso ficar
relaxado. As dúvidas que forem
surgindo, anote-as para fazer à algum terapeuta (se necessário), para
identificar alguma possível "peça" que não esteja se encaixando. O terapeuta não dirá à você, mas o ajudará à
lembrar-se.
É importante que saiba que, seja qual
for o evento que gerou seu transtorno, não se trata de evento traumático severo
ou terrível. Isso porque, primeiro, quem
passa pela situação é a sua criança, que poderia estar ainda, no ventre materno
ou estar com até 3 anos de idade. É sempre o fato de não entendermos o que se
passa, que nos deixa perturbados e, para uma criança, isso é ainda pior. Compreendem ?
Portanto, quando investigamos nossos
sintomas, o estamos fazendo, para entender o que passamos, quando criança. Nossa fase adulta acaba sendo um amplificador
de emoções, isto é, o que sofremos quando temos sintomas e crises, estamos na
verdade, revivendo um momento perturbador de nossa infância, mais nada.
Portanto, em vez de ficar passivo, aproveite para registrar o que se passa,
para depois entender. Dessa forma, as
crises não pegarão mais você, se surpresa.
Tenha os pensamentos negativos, como
um termômetro de desempenho de sua investigação, à fim de saber se está indo
bem ou não. Sem pressa e sem estresse,
melhor devagar e sempre, do que sempre devagar (ou parado rsr). Se a vida fosse perfeita, não aprenderíamos
nada e continuaríamos insatisfeitos. Com
a vida nos desafiando o tempo todo, temos a percepção de estar vivos e (me
perdoe os defensores dos animais), matando um leão por dia.
Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista
Auto-didata.
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