Projeto VIVA +

sábado, 1 de outubro de 2016

DEPRESSÃO !

UM VÍRUS ATRAPALHANDO NOSSA VIDA.



Sentimentos de Tristeza / Irritabilidade, Aflição, Medos  
Receios infundados, Perda de prazer, Angústia  
Pessimismo, Desesperança, Sentimentos de culpa,
Perda de esperança / Alteração de peso e humor 
Pensamentos de morte, etc.


Estes são alguns dos sintomas atribuídos à depressão. De fato à outros de maior ou menor grau de intensidade.  Gostaria de chamá-los à atenção para um fato que já devem ter percebido.  Estes e outros sintomas não citados, convergem para uma característica comum à todos, tanto diretamente como decorrentes.  São sintomas gerados à partir de um fato de natureza depreciativa, escondido em algum lugar dentro de nós, desencadeando uma série de pensamentos negativos e autodestrutivos.

Como no título, o fator depreciativo (quem sabe não esteja aí a origem do termo depressão), é responsável por alterar toda nossa forma de penamento, em vários pontos da nossa vida e está se portando como um vírus, isto é, não é doença palpável (que se possa ver), mas que causa enorme estrago na vida de uma pessoa, tal como acontece em nosso computador, deixando-os quase ou totalmente inoperantes.   Tal característica depreciativa nasceu bem antes de adquirirmos nossa depressão. 

Ela foi gerada à partir de um episódio ocorrido muito precocemente, através de palavras ofensivas e de natureza depreciativa, dirigidas á uma criança com idade média entre 2 a 3 anos (idade limite para se constituir alguma forma de transtorno psiquiátrico).  Quando uma criança nesta idade ouve de uma pessoa que ela gosta muito ou mesmo idolatra, palavras depreciativas, cria-se uma sequência de sentimentos que ela mesmo não consegue discernir nem entender, em razão da mente não ter ainda "cadastrado" (nomeado)  dentro dela. Uma sequência de sentimentos que começa com frustração, desestabilidade emocional, perda de confiança, até atingir uma forte decepção (sem também conseguir descrever tal sentimento).

Entenda, à príncípio são situações corriqueiras, do cotidiano mas, que podem ganhar status psicológico, se obedecidas certas condições, como idade da criança, seu grau de maturidade cognitiva e ambiente (vivência) e que ela está inserida.  Essas circunstâncias pode mudar o destino de uma pessoa.  Toda forma de transtorno se reflete numa idade (ou fase) específica da criança, em que se constitui o transtorno na sua vida, que pode ir desde a fase gestacional até os 3 anos, aproximadamente.

Uma coisa que sempre digo em meus artigos é que não podemos lidar com crianças se não nos ajoelhamos para entendê-las.  Não podemos pensar em criança tendo visão de adulto, ou não atingiremos discernimento suficiente para entender à realidade delas.  Quando recebemos de uma pessoa querida uma ofensa depreciativa, atingimos um grau elevado de perplexidade, suficiente para o inconsciente gravar a "sensação" que vivenciamos (e não o episódio), para oportunamente nos fazer lembrar como um alerta, para nos avisar que existem "pendências" à serem resolvidas.  Por essa razão o inconsciente faz uma tentativa de comunicação já na infância ou juventude, cujo sintomas, como se espera, não são reconhecidos pelos pais e não aparecem em exames clínicos.

Uma pessoa com Depressão sente uma série de sentimentos, os quais não consegue descrevê-los com prescisão, para que o médico possa ter uma referência palpável e suficiente, para prescrever uma medicação que possa conter o avanço dessas sensações negativas.  O resultado é uma prescrição ineficiente que gera, mais efeitos colaterais que positivos (salvo excessões).  Estas sensações (de natureza involuntária), resultantes de um reflexo psicológico do passado (até então não identificado), é que está sendo responsável por uma série de transtornos (no sentido único da palavra) na vida de seus portadores.

Não carece descobrir, no entanto, culpados e autores, pois o que gera depressão são circunstâncias, que precisam agora serem bastante refletidos, para que os efeitos se torne banalizados e perca toda força, que leva os depressivos, do auto flagelo ao pensamento suicida, até então por não conseguirem entender a própria realidade, que dirá a origem de todo seu sofrimento.

Uma palavra ofensiva (mesmo sem intenção) dita de forma "inadequada", à uma criança de discernimento ainda muito limitado, pode causar sérios problemas na sua fase adulta. 

Professor Amadeu Epifânio
Psicanalista / Pesquisador

             

Corrigindo Passos para um Caminho + Seguro. 

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