VENÇA-TE À TI MESMO. (Renné Descartes)
Eis o maior desafio do ser humano nesta última década. O ser humano pensa...pensa...pensa, mas nunca
sai do lugar, da sua zona de conforto, porque tem medo de dar o próximo passo,
no desconhecido, em lugares e momentos que o apavoram, por nunca ter estado lá.
Já mencionei em outros artigos que,
vivemos para alimentar e proteger nossos maiores medos, 99% deles inconscientes,
enquanto apenas 1%, são palpáveis ou coincidem com o medo inconsciente.
O medo impressiona, quando não aprisiona, mas
que nem mesmo assim impede as pessoas de se atirar ao desconhecido, como por
exemplo, beber sem conhecer sua (in)tolerância alcoólica e o mal que ela pode
causar, sempre achando que os males só acontece com os outros (até descobrir
que atingiu a compulsão).
À propósito, uma pergunta: Você
pode dizer que conhece seus limites ?
Sério ? Senão vejamos.
Qual a sua tolerância para dores ? dor de dente, enxaqueca, cólicas...
Qual sua tolerância para tristezas ? Um ente contaminado...
Como lida com preocupações ? Filhos que não dão notícias, covid-19...
Como lida com provocações ? Raciais, políticas, esportivas, religiosas...
Como lida com sofrimento ? Alguém que já se foi pelo vírus...
Como lida com a angústia ? Notícia que não chegam, notícia ruim...
Como encara as perdas ? Materiais, pessoais, rompimentos...
Qual sua tolerância alcoólica ? É + curioso que cuidadoso ?
Qual sua tolerância para tristezas ? Um ente contaminado...
Como lida com preocupações ? Filhos que não dão notícias, covid-19...
Como lida com provocações ? Raciais, políticas, esportivas, religiosas...
Como lida com sofrimento ? Alguém que já se foi pelo vírus...
Como lida com a angústia ? Notícia que não chegam, notícia ruim...
Como encara as perdas ? Materiais, pessoais, rompimentos...
Qual sua tolerância alcoólica ? É + curioso que cuidadoso ?
Em razão desses fatores, vamos encontrar muitas
pessoas angustiadas, desesperadas, sem foco, agressivas, depressivas, violentas,
homicidas, sem perspectivas, sem moral nem ética, tirando a própria
vida e à dos outros (quando se matam depois de matar). Cada vez mais, estão matando por razões
banais e a vida valendo cada vez menos.
Isso porque o ser humano está mais, reagindo que agindo, está pensando
cada vez menos e tomando atitudes impulsivas com maior frequência, por
considerar que sejam respostas rápidas e eficazes ao problema pelo qual passa. O remorso e o arrependimento vem depois.
Livre arbítrio (para os que conhece) nos permite
escolher apenas a direção, o caminho é consequente. Por mais que saibamos as consequências, ainda
sim muitos se atiram (como pessoas que não respeitam o isolamento e quarentena)
acreditando que nunca serão contaminados. Sem contar que existe a consequência da consequência, isto é, pessoas
que contraíram o vírus e sem saber (durante o período de encubação), acabam
passando para outras pessoas e até para os familiares.
Podemos sempre, escolher outra direção, mas
levaremos conosco (espiritualmente) as consequências dos nossos atos. Estamos neste mundo para a nossa evolução, para
sair da nossa estagnação cultural, interrompida em razão de uma grande maioria
que pensam diferente e errado (feito uma correnteza) cuja força parece ser
difícil de conter. Isso porque não estabelecemos
nossas metas e propósitos, para fugir dessa correnteza e nortear nossa vida e
das pessoas que amamos.
Se quiser ter
moral para ensinar, precisa estar um passo à frente. Por essa razão (para alcançar um estágio que o
permita transmitir ensinamentos e ser ouvidos), estude, pesquise, explore sua
criatividade, conheça, se informe, se oriente, conheça à si próprio, seus
limites, saiba o que acontece no mundo e até, dentro da sua casa e com seus
filhos.
Todo esse estudo eleva o entendimento de si
próprio, facilita a compreensão dos fatos, contribui para o discernimento da
vida, facilitando sua interação. Pensemos
numa coisa: Qual a origem dos nossos
conflitos ? Está na concepção que eu
faço dos problemas e da minha inabilidade em resolvê-los. Devemos “quebrar”, fracionar, lapidar os
problemas, para que perca sua força e o impressionismo e possa ser
resolvido.
Problemas são como diamantes
brutos e só terão valor de aprendizado, quando aprendermos à lapidá-los. Não ocorrendo isso, afetará nossos
conceitos. Se persistir em não resolver,
afetará nosso temperamento (mudando nosso humor habitual). Persistindo, afeta a personalidade, sendo bem
mais difícil reverter a visão pessimista e derrotista que passamos
à ter, tornando-nos vulneráveis ao álcool, drogas, depressão, isolamento e até
suicídio.
A vida é uma grande sala de aula, cada pessoa nos
impõe uma disciplina, a vida nos dá os testes e, se não conseguimos uma boa “nota”,
viveremos reprovados e forçados à repetir tudo outraves.
É o que você quer ? Vencer à ti mesmo, é auto-conhecimento.
Professor Amadeu Epifânio
Pesquisador/Psicanalista Autodidata
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